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Famílias brasileiras que escolheram a Itália para viver

Cada vez mais famílias brasileiras decidem deixar o país  para recomeçar a vida no exterior

Quantas famílias você conhece com carreiras consolidadas no Brasil, casa própria, filhos em boas escolas particulares e que teriam coragem de deixar tudo para recomeçar a vida no exterior? Duas famílias compartilham com os leitores do blog sobre essa decisão e os motivos pelos quais deixaram o Brasil e se mudaram para Firenze:

 

Daniele e Danilo com os filhos João Pedro, 5 anos, e Leonardo, 3. Eles deixaram São Paulo e vivem em Firenze  desde março de 2018. O companheiro de 4 patas, Haschi, de 8 anos, também veio

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Eu conheci esta família bacana graças ao Flat San Fredianoo apartamento do blog. A Dani me contatou no início do ano e alugou o apartamento por 3 meses. Foi um período de adaptação enquanto buscavam por uma casa para morar. No Brasil, Daniele atuava como jornalista freelancer e fazia também gerenciamento  de redes sociais, trabalhava principalmente para as editora Abril e para editora Globo e abriu em Firenze uma empresa de marketing e conteúdo e trabalha como social media manager.  O Danilo era sócio de uma consultoria de marketing e planejamento estratégico e desfez a sociedade para vir pra cá.  Atualmente ele é coordenador de marketing na GMG spa.

 

1 –  Quando surgiu a ideia de deixar o Brasil?

Sempre tivemos a vontade de morar juntos na Europa – eu já havia morado em Firenze e o Danilo em Londres – mas era um plano muito distante. Depois que o João Pedro nasceu, em 2013, passamos a pensar nisso com mais foco.

2- De quem foi a ideia?
A ideia sempre foi de nós dois, uma vontade conjunta de passar por essa experiência. 
3-  Vocês consideraram outros países ou a Itália era a única opção?
De início, quando ainda estava tudo bem no mundo das ideias, chegamos a pensar até em Estados Unidos e Canadá. E na Europa, consideramos várias possibilidades, como Londres, Barcelona e Luxemburgo.
4- Algum fator negativo os motivou a querer deixar o Brasil?
A gente costuma brincar que nascemos no lugar errado. Não curtimos muito o “jeitinho brasileiro”. Somos muito certinhos, cumpridores de regras, e sempre tomávamos na cabeça no Brasil. Além disso, a violência pesou bastante depois que as crianças chegaram. Antes de vendermos nosso carro, eu tinha pânico de sair com eles no banco de trás, achando que um ladrão poderia nos assaltar e levar o carro, sem me dar tempo para soltar os meninos da cadeirinha. Além disso, o custo de vida acintosamente alto, a falta de saúde e educação públicos de qualidade e os escândalos de corrupção na política nos fizeram ter certeza de que não gostaríamos que os meninos crescessem no Brasil.
5- Quanto tempo se passou desde o momento em que realmente se decidiram da mudança até o dia da viagem?
Quase 3 meses.
6- Como a família recebeu a notícia?
Minha família recebeu muito bem a notícia, porque eles sabiam que era um sonho antigo. Ficaram tristes pela distância, claro, mas felizes com a oportunidade. A família do Danilo foi mais resistente, acharam que era uma loucura. Mas depois acabaram aceitando e agora estão super curtindo a ideia. Eles  vieram nos visitar em agosto 😉
7 – O que mais pesou na decisão de mudar?
Qualidade de vida, saúde, educação e cultura para as crianças. Foi tudo por eles e pra eles. 
8- Agora sobre a Itália, como têm sido esses primeiros meses aqui?
Pra mim, Daniele, tem sido maravilhoso. É como se eu finalmente tivesse encontrado meu lugar no mundo. Todos os dias quando saio na rua e vejo essa cidade linda, agradeço a Deus por estar aqui. O primeiro mês foi o mais difícil, com adaptação dos meninos, os dois em casa e a gente trabalhando normalmente… Mas depois João Pedro foi pra escola e tudo começou a se ajeitar. Ainda falta resolver muitas coisas, de burocracia mesmo, e isso desgasta bastante. Mas faz parte, era esperado e estamos lidando bem com isso.
9- A maior dificuldade que encontraram?
Encontrar casa! Não imaginava que houvesse tantas exigências e tanta resistência para alugar casa para famílias com filhos. Depois entendi que a lei italiana privilegia os inquilinos e que se você tem filhos, nunca mais o proprietário te tira da casa, mesmo que você não pague o aluguel durante anos. Por isso os proprietários morrem de medo e já partem do princípio de que famílias com filhos não vão pagar. Complexo, dá um trampinho, mas a gente resolve. 
10-  Até quando pensam em ficar aqui?
Não pretendemos voltar para o Brasil, a não ser de férias. Mas não dá pra dizer nunca mais, né? Por hora, nossa vontade é de ficar aqui pra sempre. 
11-  Sobre o estilo de vida, o que  mais estranharam em relação à vida no Brasil?
Estranhamos o ritmo. As pessoas aqui são muito mais tranquilas, cumprem suas jornadas de trabalho e vão pra casa descansar. Não tem aquela loucura de trabalhar 12 horas por dia, de chegar em casa e continuar trabalhando. Nós ainda estamos nesse ritmo porque mantemos nossos clientes no Brasil, mas acho muito certo esse jeito mais tranquilo de levar a vida. Claro que, sendo paulistanos, a gente quer agilidade e às vezes nos irritamos um pouco com a demora dos processos por aqui. Mas os errados somos nós, não eles.
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A família comemorando o aniversário do João Pedro

Os paulistanos Fernanda Rocco e Thiago com a filha Lorena. Eles vivem em Firenze desde julho de 2018 

Fernanda, Thiago e Lorena moram em Firenze desde julho de 2018.  A Fernanda tem no Brasil uma empresa de organização de eventos, especializada  em decoração de casamentos, inclusive ela pensa em atuar neste ramo aqui na Toscana. Thiago è internacionalista e trabalhava na área de expatriados na Diretoria e Presidência do Carrefour, cuidando dos trâmites legais.
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1 –  Quando surgiu a ideia de deixar o Brasil?

Há 2 anos.

2- De quem foi a ideia?
Minha, mas há anos atrás (13 anos) meu marido já tinha me proposto de morar por um tempo em outro país, por isso quando disse do meu interesse em viver esta experiência ele logo topou.

3-  Vocês consideraram outros países ou a Itália era a única opção?

Primeiro pensamos em Portugal, mas depois de analisarmos as melhores condições preferimos vir pra Itália, porque eu já tinha a cidadania portuguesa, mas meu marido ainda deveria requerer a cidadania italiana.

4- Algum fator negativo os motivou a querer deixar o Brasil?

Comportamentos de radicalismo e intolerância que vem sendo manifestado nos últimos anos, associados à uma profunda desigualdade material e suas consequências, foram os gatilhos que estimularam essa mudança. Não nos  identificávamos na sociedade brasileira.

5- Quanto tempo se passou desde o momento em que realmente se decidiram da mudança até o dia da viagem?

1 ano e meio

6- Como a família no Brasil recebeu a notícia?

Ficaram assustados e não acreditaram, no início, que este projeto fosse realizado. Mas depois nos apoiaram e plantamos essa semente neles também.

7 – O que mais pesou na decisão de mudar?

O desejo de viver numa sociedade mais igualitária, com mais história e bagagem que nos promovessem um aprendizado sócio cultural nos proporcionando uma vida mais coerente e construtiva, principalmente para nossa filha de 9 anos. 

8- Agora sobre a Itália, como têm sido esses primeiros meses aqui?

Estamos adorando, cada dia uma nova conquista e aprendemos diariamente a superar os obstáculos que nos são propostos cotidianamente. Nos 3 primeiros meses, mesmo empolgados e anestesiados com o fato de termos mudado pra uma cidade tão linda, eu considero a fase mais difícil, pois neste período a adaptação à língua, à educação e aos costumes locais, ao funcionamento das coisas e principalmente à burocracia é a parte mais penosa. Neste período você percebe sentimentos e sensações que dificilmente existem em pessoas que se encontram em zona de conforto, dentro de uma bolha. Medo, insegurança em adaptar-se e o isolamento social do início fazem parte desta fase.

9- A maior dificuldade que encontraram?

Pelo meu alto grau de exigência em morar confortavelmente e numa casa aconchegante  e bonita, tornou a nossa busca por residência uma saga. Desde a dificuldade em encontrar um imóvel adaptado ao que gostaríamos por um preço justo, até a ausência de opções de imóveis disponíveis a estrangeiros (família) por tempo superior há 1 ano. A maioria dos imóveis para locação são disponíveis para turistas e estudantes.

10-  Até quando pensam em ficar aqui?

Essa é uma experiencia que nos propomos e não temos nada como definitivo, tudo dependerá de como nos estabeleceremos por aqui.

11-  Sobre o estilo de vida, o que  mais estranharam em relação à vida no Brasil?

Ainda não temos bagagem para fazer uma analise conclusiva, mas pelo pouco tempo que estamos, percebemos alguns detalhes: italianos são diretos e retos, o que pode dar um ar honesto e prático, mas para nós brasileiros pode parecer pouco educado.  Falam alto e parecem sempre estar discutindo com você ou com alguém. O trânsito é desorganizado. Pedestres, bicicletas, motos e carros disputam espaço nas ruas.  Particularmente gosto da forma como levam a vida, com muito mais simplicidade e qualidade. O lazer depende de pouca produção, vão a parques, praticam esporte, participam de eventos culturais, comem e bebem produtos de extrema qualidade e estão cercados de cidades incríveis de fácil acesso que tornam os finais de semana sempre inusitados.

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Fernanda Rocco em Firenze

 

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Fotografia e gastronomia na Toscana

Compartilhar momentos em torno da boa mesa é um forte costume da cultura italiana. E o tema do 14º Instammet mundial  #wwim14 que aconteceu neste final de semana era comida.  Organizado pela Tuscany Buzz e Too much Tuscany, vários usuários do Instagram -se ainda não segue o do blog, aqui vai: @grazieateblog  😉  – estiveram neste domingo no agroturismo Il Poggio alle Ville,  no Mugello, a cerca de 30 minutos de Firenze.

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Eu e minha família passamos um dia maravilhoso! Apaixonados por fotografia de todos os cantos do Planeta para compartilhar seus clicks e celebrar o tema “comida”.

O tema do evento era piquenique mas como ameaçava chover, resolvemos preparar a mesa no refeitório que o agroturismo disponibilizou, uma área grande decorada com peças antigas e com duas mesas longas ao centro. Sabe aquela imagem que a gente tem de uma enorme família italiana na hora da refeição? Pois é, foi nesse clima que transcorreu nosso almoço. Foi um momento de confraternização, troca de informações, bate-papo agradável e muitas risadas. O bacana desses eventos é que você não apenas revê amigos, mas tem a oportunidade de desvirtualizar, pois muitos usuários se conheciam apenas através das redes sociais. Estão vendo, as redes sociais também podem conectar as pessoas.

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comida

Momentos agradáveis, junto à família e amigos. É lindo de se ver como aqui na Itália as pessoas valorizam o momento da refeição. O tema comida não podia ter sido mais apropriado para o evento

Cada um compartilhou a sua bebida e comida. Alguns produtores do Mugello ofereceram degustação de produtos regionais, como frutas, queijos, geleias, salames, pão e azeite.

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Criança sendo criança

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Como sou apaixonada por carros vintage, não resisti em fazer uma foto dessa gracinha!

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Mirco, Valentina, Georgette, Nicolas, eu e Barbara. É tanta conversa boa que apenas um dia não basta… O Instammmet é uma oportunidade que temos de rever velhos amigos e conhecer novos. Não podia ter sido melhor!

Fotografias postadas por alguns dos participantes do evento:

mugello

@cristinaromeo

habitos-italianos

@toomuchtuscany

piquenique

@brasilnaitalia

toscana

@tuscanybuzz

cibo

@justilago

food

@discovertuscany

mugello

@girlinflorence

finestra

@val_ina

Quanto se gasta no supermercado na Itália?

Já postei aqui no blog achados de supermercado indicando produtos interessantes para levar na mala (veja aqui) e sugeri alguns produtos econômicos e de qualidade. A repercussão foi muito boa, principalmente de pessoas que já moraram aqui e que sentem saudade de poder encontrar tantos bons produtos a preços mais econômicos do que no Brasil.  Mostrei também no meu snapchat alguns artigos de supermercado e muita gente se surpreendeu com os preços e me escreveu pedindo informações sobre como é  fazer compras nos supermercados aqui da Itália e como são os preços. Vocês podem imaginar que não dá para listar aqui os valores de todos os ítens, mas neste post vou informar os valores de alguns produtos para vocês terem uma noção.

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Apenas uma explicação rápida para informar que os hábitos alimentares italianos são diferentes dos nossos. Enquanto o trivial da dieta brasileira fica por conta da dupla arroz e feijão, aqui a base é a massa, em suas diferentes variações. E quem não viu o post sobre hábitos alimentares dos italianos, clique aqui pois é complementar a este artigo.

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Uma família com 4 pessoas (2 adultos e 2 crianças) gasta, em média, 600 euros por mês de supermercado. Já os gastos de quem mora sozinho é de cerca 180 euros

Costumo freqüentar 2 supermercados, o Esselunga e a Coop, mas existem outros como o Conad, Simply e Carrefour, entre outros. Os supermercados aqui costumam dar descontos reais que variam de 20 a 50 % para os sócios (basta se cadastrar para receber o cartão que é utilizado no momento de pagar as despesas). Além disso, a cada compra você acumula pontos que podem ser trocados por diversos tipos de produtos, como roupa de cama, utensílios de cozinha ou eletrônicos, dependendo do período da promoção. Alguns supermercados promovem também 1 + 1, que significa que você paga apenas 1 produto e o segundo é grátis.

 

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Aqui alguns dos produtos em desconto. Essas promoções são anunciadas em folders que ficam na entrada do supermercado e geralmente duram 15 dias. Depois desse período outros produtos e marcas oferecem reduções

 

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Os carrinhos ficam todos presos uns aos outros, geralmente na entrada do supermercado. E para utiliza-lo é preciso inserir uma moedinha de 1 ou 2 euros para poder liberá-lo. E depois que você termina as compras devolve-o e recupera seu dinheiro. Dessa forma você não encontra carrinhos espalhados pelos estacionamentos e nem pelo supermercado.

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Geralmente na entrada do supermercado é a seção de frutas e verduras.

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Para escolher frutas e verduras é preciso usar as luvas descartáveis que ficam à disposição perto das sacolas. Depois de escolher o que quiser, é o próprio consumidor que deve pesar. Cada artigo tem um código e depois que você coloca sobre a balança basta apertar o número correspondente, onde aparece também uma foto para ajudar na identificação.

fruta

É necessario usar luvas descartáveis para pegar frutas e verduras. Na balança um número e a figura correspondente aos produtos vendidos a peso

 

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É muito comum nos supermercados grandes encontrar stands com produtos para degustação

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peixe

Aqui os valores em euros de produtos triviais, sem desconto e a respectiva quantidade:

água mineral natural – 1,42/ 6 confecções de 1,5 l

frango –  9,80/ 1 quilo

peito de frango –  10,98 / 1 quilo

bistecca (carne com osso) – 10,80/ 1 quilo

bistequinha  de vitela com osso – 17,14 /1 quilo

linguiça suína – 7,14 / 1 quilo

carne moída bovino – 12,70 / 1 quilo

peixe Branzino – 16,44/ 1 quilo

spaghetti De Cecco – 1,37 7/ 500 g

tomate grappolo – 1,59 /1 quilo

laranja- 2,20 / 1 quilo

batata – 1,10/ 1 quilo

banana – 1,80/ 1 quilo

maçã Gala- 1,78/ 1 quilo

pêssego – 1,88/ quilo

uva Italia – 2,38/ 1 quilo

uva Rede Globo – 2,15/ 1 quilo

pera William’s- 2,14/ 1 quilo

trigo – 0,45 / 1 quilo

óleo -1,79 /1 litro

nutella – 4,49/ 630 g

pó de café Lavazza-Qualità oro – 6,59/2 x 250 g

pão de forma – 0,85/ 400 g

cereais Kellogg’s Coco Pops – 1,80/ 375 g

azeite Monini – 4,49/ 1 litro

pão toscano – 1,69/ 1 quilo

yogurt Yomo – 1,38/ 2 x 125 g

leite –  0,90/1 litro

molho de tomate Mutti -2,10 / 400 g

arroz – Basmati (nao precisa lavar e nem fritar, super pratico, apenas adicione agua) – 2,19 / 800 g

pizza Margherita congelada-  2,79/ 370 g

suco de laranja – 0,99/1 litro

ovos – 1,59 / meia-duzia

barra chocolate amargo – 0,75/ 100 g

chocolate em pó Nesquik – 4,25 / 1 quilo

presunto cru- 1,69/ 100 g

presunto cozido – 1,90/ 150 g

queijo Brie – 1,85/ 1 quilo

óleo para fritar Friol – 1,69/ litro

sabonete líquido Dove – 2,59/ 500 ml

sabonete em barras Dove – 1,33/ 2 x 100 g

shampoo Sunsilk – 2,09 / 400 ml

detergente Fabuloso para limpeza – 2,27/ litro

sabão em pó Dash – 8,35/ 65 lavagens

pasta de dente Mentadent- 2,25/ 125 g

desodorante Dove  spray – 2,89 / 200 ml

fralda Pampers Sole e Luna (Maxi – 4) – 10,89 /  40 unidades + 2 grátis

fralda Pampers Baby-dry   (Midi 3) – 7,49 / 28 unidades

amaciante de roupas Coccolino  –  3,97/ 60 lavagens

coca-cola-  1,55 / 1,5 litro

champagne Veuve Clicquot – 25, 00/ 1 litro

cerveja Heineken-  0,98/66 ml

 

* valores consultados entre maio e setembro de 2016

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Produtos de higiene e beleza em promoção

 

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Cervejas e vinhos a variedade é enorme. Os vinhos que adquiro no supermercado custam entre 4 e 9 euros. E posso garantir que são muito bons!

 

compras

Hora de pagar – Aqui na Itália, idoso não há prioridade nas filas. Precedência nos caixas é para portadores de deficiência e gestantes. Quem tem apenas cestinha pode passar nos caixas com serviço self-service.  Os supermercados maiores possuem a maquininha onde você mesmo vai bipando os produtos escolhidos e depois no caixa efetua apenas o pagamento sem a necessidade de tirar os produtos do carrinho para passá-los um a um. Agora uma coisa que me chamou a atenção quando vim morar aqui era a eficiência e rapidez do pessoal que trabalha nos caixas. Mesmo com filas grandes voce não espera muito tempo, pois a fila se dilui rapidamente. As sacolinhas descartáveis são pagas e é comum que cada um leve de casa a sua própria bolsa. Os supermercados também vendem sacolas grandes de plástico e de estofa.

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Como transportar vinhos na mala

Quanto se gasta de supermercado na Itália 

 

Colheita de azeitonas na Umbria

A região da Umbria é famosa produtora de azeite de oliva. A colheita das azeitonas geralmente acontece nos meses de novembro e dezembro. Ainda nunca participei mas espero em breve poder vivenciar essa experiência. Hoje na seção Amici Miei a querida Dóris Sochaczewski  conta como foi participar dessa atividade. Junto à família do senhor Luciano, italiano que produz azeite, ela ajudou a colher azeitonas de forma  artesanal nos campos de Todi. E a experiência –  que é trabalho, viu gente? –  é quase uma festa! Na pausa das atividades um almoço improvisado com panino e vinho tinto!  Venham ver que barato:

Doris

Doris colhendo azeitonas

Vamos acompanhar o relato da Dóris, que conta como foi o seu dia no campo e registra o que aprendeu com essa experiência: “Tem 3 tipos de oliveiras, que são consideradas as melhores.  E no campo geralmente eles misturam esses 3 tipos porque nem sempre todas dão, nem todo tipo se adapta ao clima e ao terreno. Por exemplo, na minha casa eu  tenho umas 30, 40 mas algumas não deram nem uma azeitona sequer enquanto  outras estão bem cheias.  Aprendi que é preciso manter as oliveiras baixas porque senão fica muito difícil na hora da colheita e é preciso  botar escada, é super incômodo; tem que podar. Outra coisa Sr Luciano me ensinou é que  quando começam a crescer aqueles galhos embaixo, convém cortá-los pra dar mais força para a planta. Me falaram também que eles colhiam as azeitonas mais para frente, tipo em dezembro. Mas com as mudanças climáticas estão colhendo cada vez mais cedo. E esta safra de azeite vai ser muito boa. Aliás vai ser um ano excelente seja para o azeite que para o vinho. E a gente fica muito feliz por isso!”
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Dá pra trabalhar e se divertir!

A colheita é bem simples: “Coloca-se aquela rede embaixo, ao redor da árvore,  e vai com a mão mesmo colhendo as azeitonas, puxando. Elas caem, a gente colhe e depois coloca nos engradados. Depois vai direito para o frantoio para fazer o azeite.”

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Piquenique com pão e presunto: e por ironia não tinha azeite!

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E um grande viva à natureza!!!

 

Obrigada Dóris pelo relato e pelas lindas fotos enviadas! Sem dúvidas foi um dia feliz e divertido! 😉
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