A Praça da República, a Piazza della Repubblica, é uma das principais praças do centro de Florença desde a época romana. É um ponto de encontro animado, colorido e cheio de vida! A “Praça do carrossel” já abrigou o gueto hebraico e o Mercado Velho, que funcionaram no local até o século 19. A praça, considerada o miolinho de Florença e circundada por elegantes cafeterias, foi construída sobre as ruínas do fórum romano.

O Arco do Triunfo desenhado pelo aquiteto Vincenzo Micheli e realizado em 1895. O arco traz a seguinte frase: “L’antico centro della città da secolare squallore a vita nuova restituito”




A praça da República foi construída entre 1885 e 1895, após a demolição da antiga Piazza del Mercato Vecchio
Considerada o centro da cidade há séculos, a Praça da República passou a sediar o mercado na Idade Média.A praça desde aquela época era ponto de encontro e de comercio e seu aspecto era bem diferente do que vemos hoje, pois existiam as casas-torres, os arranha-céus medievais.




Na praça existe uma maquete para deficientes visuais
Antigo gueto – Construído por vontade de Cosimo I de ‘Medici em 1571, o gueto hebraico passou a ocupar essa área central da cidade, englobando a Piazza della Repubblica , na época o Mercato Vecchio, via Roma, via del Campidoglio e via Brunelleschi. Era uma espécie de cidade murada, acessível por duas portas, e que continha duas sinagogas. Os judeus permaneceram no local até meados do século 18, época em que receberam autorização para se mudar para outras áreas da cidade. O gueto foi demolido entre 1888 e 1898.




A praça hoje é animada por artistas de rua e shows improvisados
O aspecto atual de formato retangular com grandes edifícios do século 19 é o resultado da modernização urbana e das intervenções realizadas quando Florença foi proclamada capital da Itália, em 1865. E nessa mesma época as antigas muralhas que cercavam a cidade foram demolidas para dar lugar para as avenidas, pois a cidade devia ter uma aparência mais imponente e majestosa. Foram demolidas as construções, as torres, igrejas e bodegas.




No século 19 quando Florença foi eleita a capital da Itália aconteceu uma importante reestruturação na praça (Foto da internet, sem autoria)
A inauguração da praça contou com a presença de Vittorio Emanuele II, que deu então o nome à praça. Ao centro da praça havia estátua do rei a cavalo, que foi transferida em 1932 para a Piazza Vittorio Veneto, onde se encontra.
Cafés – Cafés históricos circundam a praça. Aqui encontramos o elegante Paszkowski, inaugurado em 1846, que fica ao lado de outra refinada cafeteira, o Caffe Gilli , fundado em 1897. Do lado oposto encontramos o Giubbe Rosse, fundado em 1897, que no início do século 20 tornou-se um ponto de encontro de escritores e artistas italianos e estrangeiros.




Impossível não associar a praça ao carrossel retrô, que pertence à família Picci. Está presente na praça desde o início do século 20. E não só as crianças se divertem, os adultos também são admitidos




A Colonna della Dovizia ou dell’Abbondanza
A última intervenção da praça é a Coluna da Abundância representa de fato, o centro exato da cidade, ponto onde se cruzavam as duas estradas das principais ruas da antiga cidade romana, Cardo e Decumanus. No século 15 havia uma estátua de Donatello representando a Dovizia, mas a obra foi destruída no século 18. Para substituir a obra de Donatello, foi colocada a obra de Giovan Battista Foggini em 1721, a Coluna da Abundância. Antigamente haviam na coluna duas correntes de ferro presas, uma mais no alto com um sino, que tocava na abertura e no fechamento do mercado, e outra para maias baixa , para o pelourinho, onde eram expostos os comerciantes desonestos, golpistas e devedores.
A Basílica de Santa Maria Novella
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