















Adorei esse modelo de mala! No interior os compartimentos com espuma protegem as garrafas de impactos. Modo seguro, prático e versátil para transportar bebidas com espaço para roupas e outros itens
O modelo VinGardeValise tem capacidade para 12 garrafas. A mala é bonita e resistente! As quatro rodinhas giratórias facilitam o transporte e o manuseio
Como visitar a Toscana e não levar pra casa algumas garrafas dos excelentes vinhos produzidos aqui?
Você pode adquirir excelentes vinhos nas diversas enotecas, vinícolas e até mesmo nos supermercados
As malas são entregues em toda a Europa, portanto, você pode adquirá-la pelo site e solicitar a entrega diretamente no seu hotel.
Esta é a mala Wine Check, que também pode ser despachada e tem capacidade para 12 garrafas (foto divulgação)
Cris com as filhas Danyelle e Catherine
A beleza do mar cristalino da Costa Amalfitana
A praia de Fornillo, em Positano
Um passeio pelo centro histórico de Firenze revela belezas da arquitetura em todos os cantos. E é impossível não reparar os oratórios nas esquinas da cidade. Chamado de tabernacolo em italiano, essas estruturas que adornam as esquinas eram colocadas por devoção e para pedir proteção aos passantes. Um verdadeiro e precioso patrimônio artístico!
Essas imagens sacras caracterizam muitas ruas do centro histórico de Florença. Uma forma de arquitetura religiosa que remonta aos tempos romanos, mas que se propagou em Florença a partir de 1200
Os oratórios têm origem antiga e esta forma de arquitetura religiosa em Firenze teve muita importância no ano de 1200 devido à luta dos católicos para combater a heresia, sob a liderança de Pietro da Verona, da ordem dos Dominicanos.
As imagens sacras esculpidas ou pintadas eram colocadas nas esquinas, perto das bodegas e prédios públicos para proteger os moradores e passantes. As imagens inicialmente representavam a Virgem Maria mas a partir do início de 1300 começaram a retratar outras imagens. Em frente à essas imagens religiosas eram acessas luzes que serviam não apenas para testemunhar a fé dos habitantes e proteger os passantes, como também de iluminar as ruas à noite.
Diante dessas imagens eram realizadas funções religiosas e acesas luzes que atestavam a fé dos habitantes e protegiam os viajantes
Os oratórios eram construídos por uma questão de devoção e para proteger as famílias, passantes e viajantes. A tradição de ter também uma lâmpada acesa é que dessa forma as ruas eram também iluminadas
Existiam em Firenze muitos outros oratórios. No final do século 19 foram destruído muitos prédios, igrejas e torres – e também muitos oratórios – para dar espaço às novas ruas e praças da cidade
A partir do século 15 a realização dessas imagens teve novo impulso pois não significava apenas devoção mas também mostrava poder e riqueza
Na piazza Rucellai
Esquinas das ruas della Vigna Nuova com della Spada
Nas proximidades do Duomo, na via de’ Martelli
Decoração tipicamente barroca. Tabernáculo em pedra, do século 17, com estátua da Virgem (século 19). A estátua da virgem, em gesso, que foi provavelmente substituída pela original
Esquina com as ruas Via della via Nuova e via del Parione
Na piazza della Passera, no Oltrarno
Durante a peste de 1348 foram montados altares nas proximidades dos oratórios. As missas eram celebradas em locais abertos para diminuir o risco de contágio
O Tabernacolo delle Fonticine, na Via Nazionale. Foi projetado por Girolamo della Robbia em 1522
Como trasportar vinhos na mala
Refeições ao ar livre em Firenze
Montefioralle, que pertence à cidade de Greve in Chianti, é provavelmente um dos mais antigos vilarejos do Chianti. O burgo é minúsculo e conserva até hoje parte das muralhas originais que o circundam.
Até 1630 o nome do burgo era Monteficalle
Com cerca de 100 habitantes, Montefioralle, localizado sobre uma colina, fica a apenas 2 Km de Greve e é circundado de plantações de azeitonas e uvas, afinal, estamos na famosa e encantadora região da Toscana, meta desejada não apenas pela beleza da paisagem mas também pelos excelentes produtos locais, como o vinho e o azeite.
Durante a Idade Média era um dos centros militares e administrativos mais importantes da região. Os primeiros núcleos habitacionais referem-se ao ano de 1085, com as famílias Ricasoli, Benci, Gherardini e Vespuci. Inclusive muitos relatos dizem que o navegador fiorentino Américo Vespúcio passou parte de sua infância em Montefioralle.
Montefioralle é um pequeno e muito bem preservado burgo medieval com poucas ruas circulares. Posicionado no alto de uma colina, era importante ponto durante as guerras entre Firenze e Siena.
O vilarejo desenvolveu-se em volta ao antigo castelo e é dali que partem suas poucas vielas estreitas que constituem o burgo, com construções em pedra e algumas torres de aspecto medieval.
Montefioralle é o destino ideal para quem busca um lugar tranquilo para passear. Não há muitas atrações na cidade, mas para quem gosta de vivenciar o ritmo de um burgo pacato e quiser ter a possibilidade de bater um papo com os moradores, grande parte constituído de pessoas mais idosas, vale muito a pena a visita! Não circulam carros pelo vilarejo, o que torna o passeio ainda mais interessante. Você vai se divertir ao caminhar por suas ruas com chão de pedra e descobrir as passagens secretas sob os arcos em pedra e admirar o capricho dos moradores com suas casinhas, adornadas com vasinhos floridos e plantas.
Montefioralle apresenta construções em pedra e vielas estreitas enfeitadas por flores e plantas
A pracinha que dá acesso à igreja
No ponto mais alto fica a igreja de Santo Stefano, reconstruída nos séculos 17 e 18. Atrás do altar, o quadro Trinità e Santi, do século 15. Outra famosa obra é Madonna con bambino, atribuída ao Maestro di Monteioralle identificado por alguns estudiosos como Meliore di Jacopo e data do final do século 13.
A igreja de Santo Stefano, padroeiro da cidade
Como chegar:
Não há estação de trem em Montefioralle. Para chegar até o vilarejo é preciso pegar um ônibus Sita até Greve e de lá pegar um táxi ou percorrer o caminho a pé, são 2,4 Km. De Montefioralle até Siena são 45 Km e 33 até Firenze.
Eventos em Montefioralle:
Festa delle Frittelle- acontece no primeiro domingo depois de San Giuseppe (março)
I Vini del Castello- no mês de maio
A Sicília é a ilha dos sonhos de muita gente! Quando eu soube que a Adriana e o Pierluigi, do Vou Aprender Italiano, estavam indo pra lá, perguntei se topariam compartilhar parte da viagem com a gente. Eles já participaram do Amici Miei contando sobre a história de amor deles (não deixem de conferir, rs!). E dessa vez participam mostrando aos leitores do Grazie a Te um pouco da viagem à Sicilia, realizada no mês de agosto:
Pierluigi e Adriana são super queridos! Eles moram em São Paulo e eu tive o prazer de conhecê-los neste verão em Firenze. Como eu adoro quando o blog me proporciona essas possibilidades!
Nossa vinda à Itália este ano teve um gostinho diferente! Isso porque, apesar do Pierluigi ser siciliano, estamos visitando alguns lugares da ilha em que ele nunca tinha ido antes. Um deles é Custonaci, um vilarejo com aproximadamente 5.500 habitantes, na província de Trapani. Custonaci com certeza não é uma das rotas turísticas principais da Sicília, fomos para lá para visitar um amigo muito especial do Pierluigi, o Diego. Assim que chegamos, a tranquilidade daquele vilarejo me fez pensar que Custonaci era muito pouco interessante. Doce engano. Diego e a sua esposa nos mostraram uma região encantadora e cheia de particularidades. Nosso primeiro passeio foi até a Grotta Mangiapane, que se encontra na Reserva de Monte Cofano.
Um pouco do vilarejo e no fundo a entrada da “Grotta Mangiapane”
Como eles mesmo a definem, a gruta é um burgo parado no tempo. Se trata de um antigo assentamento pré-histórico, habitado desde o Período Paleolítico (pasmem!), e que depois, graças à família Mangiapane, nos primeiros anos de 1800, foi transformado em um vilarejo, com casas baixas e próximas umas das outras.
Chegando lá, somos recebidos por um senhor muito simpático que conta a história da gruta e nos dá algumas orientações. Depois da explicação sucinta, ele nos deixa livre para “explorar” a região. O passeio é quase cinematográfico, com uma rica vegetação, animais e ambientes de um verdadeiro lugarejo já habitado, com oficinas de sapateiro, barbeiro, quarto, cozinha…
Reconstrução do salão do barbeiro no vilarejo da “Grotta Mangiapane”
E aqui a cozinha decorada do vilarejo na “Grotta Mangiapane”
Detalhe das placas nos cômodos do vilarejo: dialeto siciliano, italiano e inglês
Tudo decorado com objetos antigos, o que nos faz respirar uma atmosfera bem particular daquele espaço natural e ainda íntegro. Ficamos sabendo que na época natalina, na Grotta Mangiapane se realiza um Presépio Vivente, em que os próprios moradores de Custonaci se vestem a caráter e encenam não apenas o nascimento de Jesus, mas também as profissões da época. Imaginem que experiência única poder conhecer a gruta nesse período? É sem dúvida um novo jeito de valorizar o patrimônio cultural e a tradição siciliana. A visita prevê uma contribuição de 3 euros à associação encarregada em cuidar do lugar (durante o Presépio Vivente o valor é de 10 euros).
Depois do almoço e da sagrada “sonequinha” pós-almoço que os italianos fazem, realizamos um passeio a pé pelas ruas de Custonaci e podemos sentir aquela tranquilidade de uma cidade siciliana com alguns moradores locais.
Conhecemos o Santuário de “Maria Santissima di Custonaci”, uma igreja cheia de detalhes com uma imagem lindíssima da Madonna que amamenta Jesus. Continuando a nossa caminhada pela cidade, não poderíamos deixar de ir ao promontório de Custonaci e chegando lá, a vista panorâmica que encontramos é de deixar qualquer um de boca aberta. Além de toda paisagem é possível avistar também Erice, uma antiga cidade fenícia e grega, localizada em um monte a quase 800 metros de altura, que está a apenas 18km de Custonaci.
Finalizamos o nosso dia com uma bela pizza! Um hábito italiano (e que eu acho que nunca vou conseguir entender) é pedir uma porção de batatas como entrada, nas pizzarias. E depois, com aquele belo prato de fritas na sua frente (e você morrendo de fome) como se faz para resistir? Naquela região da Sicília além das fritas e dos croquetes de batata, é muito comum servirem também as “panelle”, que são salgadinhos fritos feitos de farinha de grão de bico, que são característicos de Palermo! Vale a pena provar!
No nosso segundo e último dia de passeio tínhamos 2 opções sugeridas pelos nossos anfitriões: a primeira era uma trilha na Reserva Natural “dello Zingaro”, e a segunda era seguir estrada até a famosa praia de San Vito Lo Capo, passando pela paradisíaca Baia di Santa Margherita. É claro que em outros tempos ficaríamos em dúvida e provavelmente escolheríamos a primeira opção, mas hoje, com nosso filho Matteo de 2 anos e 8 meses nem pensamos duas vezes: San Vito Lo Capo (de carro… rsrsrs) foi o nosso destino!
A incrível vista de San Vito Lo Capo e seu mar azul cristalino
Essa, definitivamente foi a melhor escolha, pois no período entre 1º de junho à 30 de setembro das 8:30 até às 20:30 a área da Baia di Santa Margherita é fechada para carros. Os visitantes que querem chegar a vários pontos da costa devem estacionar e utilizarem o Ercolino, um trenzinho turístico gratuito. Imaginem só a alegria do Matteo! A Baia é lindíssima, dizem que é um dos panoramas mais espetaculares e fotográficos da Sicília ocidental. Não duvido! Definitivamente a Baia di Santa Margherita é uma etapa imperdível para quem ama correr atrás de descobertas naturais da Itália! Depois continuamos seguindo de carro até San Vito Lo Capo, que é considerada uma das praias mais bonitas da Itália. Bem turística, San Vito é um espetáculo à parte, combinando suas casas baixas floridas com um azul brilhante do mar. Cheia de acomodações e restaurantes fiquei com muita vontade de ficar alguns dias aproveitando mais daquele paraíso, mas não foi dessa fez! A verdade é que, depois de conhecer tantos lugares incríveis naquela região, motivos para voltar não faltam!
San Vito Lo Capo com sua atmosfera turística cheia de restaurantes e acomodações
Obrigada Adriana e Pierluigi pelo delicioso relato e pelas lindas fotos!
Pierluigi criou um curso de italiano e dá dicas super preciosas e com método eficaz para quem quer aprender a lingua de Dante! O Vou Aprender Italiano tem uma fanpage no Facebook e quem quiser seguir basta clicar aqui e dar um like!