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O Palazzo Vecchio de Firenze

Em posição de destaque na deslumbrante Piazza della Signoria, o Palazzo Vecchio é um dos maiores símbolos da cidade de Firenze. Construído no século 13 , além de ser a sede do município, abriga um museu com magníficos salões e guarda verdadeiras obras de arte em seu interior.

Projetado em 1299 por Arnolfo di Cambio, é um prédio tipicamente medieval

 

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O Palazzo Vecchio esta localizado na Praça da Signoria

 

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Os maravilhosos afrescos que podemos admirar no museu do Palazzo Vecchio

O Palazzo Vecchio foi construído para garantir maior segurança aos magistrados e era também uma forma de demonstrar a importância de seus políticos. O aspecto atual do palácio deve-se às diversas reestruturações que sofreu durante os séculos.

 

O Palazzo Vecchio já foi chamado de Palazzo dei Priori e Palazzo della Signoria. Foi projetado para hospedar os Priori e os Gonfaloneiros da Justiça, o corpo governativo supremo de Florença, que mudaram-se  posteriormente para o Palazzo del Bargello. Centro da vida política e civil da Firenze renascentista no século 15, início do Renascimento, o Palazzo Vecchio tornou-se a sede da Signoria e em 1540, com a denominação de Palazzo Ducale, pois era a residência do Grão-Duque Cosimo I de’ Medici. O mesmo  solicitou a Vasari de expandir a parte superior e nessa época o prédio foi duplicado. E em 1565, quando o Grão-Duque escolhe o Palazzo Pitti como sua  residência, passa a ser chamado de Palazzo Vecchio.

Entre 1865 e 1871 , quando Florença tornou-se capital do Reino da Itália, o Palazzo Vecchio foi sede do governo nacional.

A Piazza della Signoria

O Palazzo Vecchio está localizado na Piazza della Signoria, uma das mais lindas praças da Itália e coração político e social de Firenze. A praça é muito procurada pelos turistas pois é um verdadeiro museu a céu aberto!

 

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Biancone

Depois de 2 anos de restauros, o “Biancone”, realizado em mármore e bronze, volta a embelezar a Piazza della Signoria de Florença embarco de 2019. A Fonte de Netuno, realizada entre 1560 e 1565 por Bartolomeo Ammannati, é um dos maiores símbolos da cidade

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Arte contemporânea – A Praça della Signoria abriga muitas exposições temporárias. A ultima foi a do artista Urs Fisher e ficou até o final de janeiro. Uma escultura de 4 metros ganhou o interior da praça e dividiu opiniões sobre inserir obras contemporâneas no local

A Torre de Arnolfo foi construída em 1310 e tem quase 95 metros de altura. Essa torre é aberta à visitação. A torre esconde um vão que foi utilizado como prisão de Cosimo Il Vecchio, condenado ao exílio, e de Savonarola, condenado à morte em 1498.

 

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A Torre de Arnolfo vista da Loggia dei Lanzi e a escultura Perseus com a Cabeça de Medusa, obra de Benvenuto Cellini realizada entre 15445 e 1554

 

Depois de superarmos os 223 degraus, contemplamos de uma vista especular da Torre de Arnolfo

 

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A Loggia dei Lanzi e ao fundo o Corredor Vasariano, que liga o Palazzo Vecchio à Galleria degli Uffizi

Vasari construiu uma passagem secreta ligando o Palazzo Vecchio ao Palazzo Pitti: o Corredor Vasariano, que atravessa o Arno sobre a Ponte Vecchio.

 

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Cortile de Michelozzo, no térreo do palácio. Não é preciso de ingresso para ter acesso ao pátio

O pátio foi construído na primeira metade do século 14 e posteriormente sofreu algumas modificações executadas por Michelozzo no século 15.

Na segunda metade do século 16, todo o palácio passou por reestruturações realizadas por Vasari, a pedido de Cosimo I, que em 1540  transfere sua residência para o palácio, antiga sede do governo republicano.  Dessa forma o o palácio torna-se a residência da Corte Medicea. Cosimo solicita um importante trabalho de reestruturações,  que sem modificar a parte externa,  altera diversos ambientes em seu interior.   Em 1565 as paredes do pátio foram decoradas com imagens das principais cidades do Império Austríaco em  ocasião do casamento de Francesco, filho de Cosimo de’ Medici, com  Giovanna da Áustria.

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O lindo pátio do Palazzo Vecchio, em frente à Loggia dei Lanzi. A estátua em bronze “Il Putto con delfino”, de Andrea del Verrocchio, de aproximadamente 1470.  Estão representadas nos afrescos do pátio 14 cidades do império austríaco

 

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Bem próximo ao Cortile de Michelozzo, existem outros 2 pátios. O Cortile della Dogana,  também conhecido como “La Dogana”, onde fica a bilheteria do museu e o Pátio Novo, acesso aos escritórios.

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O pátio onde fica a bilheteria

 

Salas e Cortes

Salone dei 500 – A visita ao museu do Palazzo Vecchio começa sempre no Salão dos 500, o mais majestoso dos salões, foi construído em  1494 durante a República de Savonarola, que sucedeu os Médici.  Este era o local onde reuniam-se os 500 membros do Conselho Maior (conselheiros da República de Firenze) e era originalmente sem afrescos. O salão tem 54 de comprimento por 23 metros de largura. O teto que vemos hoje com 18 de altura é resultado de uma reestruturação solicitada por Cosimo I  ao arquiteto Giorgio Vasari, que  depois de 2 anos entregou os trabalhos, que foram  concluídos em 1565.

 

O Salone de ‘Cinquecento foi construído por Cronaca, apelido de Simone del Pollaiolo, e por Francesco di Domenico, em menos de um ano

No teto, 39 painéis com imponentes molduras douradas  pintados por Vasari e seus colaboradores que contam episódios  importantes da vida de Cosimo I.

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O Palazzo Vecchio é repleto de divinos salões ricos de história e segredos. Este é o suntuoso Salone dei 500,  que era destinado a reuniões públicas

O espaço reúne obras de enorme valor histórico e artístico, com trabalhos de Michelangelo, Baccio Bandinelli e Vasari.

A escultura em mármore Genio della Vittoria, de Michelângelo

No Salão dos 500 aconteceu um duelo artístico entre Leonardo e Michelangelo, que foram convocados em 1504 para pintar cenas de batalhas históricas de Firenze.  Leonardo utilizou uma técnica delicada, a encáustica, e a pintura não resistiu. Michelangelo precisou partir para Roma e não concluiu seu trabalho. Existe um grande mistério que envolve essas pinturas pois nunca foram encontradas provas que testemunhem a existência dessas obras.  Durante as reestruturações que ocorreram entre 1555 e 1572 as famosas pinturas incompletas que representam a Batalha de Anghiari, de Da  Vinci e a Batalha de Cascina, de Michelangelo, foram provavelmente destruídas. Este é um verdadeiro mistério pois não se sabe ao certo se as pinturas atuais escondem essas preciosidades desses 2 geniais artistas.

O Salone dei 500 apresenta uma série de esplêndidas pinturas que celebram a apoteose de Cosimo De’ Medici e da cidade de Firenze

 

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O Salone dei Cinquecento é hoje usado em muitas ocasiões: jantares de gala, conferências, concertos, visitas, espetáculos culturais e cerimônias

 

Ao centro do salão, o painel que traz Cosimo sendo coroado. Cosimo transferiu-se em 1540 para o  palácio, que  passa a ser a residência da Corte Medicea

 

Além do Salone dei 500, no primeiro andar estão os salões dedicados à família Medici, como também pode ser visto a partir do nome dos quartos: Leone X, Cosimo il Vecchio, Cosimo I, Lorenzo Il Magnifico, Giovanni dalle Bande Nere, Clemente VII.  Mas apenas o Studiolo de Francesco, a Sala de Leão X e o Salão de Clemente VII podem ser visitados, pois os demais são utilizados como salas públicas da Prefeitura e da Câmara Municipal.

 

Studiolo di Francesco I –  O studio de Francesco é uma pequena saleta retangular no Salão dos 500, um maravilhoso trabalho do maneirismo florentino,  realizado entre 1570 e 1575, projetado por Vasari e Vincenzo Borghini. O acesso original ao Studiolo de Francesco I dava-se do lado oposto e era parte do apartamento privado do grão-duque,  e era acessível apenas pelo seu quarto.  Nesse ambiente, Francesco costumava retirar-se para cultivar seus interesses científicos e alquímicos, já que não gostava muito de dedicar-se à política.

A sala  é repleta de referências esotéricas, com as personificações dos quatro elementos: água, ar, terra e fogo e tem varias  passagens e armários secretos ,  e decorada com imagens  com alguns significados ocultos. Muito provavelmente  os desenhos das obras eram um indício dos objetos preciosos que eram guardados nos armários.

O Studiolo de Francesco I. O acesso atual foi aberto no século 19, pois a porta original ficava do lado oposto

Sala de Leone X –  Giovanni de’ Medici (1475-1521), filho de Lorenzo Il Magnifico , com apenas 13 anos foi nomeado cardeal e aos 16 anos foi admitido em Roma no Colégios dos Cardeais. Foi eleito Papa com o nome de Leone X em 1513. Crescido no culto e refinado ambiente de seu pai, fez de Roma o principal polo cultural e artístico dos primórdios dos anos 500.

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A Sala di Leone X

Segundo andar

No segundo estão as salas decoradas e mobiliadas reservadas  para uso privado durante o reinado dos Medici. Quando Cosimo I, casado com Eleonora de Toledo, encomendou renovações do palácio em 1555, o primeiro projeto foi a criação de cinco grandes salas, o Quartiere degli Elementi. Estas foram decoradas por Vasari e seus assistentes, que participaram principalmente das pinturas dos afrescos.

 

Quartierei degli Elementi –  projetado em meados de 1550 e composto por 5 salas: Quartiere di Eleonora e a  Sale dei Priori, com a Sala delle Udienze, la Sala dei Gigli e la Sala degli Elementi. A Sala degli Elementi celebra os 4 elementos:  Ar, Água, Fogo e Terra, gerados pelas sementes de Urano espalhadas por Saturno.

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Visita à Sala degli Elementi, em restauração desde 2017. O grupo @tuscanybloggers visitou o local no inicio de fevereiro de 2019, em companhia de Eugenio Giani, presidente do Conselho Regional da Toscana, e Marco Marchetti, diretor pelas restaurações. Neste afresco já restaurado, Saturno aproveitando férias na Sicília

 

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Nessas pinturas, o Deus do Fogo, Vulcão, que surpreende sua esposa Vênus com Marte

 

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Estivemos bem pertinho dos maravilhosos afrescos de Vasari. Eugenio Giani nos explicou os desenhos e o diretor da restauração Marco Marchetti contou sobre esse precioso trabalho de preservação do patrimônio

 

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Vista do Salão dos 500 do corredor que liga o Quartieri degli Elementi à outra ala, onde estão o Quartiere di Eleonora, a Sala das Audiências, a Sala dei Priori e dos Mapas Geograficos

Apartamento de Leonor –   Quando O Grão-Duque Cosimo I mudou-se para o Palazzo com a sua corte destinou um  apartamento  para a sua mulher , Eleonora di Toledo.  Foi projetado e decorado por Vasari e seus colaboradores.

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O Palácio conserva uma mascara fúnebre em gesso de Dante Alighieri, poeta fiorentino. A máscara foi esculpida por Tulio Lombardo quando seu pai, Pietro, em. 1481, restaurou o sepultura de Dante em Ravenna

 

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A Capela particular de Eleonora de Toledo

 

Interior da capela, com afrescos de Bronzino

 

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A Sala Verde, o quartiere de Eleonora

E as outras salas do prédio, ricamente decoradas. As Salas dei Priori e dei Gigli  estão localizados na parte mais antiga do edifício, construída entre o final do século 13 e início do século 14.

As Salas dei Priori ou A Sala delle Udienze – decoradas com obras de Benedetto e Giuliano da Maiano e Ghirlandaio, eram utilizadas pela senhoria para reuniões e audiências.  Os afrescos das paredes representam histórias do herói romano Furio Cammillo e foram realizados por Francesco Salviati.

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As Salas dei Priori  ou Sala delle Udienze

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A beleza dos afrescos que podemos admirar no Palazzo Vecchio

 

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Porta de madeira com Dante e Petrarca (1476-1480), de Giuliano da Maiano e Francesco di Giovanni, sobre desenho de Botticelli

Sala dei Gigli –  Esta sala é dedicada à França e chama-se assim graças à flor que decora o teto e as paredes e é a única sala que conserva ainda aspecto de 1400.

Na parede, afrescos de Ghirlandaio

Na Sala dei Gigli, Giuditta e Oloferne, realizada pelo artista Donatello entre 1475 e 1464

 

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A vista da Sala dei Gigli

 

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Na Sala dos mapas geográficos um globo terrestre e mais de 50 painéis pintados com toda as partes do mundo conhecidas no século 16

 

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A Loggia dei Lanzi e o terraço do Museu degli Uffizi vistos do Palazzo Vecchio

Museu do Palazzo Vecchio

De abril a setembro: 9 às 23 (quintas das 9 às 14h)

Outubro a março: 9 às 19 (quintas das 9 às 14h)

A bilheteria fecha sempre uma hora antes do fechamento do museu.  (No dia de Natal o museu permanece fechado)

Bilhete 10 euros

 

Torre de Arnolfo:

De 1 abril a 30 de setembro:  9 às 21 (quinta das 9 às  14H) e de 1 outubro a 31 de março: 10 às 17  (quintas das 9 às 14 h).

O acesso fica suspenso em caso de chuva e  é permitido apenas a maiores de 6 anos.

 

Valor dos bilhetes:

Torre de Arnolfo e caminhada de Ronda- 10 Euros

Museu + Torre e caminhada -14 euros

Museu + Torre e caminhada + percurso arqueológico –  18 euros

20 atrações grátis em Firenze

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A Igreja de Santa Croce

A Basílica de Santa Maria Novella

Passeio a bordo do 500

7 rooftops de Firenze

 

Bike sharing em Firenze

Há anos adotei a bicicleta como meio de transporte aqui em Firenze, que é uma cidade plana e não muito grande,  portanto em  20 cerca de minutos você consegue atravessar todo o centro histórico pedalando.  Eu já conhecia o sistema de bike sharing adotado em diversos países europeus e ficava imaginando como seria bom se a cidade também pudesse oferecer aos turistas a possibilidade de se locomover em  2 rodas, que é uma forma ecológica, agradável e econômica. E  no último verão chegou na cidade o sistema Mobike e há poucas semanas foi a vez da Gobee BiKe, mas que infelizmente acaba de anunciar a sua retirada do mercado depois de diversos atos de vandalismo. As poucas que circulam pela cidade foram doadas para a Cooperativa Ulisse.

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As bicicletas da Gobbe Bike são verdes e assim como as da Mobike, não possuem bagageiro, são apenas para 1 pessoa

Desde que desembarcou em Firenze a Mobike já disponibilizou mais de 3 mil bicicletas. Difícil não ver um pontinho laranja aonde quer que a gente olhe! Eu provei e gostei muito, apesar de achar a bicicleta um pouquinho pesada, isso é, exige um esforcinho maior do que outras bicicletas convencionais. A novata Gobee distribuiu 400 e a pretensão era chegar até o final do ano com um número 10 vezes maior que esse. Não pude experimentar mas quem já utilizou as 2 falou que a Gobee é mais “leve”, pois tem um marcha a mais.

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Um mapa em tempo real mostra onde encontrar a bicicleta mais próxima

Para quem não sabe em que consiste o bike sharing: é um sistema de bicicletas público, ou programa de bicicleta comunitária, que possibilita a utilização de bicicletas de forma compartilhada a um precinho bem modesto. Você pega a bicicleta emprestada em um ponto da cidade e pode deixá-la em qualquer outro local pagando   pelo tempo que a utilizar.  Esse é um sistema de mobilidade alternativa onde os usuários podem se deslocar por lazer ou trabalho.

 

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A bicicleta Mobike. A empresa criou um passe ou o usuário pode optar para utilizar o serviço por 30, 90, 180 dias ou um ano, a preços bem em conta. Por 10 euros o usuário pode usar por 90 dias as bicicletas

 

E funciona de forma bem simples. Basta você baixar o aplicativo no seu celular e se registrar.  Você consegue visualizar onde poderá encontrar a bicicleta mais próxima de onde você e inclusive reserva-la por no máximo 15 minutos. Assim que encontrar a bicicleta você escaneriza com o seu telefone o código que você encontra na bicicleta e a trava se abre.  O valor para 30 minutos com a Mobike custava  €0,30 quando começaram a circularam e passou a 50 centavos em novembro, mesmo valor da tarifa da Gobee (que exigia um depósito de 15 euros no momento em que você se inscrevia no programa. O valor era restituído assim que o cliente decidia não utilizar mais o serviço). Ambas apresentam fechamento manual. Quando estacionar, basta fechar a trava na roda posterior  após o uso.

 

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Infelizmente a Gobee, fundada em Hong Kong por jovens franceses, retirou as bicicletas de circulação. Algumas foram doadas à Cooperativa Ulisse

Caso queira aderir à bike, tenha bastante cautela no trânsito e respeito principalmente nas zonas de tráfego limitado e áreas pedonais. E quando encerrar o passeio seja educado e não a estacione em local inadequado.

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Vida na Itália

Deixar nosso país de origem significa renúncias, sacrifícios, coragem e muita força de vontade. Continuo recebendo muitas mensagens de brasileiros que me perguntam quais as maiores dificuldades de morar longe. Resolvi perguntar para alguns brasileiros que vivem aqui em Florença “o que te faz pensar em voltar pro Brasil?”. E por unanimidade, a saudade da família aparece em primeiro lugar. E dando continuidade com a série de entrevistas com nossos compatriotas vamos conferir a opinião de 4  brasileiros que compartilham com os leitores do blog suas experiências:

 

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Marina Righetti

1 –  Cidade natal
Ribeirão Preto – SP
2 – Profissão /ocupação no Brasil
Designer de Interiores
3 – Você trabalha aqui na Itália? O que faz?

Trabalhava como garçonete e agora trabalho fazendo assessoria a artistas.
4 – Há quanto tempo vive aqui e em qual cidade?
Cheguei em 2010 na Europa, vivo entre Londres e Firenze.
5 -Tem planos de voltar para o Brasil? Quando?
Não tenho planos de voltar a viver no Brasil, mas uma vez ao ano vou para passar o carnaval.
6  – Três motivos pelos quais prefere morar aqui
Segurança, liberdade de ser quem você é sem medo de julgamentos, qualidade de vida.
7  – Três motivos que te fazem querer voltar para o Brasil
Família, amigos e comida.

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Christian da Cruz

1 –  Cidade natal
Dionisio, MG
2 – Profissão /ocupação no Brasil
Cabeleireiro
3 – Você trabalha aqui na Itália? O que faz?
Sim! Store manager/abbigliamento moda mare
4 – Há quanto tempo vive aqui e em qual cidade?
Há 13 anos! Vivi em Torino por 12 anos e no último ano vivo em Firenze!
5 -Tem planos de voltar para o Brasil? Quando?
Sim,em breve!!
6  – Três motivos pelos quais prefere morar aqui
Vários! Comodidade,segurança,custo de vida,oportunidades de trabalho…..
7  – Três motivos que te fazem querer voltar para o Brasil
Meu filho,minha família e o clima!!

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Andreia Farenzena

1 –  Cidade natal
Porto Alegre
2 – Profissão /ocupação no Brasil
Fui so estudante no Brazil
3 – Você trabalha aqui na Itália? O que faz?
Sim, trabalho há 20 anos aqui em Firenze , sou vendedora
4 – Há quanto tempo vive aqui e em qual cidade?
Vivo em Firenze desde 1994
5 -Tem planos de voltar para o Brasil? Quando?
Talvez voltaria por 6 meses mas quando me aposentar
6  – Três motivos pelos quais prefere morar aqui
Segurança, clima e a cultura
7  – Três motivos que te fazem querer voltar para o Brasil
Família, pela alegria das pessoas e o carnaval
viver-na-italia

Thiago Fernandes

1 –  Cidade natal
Sou de Goiânia
2 – Profissão /ocupação no Brasil
Vim para a Itália sozinho com 19 anos, estudar psicologia. No Brasil eu estava no segundo ano de jornalismo na UFG.
3 – Você trabalha aqui na Itália? O que faz?
Sou psicólogo psicoterapeuta e consultor de RH (clique aqui para saber mais a respeito). Sou inscrito na Ordem dos Psicólogos da Toscana. Tenho meu consultório em Florença, atendo também no EUI (Instituto Universitário Europeu) e faço consultoria de RH na Itália e no exterior, inclusive no Brasil. Dou aulas em empresas multinacionais e faço  avaliação do potencial de desenvolvimento dos funcionários e managers.
4 – Há quanto tempo vive aqui e em qual cidade?
Moro há 17 anos na Itália, em Florença.
5 -Tem planos de voltar para o Brasil? Quando?
Vou para o Brasil só férias. Minha vida é aqui.
6  – Três motivos pelos quais prefere morar aqui
São várias as questões, é bem complexa a escolha de morar fora. Daqui gosto muito da qualidade de vida, da segurança, e de me sentir em um melting pot com gente do mundo inteiro.
7  – Três motivos que te fazem querer voltar para o Brasil
Minha família, o clima quente e pamonha à moda!

 

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Streetstyle inverno 2018

Janeiro começou com temperaturas bem baixas, dias nublados e chuvosos. Foi preciso muito agasalho pra espantar o frio,  principalmente com os fortes ventos, típicos dessa época do ano. E pra minha alegria – pois não sou muito fã de inverno –  o final do mês  foram bem mais agradáveis e ensolarados!  Mas fevereiro trouxe frio e chuva.  Então a melhor coisa pra quem tá vindo no inverno é se preparar pois o tempo é muito instável nesta época do ano, onde a possibilidade de uma frente fria é grande! Não esqueça de trazer (ou você comprar aqui) roupas térmicas, apropriadas para chuva e sapatos adequados para te ajudar a encarar o inverno. Caso precise de ajuda para selecionar o que trazer, veja este post sobre como preparar a mala de inverno.  E aqui um pouquinho dos outfits que circularam por Firenze:

 

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cycle-chic

streestyle

moda-de-rua

moda-masculina