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Onde comer bistecca em Florença

A bistecca é um dos pratos típicos da Toscana e Firenze é o destino ideal para os amantes da carne. O bife florentino pode ser encontrado em praticamente todas as trattorias da cidade mas não deixe de levar em conta que em alguns  locais a boa qualidade deixa a desejar. A bistecca alla fiorentina é um corte especial da carne, o característico T-bone, que contém o contra filé e o filé mignon bovino, geralmente de um animal da raça de gado Chianina, proveniente da região da Valdichiana, na Toscana.  A bistecca  é bem espessa e contém osso, é cozida na grelha e servida ao sangue, inclusive, não tente pedir carne bem passada, pois os restaurantes não vão acatar esse pedido, pois consideram uma verdadeira afronta alterar as características do prato, que combina muito bem com batata assada e um vinho tinto bem encorpado. E caso voce não coma carne, te convido a  dar uma olhada na relação que preparei de restaurantes vegetarianos e veganos em Firenze.

No açougue. A verdadeira bistecca alla fiorentina tem o osso no meio em forma de “T”

A história da bistecca está relacionada à seu nome. Dizem que surgiu por volta de 1500, nos tempos da família Medici.  Durante as festividades de  San Lorenzo, comemorado em 10 de agosto, cavaleiros ingleses que viram a carne grelhar pediam pelo “beaf-steak”, e daí esse tipo de carne passou a ser chamado de bistecca.  O  bife florentino tornou-se parte integrante da cidade, dos cidadãos e dos muitos turistas que fazem questão de degustar  esse prato típico.

bistecca

A carne da bistecca é bastante alta, com cerca de 5 a 6 cm de espessura e é exposta à brasa por cerca 5 minutos de cada lado, sem nenhum tempero. Depois de pronta, um fio de azeite extra-virgem de oliva e pimenta-do-reino

 

Regina Bistecca –  Para quem busca um local um pouco mais refinado, sugiro o Regina Bistecca, a poucos minutos do Duomo. No menu de carnes Marchigiana IGP, Scottish Angus,  Chianina IGP ou Regina Selection de 48 a 78 euros o quilo.  Seu ambiente mais refinado não significa preços nas alturas. Pra vocês terem uma ideia,  pratos que vão do filé com pimenta verde  ao  frango à milanesa ou almôndegas, custam entre 14 e 26 euros. Saladas e hambúrgueres também compõem o menu. Fica na via Ricasoli, 14r

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No Regina Bistecca, ambiente moderno e de muito bom gosto, decoração que leva assinatura de Betty Soldi.

Perseus –  O Perseus foi por muito tempo eleito como o melhor restaurante de bistecca de Firenze. Atualmente alguns torcem o nariz, mas fato é que  o  local, bastante rústico, continua figurando como os preferidos dos locais em busca de uma carne feita como se deve! Ah, e tem num cartaz que diz: “a carne aqui nao pode ser bem cozida”. Fica perto da piazza della Libertà – Viale don Minzoni,  10 r

Perseus

Osteria Caffè Italiano – eu adoro a atmosfera do Caffè Italiano, que fica perto da piazza Santa Croce. Além de servir uma pizza excelente, propõe carnes de qualidade elevada, que são expostas no frigorífero com o tempo de maturação e procedência.  Via Isola delle Stinche, 11r

 

Osteria dell’Enoteca–  Esta é uma super válida proposta para os amantes  da bistecca, num ambiente elegante, com paredes de tijolinho e mesas arrumadas com o maior capricho.  A equipe da Enoteca Pitti Gola agora pode extravazar em receitas toscanas com o novo espaço que acaba de ser inaugurado na via Romana, perto da entrada do Jardim de Boboli. Participei do almoço de lançametno da Osteria dell’Enoteca, que tem como sócios Edoardo Fioravanti, Manuele Giovanelli, Lorenzo Ricci e Zeno Fioravanti.  O chef Nicola Chiappi está à frente da cozinha e a protagonista da casa é a carne e oferecem uma divina bistecca, que pode ser a Chianina ou a dell’Osteria. Experimentei as duas e garanto que está entre as melhores que já provei na vida! E o tiramissu com cantuccini? Algo imperdível!  Fica na via Romana, 70/r

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Angiolino –  Atmosfera típica das antigas trattorias fiorentinas, com decoração simples mas bem bonitinha! O Angiolino oferece pratos tradicionais da culinária local e é um ótimo endereço para os que querem experimentar a suculenta bistecca alla fiorentina. Fica no Oltrarno, na Via Santo Spirito, 36 r

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Trattoria dall’Oste – existem varios restaurantes em diferentes pontos  centrais da cidade, como nas proximidades da estação ferroviária SMN ou  perto do Duomo e o Palazzo Vecchio.  Dentre as opções do menu, tagliata com batata e rucula por € 11,50, hamburguer a € 7,50, antipastos de € 5 a 7,50 e as massas saem por 5 euros. Oferecem também 4 tipo de pizza por 6 euros. Via dei Cerchi, 40 r

 

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A Trattoria dell’Oste é um verdadeiro templo da bistecca alla fiorentina, um dos pratos mais tradicionais da cozinha toscana. Servem 12 tipos diferentes de carne em vários cortes, todas certificadas. Toda a carne vem de animais criados com critérios naturais

 

Steak Home –  Perto da piazza Santa Croce, o Steak home,  inaugurado em julho de 2019, oferece carne maturata a seco, no processo conhecido como dry-aged, que consiste em deixar a carne “envelhecer” por um certo tempo em condições controladas de umidade, temperatura e ventilação, obtendo dessa forma carne mais macia e saborosa. No Stek Home, que apresenta ambiente moderno e descontraído,  podemos degustar carne com maturação de 2, 4 e 8. semana. E no final da refeição,  não deixe de pedir a sobremesa, que vem numa charmosa caixinha onde você mesmo compõe o seu doce. O Steak Home fica em Corso dei Tintori, 10 r.

I Latini – um símbolo de Firenze quando o assunto é bistecca, esse restaurante, com atmosfera dos anos 50,  é praticamente uma instituição na cidade. É um dos mais tradicionais locais para a bistecca em Firenze e é necessário reservar mesa, principalmente na hora do jantar, pois costuma receber grupos de turistas. Via dei Palchetti, 6

 

Outros locais famosos onde encontrar uma boa bistecca:

Buca Lapi –  via del Trebbio, 1

Marione – via della Spada, 27

Da Giovanni- via del Moro, 22  (ainda não experimentei)

Trattoria da Burde – via Pistoiese, 154  (ainda não experimentei)

I’Brindellone – Piazza Piattellina, 10

Trattoria da Sergio Gozzi – Piazza San Lorenzo, 8r  (ainda não experimentei)

Da Mario – via Rosina, 2r

Coco Lezzone  – Piazza Rucelai

Trattoria Sostanza – Via del Porcellana, 25 r

 

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Montefiore Conca, burgo medieval na Emília Romanha

Montefiore Conca é a capital medieval do Valle de Conca e uma das cidades da poderosa família Malatesta. Pertence  à provincia de Rimini, Emília Romagna, e  faz parte do circuito dos burgos mais belos da Itália.  E já que adoro conhecer cantinhos menos explorados pelo turismo de massa, resolvi fazer um passeio pelo vilarejo durante a nossa estadia na casa de campo, que fica nas Marcas mas a poucos quilômetros da divisa com a Emília Romanha.

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Montefiore Conca vista do alto e a Rocca Malatestiana, do século 14 (foto divulgação site Cattolica)

O vilarejo tem  menos de 3 mil habitantes, sendo que no burgo podemos contabilizar 350,  e seu centro conserva ainda traços medievais e é circundada por muralhas. O burgo surge a 385 metros acima do nível do mar,  proporcionando aos visitantes um panorama único que vai dos montes até a costa italiana. Suas origens são muito antigas, os achados encontrados remontam à Idade do Ferro. O período histórico que mais deixou vestígios é o medieval, com a presença da poderosa família guelfa dos  Malatesta, que dominou o território de Rimini nos séculos  14 e 15.

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Passear pela cidade é poder vivenciar uma Itália de outros tempos… As casinhas coloridas em ruelas de pedra trazem em seus balcões e janelas vasinhos de flores e ao entardecer os moradores posicionam suas cadeiras na porta de casa para um bate-papo com os vizinhos ou para apenas observar o movimento da cidade, que tem na fortaleza La Rocca sua principal atração.

A Rocca Malatestiana (século 14) – Imponente forte militar e residência de verão dos Malatesta, em posição estratégica a metade do caminho entre Rimini e Urbino. Constuida no inicio dos anos 1300 sob o dominio de Guastafamiglia Malatesta, foi depois ampliado por Pandolfo e decorada por Ungaro Malatesta e completada por Sigismondo Pandolfo

La Rocca Malatestiana

Em 1322, a família Malatesta adquiriu  Montefiore da cidade de Rimini e do Papa, passando a ser  propriedade privada e exclusiva da família. Como as outras aldeias medievais, a Fortaleza Malatesta de Montefiore Conca, construída por volta do século 14 para fins defensivos, abriga mistérios e tesouros em seu interior. A imponente fortaleza de pedra tem uma forma peculiar quadrada, além de ser residência de verão dos Malatesta, servia para proteger a família. A rocca ficou sob o domínio da família até 1458, até ter sido ocupado por Federico di Montefeltro.

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Por sua posição estratégia, o castelo sofreu diversos ataques e sua atual estrutura é fruto de  de uma reconstrução efetuada depois da Segunda Guerra Mundial.

Montefiore

Do alto da fortaleza a vista é esplêndida,  de onde avista-se toda a riviera romanhola até a República de San Marino

Após pesquisa arqueológica iniciada no verão de 2006, foram feitas descobertas interessantes que permitiram atualizar seu período de construção. Acredita-se que o castelo foi construído por volta de 1337 por iniciativa de Malatesta Guastafamiglia (1299 -1364). Em 1347 a fortaleza já existia, tanto que  abrigou na época o rei e a rainha da Hungria. O castelo não era apenas para fins defensivos mas também residência da família. Por esse motivo,  era rico de decorações e objetos de arte.

A Sala do Trono

 

O quarto de Costanza

As recentes restaurações realizadas em toda a estrutura permitiram o acesso também a ambientes antigos, antes inacessíveis. Para realizar as escavações arqueológicas, o piso foi removido e permite aos visitantes conferir as estruturas ligadas às fases mais antigas da fortaleza.

Visita guiada dentro da fortaleza

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Pesquisas arqueológicas descobriram uma quantidade considerável de achados bem preservados, como canecas, copos e garrafas de produção veneziana.

O castelo, usado para fins defensivos e palácio real para férias em família, era equipado com o conforto de um palácio da cidade, com estadias prolongadas e hospedava  pessoas famosas e importantes como papas e imperadores. Com a queda dos Malatesta, foram os Borgia que governaram, seguidos pela República de Veneza e o Príncipe da Macedônia, Costantino Comneno, que morreu no local em 1530. Depois disso, passou ao domínio da igreja, como em grande parte da Romagna.

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Construída por volta do século 14, a igreja de San Polo fica dentro das muralhas da cidade, perto do portão de Curina. Em seu interior impera o estilo tardo-gótico, enquanto o campanario é em estilo românico

 

Chiesa dell’Ospedale della Misericordia – Construído no centro histórico a serviço de um pequeno abrigo  para os peregrinos, o Ospedale del Pozzo, preserva interessantes afrescos do século 15. É neste edifício antigo  situado na viela  XX Setembro, que todos os anos termina a procissão  de Sexta-feira Santa.

Junto à beleza da paisagem, dos monumentos e da Rocca, é possível experimentar as antigas rotas que podem ser percorridos a pé, a cavalo ou de bicicleta. Portanto, se você está em busca de destinos mais tranquilos na região da Emília Romanha, inclua Montefiore Conca em seu roteiro.

 

Restaurante Vitique, no Chianti Classico

A imagem que nos vem em mente quando pensamos nos restaurantes no Chianti é sem duvida a de locais rústicos com toalhas xadrez com um  barril de vinho sobre a mesa. A Toscana pode ser assim, mas pode também ser modernidade e requinte. E é a Toscana elegante e contemporânea que quero apresentar pra vocês: Vitique,  restaurante localizado em pleno Chianti Classico.

O Vitique – Wine and Food boutique, dista apenas 20 Km de Firenze

 

Almoço em companhia de Elena Farinelli

Cozinha contemporânea ligada ao território num ambiente sobrio e moderno, no coração do Chianti (foto divulgação Vitique)

O Vitique, do grupo Santa Margherita, é uma nova realidade no Chianti, com menu assinado pelo novo chef Antonio Guerra, com consultoria do fera Antonello Sardi. O espaço de mais de 200 metros quadrados com vista para os campos de Greve,  coração pulsante do Chianti Classico. A nova proposta gastronômica oferece duas linhas distintas: Vitique Bistrot, aberto apenas para o almoço, e a nova área do Vitique Restaurante, mais intimista,  que funciona apenas à noite.

O chef Antonio Guerra, aqui em companhia chef Antonello Sardi: Vitique   propõe uma combinação de cozinha contemporânea com vinhos dos território italiano com utilização de matéria-prima de alta qualidade

Em estilo contemporâneo,  o Vitique oferece  um espaço acolhedor, moderno e mobilado com bom gosto e elegância. Seja no bistrot que no restaurante, produtos de excelência: a massa é caseira, a carne vem de pequenas fazendas locais, enquanto o peixe  é proveniente dos mares italianos, que chega fresco diariamente. Preparações simples que permitem a utilização de poucos ingredientes, com uma cozinha toda a descobrir, em constante evolução.

Com ambiente elegante e contemporâneo, o restaurante oferece massa feita em casa, carnes e produtos da região

Para harmonizar os pratos, quase todos os vinhos Santa Margherita Wines. Inclusive a enoteca local, que surgiu antes do restaurante, oferece visita e degustação.  Na bodega,  uma seleção de produtores locais,  a Km 0 , com marcas reconhecidas pela alta qualidade.

Antes do jantar visitamos a cantina do restaurante-enoteca. Esta é uma da mais avançadas e modernas vinícolas do Chianti Classico

 

Na Vitique você terá uma experiência completa entre vinho e pratos de qualidade, com aromas e sabores!

O Vitique surge como  boa proposta para quem busca requinte e elegância na região do Chianti. Sem dúvida alguma vai poder desfrutar de uma excelente experiência enogatronômica!
Vitique- Bistrot,  Restaurante e Enoteca
Horários:
Bistrot – de segunda à domingo , das 11 às 15 horas (fechado às quartas)
Restaurante – de segunda à domingo, das 19 às 23 horas (fechado às quartas)
Enoteca – de segunda à domingo, das 11 às 23 horas (fechado às quartas)

Rimini, requisitado litoral da Emília Romanha

Rimini, na costa romanhola,  é um dos mais cobiçados balneários do leste da Itália!  É uma cidade divertida, com muitas opções para todas as idades e meta muito requisitada por famílias com crianças e adolescentes, pois apresenta excelente estrutura para os pequenos em seus estabelecimentos balneares. E à noite as festas animam jovens seja nas areias das  praias que nas discotecas e casas de show.

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Rimini e a riviera romanhola são sinônimo de entretenimento, afinal, animação ali é o que nao falta! Mas Rimini nao é apenas isso, possui lindas  praças, vielas e igrejas e tesouros arqueológicos. Sua gastronomia é excelente e sua posição geografica privilegiada fazem da cidade um destino digno de ser incluído num roteiro turistico, principalmente na temporada de verão. Rimini é a joia da Emilia Romana, terra que acolhe os turistas com simpatia e hospitalidade.

 

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Corso D’Augusto é uma das principais ruas de compras de Rimini. Ela parte do Arco d’Augusto e vai até a Ponte de Tiberio. É repleta de lojas, restaurantes e barzinhos

Fundada pelos romanos depois de uma vitória sobre os gauleses, a antiga  Ariminum  transformou-se num importante centro, com 2 grandes obras:  a Via Flaminia , liga Roma a Rimini e termina no Arco de Augusto, e a Via Emilia, que parte da ponte de Tibério e percorre 100 km até Piacenza. Diferentes povos e dominações, como os bizantinos aos longobardos, das malatestas aos venezianos,   deixaram um traço surpreendente e admirável na arquitetura e nas principais atrações da cidade, como o Anfiteatro, a Fortaleza Malatesta, o Arco de Augusto ou o Templo Malatesta.

 

O que visitar em Rimini:

Centro histórico – Uma concentração de história, cultura, charme e vida noturna contribuem para tornar o centro histórico de Rimini numa imperdível atração da cidade: é o verdadeiro coração de Rimini, um local animado graças à presença maciça de locais e turistas em suas praças e localidades perto dos museus e monumentos mais importantes.

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Piazza Cavour –  A Piazza Cavour é o coração do centro histórico de Rimini. Encontramos na praça lojas e bares, a estátua de Paolo V, a Fontana della Pigna  e maiores e mais importantes palácios da cidade, como o Palazzo del Podestà, o Palazzo dell’Arengo e a Vecchia Pescheria, onde é possível  respirar a atmosfera mais jovem e animada da cidade, com muitos bares e restaurantes. O Palazzo del Podestà remonta a 1334 e é um monumento medieval de grande impacto. A praça abriga também o Palazzo Garampi, , atualmente sede da prefeitura. Encontramos também na praça o Teatro Galli, em estilo neoclássico, inaugurado em 1857 por Giuseppe Verdi.

No centro histórico de Rimini é  possível admirar palácios que remontam à Idade Média.  Na Piazza Cavour fica o palácio Arengo, construído em 1204 e o Palácio gótico del Podestà, construído no ano de 1334

 

Arco de Augusto – Símbolo de Rimini, o  majestoso Arco de Augusto, construído em 27 a.c. em homenagem ao primeiro Imperador romano, é o  mais antigo arco romano conservado.

De época romana, o Arco d’Augusto tem 10 metros de altura

 

Igreja de Santa Maria  dei Servi – Oficialmente Igreja de San Maria in Corte, a Igreja dos Servos, foi construída em 1317 em estilo românico e está localizada na homônima Piazzetta dei Servi. No século 18 foi totalmente transformada pelo arquitecto bolonhês Gaetano Stegagni.

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O interior da igreja, com estuques dourados criados por Antonio Trentanove e com afrescos da escola de Giotto

 

Tempio Malatestiano –  O Templo Malatestiano é o Duomo da cidade. Este importante edifício religioso foi construído sob encomendada de Sigismondo Pandolfo Malatesta para celebrar o esplendor de sua família. Leon Battista Alberti projetou a parte externa da estrutura da Catedral. A parte interna foi realizada por  Matteo de’ Pasti, em estilo gótico, levando a um evidente contraste arquitetônico com a parte externa,  inspirado nas formas clássicas da Renascimento. No interior é possível admirar o crucifixo de Giotto pintado em madeira em 1312 e um afresco de Piero della Francesca representando Sigismondo ajoelhado aos pés de San Sigismondo. A entrada para visitar o Duomo é gratuita.

O Duomo fica na rua IV Novembre. A parte externa é obra de Leon Battista Alberti e apresenta uma fachada majestosa e inacabada na parte superior

Ponte di Tiberio  – Também conhecida como a ponte de Augusto,  outra obra magnífica, ainda da época romana.  Foi realizada a pedido do imperador Augusto e só mais tarde foi concluída por Tibério. Juntamente com o Arco de Augusto, é  uma das mais interessantes atrações da cidade que remontam à época romana.

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Construída no rio Marecchia, a ponte foi então completada por Tibério e por esta razão leva seu nome

 

Borgo San Giuliano – Rimini é cidade do grande cineasta italiano Federico Fellini.  Muitos locais da cidade remetem às suas obras, como  Borgo San Giuliano, um bairro popular onde o diretor nasceu, cheio de murais que retratam algumas das obras mais importantes do cineasta “Otto e Mezzo”. Para quem curte street art   um excelente programa é passar por essa pequena vila, com suas cores características e sua atmosfera atemporal.

Perto do Borgo San Giuliano as casinhas são assim coloridas e decoradas

Praia –  Em Rimini existem praias livres e a pagamento, que são os estabelecimentos que têm concessão para explorar e terceirizar uma faixa da praia. São locais equipados que oferecem aos frequentadores as sombrinhas, espreguiçadeiras,  chuveiros, serviço de resgate, escorregadores e plataformas de entrada. Em ambos os casos, no entanto, a entrada é gratuita, mas para usufruir dos serviços e facilidades, é necessário pagar.

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Em estilo neo-gotico, a Paróquia de Santa Maria Auxiliadora, construída em 1912. Ficana piazza Marvelli, perto da praia

Parques: Em Rimini existem muitos parques temáticos, como o Itália em Miniatura, um parque com maquetes das principais cidades italianas, Fiabilandia, um parque de diversões entre Rimini e Riccione com uma area de 150 mil metros quadrados e o Atlantica, parque aquático em Cesenatico.