Arquivo mensais:março 2017

Eu moro onde você passa férias

“Ah, como você tem sorte de viver em Florença!”  Escuto constantemente essa frase de turistas e apaixonados pelas belezas dessa cidade principalmente através das  minhas mídias sociais.  Sim, é maravilhoso viver aqui,  mas antes de mais nada, é preciso estabelecer a diferença entre passar uma temporada na cidade vendo tudo com os olhos de turista,  e viver aqui.  Porque nem tudo aqui resume-se  à maravilhosa  “dolce vita” que vemos nas revistas e redes sociais!
Eu nasci em Linhares, no interior do Espírito Santo, onde morei até a minha adolescência (até quando comecei a frequentar a universidade em Vitória, na capital).  Apesar de sempre ter viajado muito, o meu estilo de vida era em lugares mais tranquilos e pouco turísticos. Foi a minha temporada de 1 ano em Londres (há 20 anos!) que me expôs a um ritmo mais frenético numa cidade cosmopolita e super turística, mas com estrutra bem diferente da que encontramos aqui.  Até que conheci meu marido  e resolvemos viver em sua cidade natal.  Há mais de 10 anos fui adotada por Florença.
Para voce gostar e aceitar a nova vida precisa, obviamente, considerar muitos fatores, como o seu país e sua cidade de origem,  burocracia enfrentada, emprego, salário, idioma, amizade e novo estilo de vida.

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Turismo em Florença – com 378 mil habitantes, a capital do Renascimento é um dos destinos  mais visitados da Itália. Vocês não podem imaginar como a cidade fica insuportavelmente lotada entre abril e setembro! Suas praças, ruelas e museus são invadidos por viajantes de todo o mundo em busca de descobrir os tesouros artísticos e arquitetônicos dessa linda e fascinante cidade.

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O turismo de massa causa um impacto diferente de acordo com a estrutura de cada cidade. Os aspectos que enumero aqui em Firenze não seriam válidos se reportados à uma cidade turística de outro país

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Para quem não conhece Florença: assim como muitas cidades italianas, o centro histórico é limitado ao tráfego de veículos e para atravessar a cidade precisamos dar uma volta enorme. Em horário de pico ou quando acontecem eventos na cidade é um verdadeiro martírio cruzar a cidade de carro. A Tramvia (trens elétricos) começou a funcionar em 2010 e a cidade ainda está em obras para a construção de outras linhas que ligarão, por exemplo, o aeroporto ao centro

Em 2016 a cidade registrou mais de 9 milhões de visitantes ( mais de 48 milhões de pessoas visitaram a Toscana em 2018). Turismo traz dinheiro para a cidade, além de desenvolvimento e crescimento. Mas vocês podem imaginar como é morar numa cidade onde as pessoas vêm passar férias? Neste post enumero 7 aspectos considerados negativos por quem vive  numa cidade tão turística como Firenze:

1- dificuldade de caminhar pela ruas 

A cidade está sempre lotada! Caminhar pelas calçadas e praças em determinados períodos do ano às vezes é tarefa árdua.  As pessoas param a cada esquina e nas calçadas para tirar fotos obstruindo a passagem. Já repararam como tem turista desligado que não percebe que as outras pessoas não têm tempo a perder? Eu busco ser muito paciente mas vejo constantemente os locais bufarem quando não conseguem “furar o cerco” de turistas.

2- restaurantes lotados

No centro histórico não tem muito dessa coisa de restaurante apenas frequentado por locais, portanto, até mesmo aquelas trattorias mais tradicionais, reduto dos florentinos, vão estar cheias de turistas. E se na sua pausa de almoço você se depara com fila de espera no restaurante o jeito é partir para o plano b: mangiare un panino al volo (comer um panino rapidinho). De vez em quando até mesmo para conseguir um simples sorvete você precisa ter paciência para esperar na fila.  E o mesmo para as farmácias, mercadinhos e bodegas do centro.

3-  depredação dos bens culturais e degrado

Não são apenas turistas que sujam e depredam mas muitos episódios aqui na cidade tiveram o envolvimento de estrangeiros. Estátuas já foram quebradas e muros foram pichados e riscados.  Com o fluxo tão grande de turistas o risco de danos ao patrimônio cultural é grande.

4- falta de cordialidade nos estabelecimentos

Não saberia dizer se é devido ao grande número de turistas que em alguns locais a cordialidade e a gentileza passam longe ou se essa é uma característica dos italianos daqui (que acabou “contaminando” italianos de outras regiões e trabalhadores de outros países que acabaram adquirindo esse jeitinho tão seco). Quem atende os turistas nem sempre compreende a dificuldade que eles têm de compreender e de se expressar. Óbvio que turista não tem pressa e leva tudo de maneira mais light, enquanto os locais estão a mil por hora para fazer número e faturar mais. Já vi cenas de estabelecimentos que tratam quase com grosseria alguns turistas. Acho um absurdo e fico chateada demais.

5- trânsito lento

As ruas do centro histórico de Firenze são estreitas e muitas são limitadas ao tráfego.  De vez em quando nem de vespa e nem mesmo de bicicleta é possível passar.

6- preços inflacionados

Os preços das tarifas dos hotéis e restaurantes da cidade são altos. E paga-se alto quem quiser ter o privilégio de acordar e deparar-se com o Duomo ou admirar a ponte Vecchio durante a refeição.

7-  dificuldade com transporte público ou taxi

O transporte público aqui não é essa maravilha! Há poucos anos foi implantado o tram (bondinho)  o que melhorou consideravelmente, só que muitos trechos ainda estão em construção e a cidade virou um canteiro de obras. E a frota de taxi na cidade é super limitada. Quando acontecem feiras e eventos na cidade às vezes é impossível conseguir taxi.
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Mas enfim, se eu gosto de morar aqui? Sim, adoro! E em sua opinião, o que você acharia mais difícil e complicado de viver em Florença?

Contra essa lista com 7 defeitos existe uma relação enorme sobre como é bom morar aqui!  E que fique bem claro: turista é sempre bem-vindo! E não acho que seja apenas porque contribui para gerar riqueza, mas porque possibilita a quem os recebe de ter contato com outras culturas e valores. E isso é muito enriquecedor para nos ajudar a compreender um pouquinho as diferenças que existem nesse mundo em que vivemos.

 

 Ainda não acompanha o blog nas mídias sociais? Aqui estão  😉 :

O burgo medieval de Verucchio

Todos os anos passo uma temporada de férias nas proximidades de San Marino, entre a Emília Romanha e as Marcas.  E a região é repleta de burgos minúsculos ricos de cultura e história. Hoje vou falar de Verucchio, que pertence à provincia de Rimini, um dos principais balneários da Emília Romanha. Com cerca de 10 mil habitantes, Verucchio é desses tranquilos vilarejos medievais circundado de uma magnífica natureza,  onde tudo parece estar devidamente em ordem.  Em meio-dia dá pra visitar o burgo, portanto você pode se programar para visitar no mesmo dia a República de San Marino ou San Leo, que ficam bem próximos.

 

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Nem só praia você encontra na Emília Romanha: natureza e história fazem do burgo um interessante destino para quem busca explorar cidades vizinhas à San Marino e Rimini

 

O burgo de Verucchio

Verucchio atingiu sua glória sob a dinastia da família Malatesta. É a cidade natal de “Mastin Vecchio”(Malatesta da Verucchio), que conquistou Rimini em 1295. E era desta nobre família a “Rocca”, a enorme fortaleza circundada de muralhas que fica sobre a colina onde se encontra o vilarejo. Lá de cima a vista é deslumbrante e é possível avistar inclusive as cidades de San Marino e Rimini.

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A arquitetura ao redor da Piazza Malatesta

O coração da cidade é a Piazza Malatesta, onde estão as bodegas, sorveterias, barzinhos e lojinhas de artesanato.  A praça abriga  os prédios comunais, como o Palazzo Giungi (atualmente Morolli) e o neoclássico Palazzo Bedetti.

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A gente encontra deliciosos produtos gastronômicos da região nas bodegas da praça da cidade

 

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O capricho das moradias: varandas e ingressos das casas floridos e cheios de harmonia

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Difícil imaginar que este pacato burgo foi palco de sangrentas batalhas durante a Idade Média. A cidade foi dominada pela potente família Malatesta, que foram os senhores de Rimini entre 1295 e 1500 e eram os proprietários dessas terras.

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Pra vocês terem ideia de como Verucchio é antiga,  há 3 mil anos, bem antes dos etruscos, entre os séculos 10 e 7 a.c., na idade do ferro, desenvolveu-se no vale do rio Marecchia uma população conhecida como villanoviani, cujos restos foram conservados no  burgo e deram origem a um museu único, que junto com a área das escavações fazem  parte do Parque Arqueológico de Verucchio. O Museu Civico Arqueologico fica no convento medieval dos padres agostinianos, ao lado da igreja de Santo Agostinho, que é do século 14.

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Rocca Malatestiana – Construída por volta do século 12, a Rocca Malatestiana é uma das maiores e mais bem conservadas fortalezas da família Malatesta, que dominou a Emília Romanha de 1295 a 1500. O principal monumento de Verucchio é também conhecido como Rocca del Sasso.

 

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Este conjunto monumental, com estilos de épocas diferentes, é a fortaleza da cidade que fica no alto de uma colina (foto site Riviera di Rimini)

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A Rocca Malatesta é um ótimo exemplo de arquitetura medieval fortificada e abrange diversos periodos arquitetônicos, que vão do século 12 ao 16. Do alto a gente pode admirar uma esplêndida paisagem do Vale do Marecchia

 

É possível visitar a parte interna, onde encontram-se os quartos  com decorações originais e a Sala Magna, com a imponente árvore genealógica da família Malatesta.  Não deixem de visitar a fortaleza. Os ingressos custam 4,50 adultos e 3 euros crianças.  Confira  os horários de  abertura clicando aqui.

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Na Sala Magna fica a árvore genealógica da familia Malatesta. Já estive há cerca de 10 anos e neste local havia uma coleção grande de armas e armaduras. Nesta minha ultima visita não vimos o acervo bélico, provavelmente estavam reorganizando os espaços

Distâncias:

Rimini – 16 Km

San Marino– 10 Km

San Leo – 12 Km

 

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Streetstyle, março

Março é um mês considerado de meia-estação; é a transição do inverno para a primavera. Neste período costuma fazer frio pela manhã e também à noite. E nos dias ensolarados pode ser que você não precise de casaco caso passeie sob o sol, pois é impressionante como muda se você está no sol ou na sombra. Claro que isso varia de acordo com cada pessoa. Esta semana vi pelas ruas gente usando casaco com pele enquanto outros já arriscavam usar short e camiseta! Não é nada fácil escolher o que vestir nessa época do ano. O jeito é se vestir em camadas, ou como “cebola” (a cipolla), que significa ir colocando ou tirando de acordo com a necessidade. Aqui um pouquinho do que o pessoal está usando pelas ruas de Firenze:

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Quer dicas de como preparar a mala para a primavera na Itália? Dou as minhas sugestoes de como arrumar uma mala prática e funcional.

O que ver em Pisa

Um dos símbolos da Itália, a Torre de Pisa, certamente não teria toda essa fama se ela não fosse inclinada. Mas Pisa vai além da Torre Pendente, a cidade é uma beleza e tem muitas atrações que merecem uma visita

Torre Pisa

A torre torta de Pisa é a principal atração da cidade. Mas originalmente, ela não foi  projetada para ser dessa forma. Projetada para abrigar o sino da catedral, começou a inclinar-se devido ao terreno instável de argila e areia, materiais que não garantiam a sustentação de um monumento desse porte. As obras da torre, que tem 8 andares, continuaram mesmo com a inclinação, que começou quando estava sendo erguido o 3º andar.  E quem diria que devido à sua pendência seria uma das torres mais famosas do mundo?

 

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Com  cerca de 90 mil habitantes, Pisa é um dos destinos mais procurados da Toscana. O centro histórico da cidade apresenta lindos prédios renascentistas, casas-torres medievais, igrejas, ruelas, praças e museus. A cidade tem um ritmo muito agradável e tem alma jovem e cosmopolita, afinal, abriga a prestigiosa Università di Pisa, uma das mais antigas da Europa, fundada em 1343 e que conta com mais de 40 mil estudantes. É a única universidade européia a fazer parte da Universities Research Association, um importante consórcio entre universidades, principalmente americanas. Ah, aproveito para lembrar que Pisa conta com aeroporto internacional, o Galileu Galilei,  de onde partem as companhias low-cost Ryanair e EasyJet.

pisa

 

Pisa é uma cidade relativamente pequena e dá pra explorá -la a pé. Você vai conseguir visitar praticamente todas as atrações da cidade em 1 dia. E por ser pertinho de Firenze, é uma boa pedida para fazer um bate e volta saindo da capital renascentista. Pisa fica pertinho de Lucca e de Volterra, portanto, dependendo do seu ritmo e interesse, pode passar apenas metade do dia e conciliar este  passeio com outra cidade.

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Difícil não começar o nosso tour visitando a praça do Duomo, ou Praça dos Milagres, que é o centro turístico da cidade  onde estão os principais monumentos da cidade.  A praça foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1987: reúne a Torre, a Catedral de Santa Maria Assunta, o museu de São Mateus, o Batistério de São João  Batista e o Campo Santo.

 

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A torre de Pisa é a torre do sino da Catedral de Santa Maria Assunta. Apresenta inclinação de quase 4 graus

A Torre de Pisa–  A Torre Pendente, de 56 metros de altura, é a principal atração da cidade!  Ela tem 8 andares e 7 campainhas . Seu autor é, muito provavelmente, Bonnano Pisano, mas existem controvérsias sobre a verdadeira identidade do autor, pois há uma probabilidade que o projeto original seja de Diotisalvi.

A torre foi construída em 3 fases,  entre 1173 e 1372.  Ela começou a se inclinar ainda no início da construção, quando estava sendo erguido o 3 º andar. Durante as obras os engenheiros perceberam a inclinação e começaram a construir paredes mais altas do lado que a torre estava afundando  para compensar a diferença, o que foi um  erro, pois um lado começou a ficar mais pesado que o outro e a torre afundou ainda mais.

Por apresentar riscos, já que a inclinação  aos poucos ia se acentuando, a torre foi fechada e uma intervenção de 25 milhões de dólares reforçou a fundação com placas de chumbo para ela parar de se movimentar. Em 1993 foram iniciados trabalhos de restauro e em 2011 a atração voltou a ser aberta ao público. Portanto, quem tiver fôlego para subir os 296 degraus poderá admirar Pisa do alto de um dos monumentos mais famosos do mundo.

 

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Batistério di San Giovanni –  com proximadamente 55 metros de altura, o maior batistério da Itália, é uma obra do arquiteto Diotisalvi. Foi construído entre 1152 e 1363 e apresenta os estilos gótico e românico. Entrada 5 euros.

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A Catedral Santa Maria Assunta – Em estilo românico, a Catedral de Santa Maria Assunta foi construída em duas fases, respectivamente vinculadas aos arquitetos Buscheto e Rainaldo, que projetou a extensão do edifício utilizando também materiais reaproveitados de monumentos romanos, reafirmando assim  a grandeza da cidade. Sua construção iniciou em 1063, tendo sido consagrada em 1118.  No exterior da catedral estão as portas de  bronze que retratam algumas passagens da Bíblia. A entrada é gratuita mas é preciso retirar um bilhete para entrar.

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A Catedral decorada por mármore e mosaicos

 

O interior da Catedral é suntuoso, com planta em cruz latina, com cinco naves e 60 colunas de granito da Ilha de Elba. A igreja  tem  riquíssima decoração, com  mármores multicoloridos, mosaicos e obras em bronze

A igreja é magnifica,   com planta em cruz latina e colunas de granito.  A igreja combina diferentes elementos decorativos. Há muitas obras-primas no interior, como o maravilhoso púlpito de Giovanni Pisano,  que foi realizado em 8 anos de trabalho (1302-1310).

O púlpito realizado pelo artista Giovanni Pisano no inicio do século 14

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Interior da lgreja de Santa Maria Assunta

Camposanto – O Camposanto é um cemitério monumental onde estão enterrados personagens ilustres da cidade e também abriga 84  sarcófagos romanos. O  ingresso custa 5 euros.

Pisa, a cidade de Galileu Galilei – Pisa é a cidade natal de Galileu Galilei, astrônomo, filósofo, físico e matemático que dizem, inclusive, que fez alguns de seus experimentos lançando objetos da torre pendente. Difícil saber se isso é lenda ou se realmente aconteceu.  Muitos sustentam que ele pretendia mostrar que a velocidade de queda de um corpo não é proporcional a seu peso. Segundo Galileu, o peso não tinha nenhuma influência na velocidade de queda.  Se quiser conferir os detalhes sobre a descoberta de Galileu, clique aqui.

 

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A via Santa Maria, com muitas opções gastronômicas, doces e sorvetes e lojinhas de artesanato

 

Demais atrações:

Igreja Santa Maria della Spina – Construída no século 11,  a igreja apresenta estilo gótico. Fica proxima às margens do rio Arno.
Universidade de Pisa – e2 a mais famosa das muitas universidades de Pisa, fundada em 1343, Fica no Lungarno Antonio Pacinotti, 43.
Museu de São Mateus – Funciona no antigo convento de San Matteo na Idade Média. O museu reune pinturas e esculturas da Idade Média , além de achados arqueológicos. Fica na piazza San Matteo in Soarta (valor 5, euros)
Corso Italia – é a rua de compras, de bares  e restaurantes
Piazza dei Cavalieri – era a praça central da cidade de Pisa e que hospeda imponentes edifícios da cidade. Durante a Idade Média era o centro politico e administrativo e atualmente é a segunda praça mais famosa da cidade, depois da Piazza del Duomo. A praça reúne construções como igrejas e prédios importantes, como a Escola Normal Superior, construído por Giorgio Vasari. Abriga a igreja de Santo Stefano dei Cavalieri.
Camposanto Monumentale– este é um novo passeio que foi recentemente inaugurado, o Camposanto Monumentale, para quem quer percorrer  os muros medievais de Pisa que circundam grande parte do centro histórico.  O passeio dura 1h30 e custa 10 euros.
Passear às margens do rio Arno – assim como Firenze, Pisa também é banhada pelo rio Arno. Suas construções são baixas onde as cores amarelo e ocre predominam.
Sobre o bilhetes para as atrações: Veja as opções de ingresso no site Opapisa.
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Come chegar:

De trem – Pisa tem 2 estações de trem: Pisa Centrale e San Rossore. A maioria dos trens vai até a estação Central. A estação  Pisa San Rossore é a mais próxima às princiapis atrações, fica a apenas 200 m da torre. Mas caso o trem escolhido seja estação Pisa Centrale, não se preocupe: o percurso a pé entre até a Piazza dei Miracoli dura cerca de 20 minutos e você vai poder admirar um pouco a cidade e passar pelo Rio Arno.
De carro – hoje em dia, com GPS,  é facil conseguir chegar a qualquer lugar. MAs atenção ao circular de carro em Pisa, pois como na maioria das cidades italianas, existem as zonas de tráfego limitado e você pode ser multado se ultrapassar o limite que é permitido apenas para residentes e automóveis autorizados. Da última vez em que fomos conseguimos parar o carro bem perto da praça dos  Milagres com estacionamento a pagamento.
De avião– Aeroporto Galileu Galilei a poucos kms do centro da cidade

O Teatro del Silenzio – Nas colinas de Lajatico, entre Pisa e Volterra, está o Teatro del Silenzio, de Andrea Bocelli. Lugar de paz, o lindo anfiteatro foi criado em total harmonia com a natureza e é palco do esperado evento anual que acontece sempre no mês de julho e que tem como protagonista o tenor, que é originário de Lajatico

Distâncias: 
Pisa está a 95 Km de Firenze,  a  20 Km de Lucca, a 24 Km de Vinci (terra de Leonardo), a   54 Km de Pistoia (capital italiana da Cultura de 2017), a 75 Km de Certaldo, 39 Km de Pietrasanta e a 68 Km de  Volterra, 41 Km de Lajatico, a terra do tenor Bocelli e a  79 Km de San Gimignano.
Site oficial da província de Pisa:  Portale ufficiale