San Valentino, o Dia dos Namorados na Itália

 

Como em muitos outros países do mundo, o Dia dos Namorados aqui na Italia é celebrado no dia 14 de fevereiro.

Existe mais de uma versão sobre a origem da festa dos apaixonados. Do ponto de vista histórico,é uma iniciativa da Igreja Católica, que tentou  cristianizar o rito da fertilidade,  uma festa pagã chamada  Lupercália, que acontecia na Roma antiga no mês de fevereiro e era dedicada ao deus da fertilidade Luperco e interrompidos a mando do Papa Gelásio I em 496 dC. Eles eram celebrados em 15 de fevereiro e consistiam em celebrações selvagens, que contrastavam com a ideia de amor cristão. O Papa Gelásio, depois de pôr fim às celebrações blasfemas, decidiu adiar a data  para 14 de fevereiro, consagrando o Dia dos Namorados como protetor dos amantes.O Pontífice substituiu esta tradição pagã por uma festa religiosa dedicada ao amor romântico, de acordo com a moral cristã. E ele a vinculou ao culto de São Valentim, que foi decapitado em 347, precisamente em 14 de fevereiro.

San Valentino nasceu em Terni, na Itália e, segundo uma lenda, ele fez dois amantes fazerem as pazes depois de chamar um bando de pombos ao redor do casal. Segundo outra lenda, ele doou o dote a uma menina pobre para permitir que ela se casasse. De qualquer forma, o Dia dos Namorados é considerado o santo padroeiro desta festa e comemorado no mundo há muitos séculos.

 

E para não passar em branco essa data tão especial, condivido algumas imagens que conotam amor,  romance e ternura:

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Cópia romana de Amore Psique, exposta no museu Uffizi de Florença. Existe uma célebre escultura, realizada por Canova, que popularizou o mito de Eros e Psique e está conservada no museu do Louvre de Paris

Amor e Psique – uma lenda da mitologia greco-romana que retrata esse nobre sentimento. Amor (ou Eros, é conhecido na mitologia grega como  Cupido),  é filho de Afrodite, deusa do amor e da beleza e Psique, uma das 3 filhas de um rei, é uma lindíssima mortal. A vingativa Afrodite (ou Venus), invejosa pela beleza da jovem, armou um plano  e pediu ao próprio filho Eros que o executasse,  lançando uma de suas flechas e  fazendo ela se apaixonar por um monstro horrível.  Eros aceitou, mas, quando se aproximou da moça, ficou tão encantado com sua beleza que se distraiu a ponto de uma de suas flechas o acertar, fazendo-o apaixonar-se perdidamente por Psique, que em grego significa alma.
Para viver seu amor “mortal” sem que sua mãe soubesse, Eros levou Psiquê para  um palácio, sem revelar a sua identidade. Durante as noites,  o Cupido ia se encontrar com Psique, mas sem nunca mostrar o rosto, e os dois viviam momentos intensos de paixão. A jovem princesa havia aceitado o acordo, mas,  como era muito curiosa, e instigada por suas irmãs, queria ver o rosto de seu amado. Ela  esperou que Cupido dormisse e  se aproximou dele com uma vela. Ela ficou tão extasiada com a beleza do marido que se distraiu e deixou cair acidentalmente uma gota de cera no corpo de Cupido, que acordou e fugiu raivoso. Para conseguir ficar com Cupido Psique precisou superar várias provas e  acabou sendo perdoada por Eros, que também estava sofrendo com a sua ausência.  A partir desse momento os dois  nunca mais se separaram. O mito de Eros e Psiquê retrata a união entre o amor e a alma. É uma tema retirado da fábula mitológica do escritor Apuleio, do século II dC.

 

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E que seja constante em nossos corações: a capacidade de amar!  O amor, em todas as suas formas, sempre vale a pena!

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About

A minha paixão pela comunicação e pelo turismo é herança dos meus pais. Adoro viajar para observar e vivenciar as diversidades culturais. Depois que me formei em Jornalismo, passei longa temporada em Londres, um curto período nos Estados Unidos e atualmente vivo em Florença, com meu marido e nossos dois filhos. Desde 2005 sou retail na Ermenegildo Zegna. Busco sempre ver o lado positivo em todas as coisas e prefiro ter por perto aqueles que, como eu, dão mais valor às pessoas do que às coisas materiais.


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