
As delicinhas que a gente pode degustar no Caffè Florian num chá da tarde
O mais antigo café da Europa


As delicinhas que a gente pode degustar no Caffè Florian num chá da tarde

A cidade medieval de Anghiari, que pertence a Arezzo, está localizada entre as regiões da Toscana, Umbria, Marche e Emília Romanha. Anghaiari é uma joia toscana que conserva a estrutura de um burgo medieval e encanta também pela tranquilidade. A cidade, toda murada, fica no cume de uma colina, de onde o panorama é espetacular. Geralmente não costuma fazer parte dos roteiros turísticos, mas para quem já conhece as atrações de Firenze (dista 116 km) convém reservar um dia para conhecer esta maravilha de lugar.
O palácio Petrorio, na piazza Baldaccio, é a sede do município. Passear pelo centro histórico não é muito cômodo, pois como toda cidade antiga suas ruas são desniveladas com o chão de pedras. Não esqueça de levar sapatos confortáveis para explorar a cidade. Anghiari é pequena e em pouco tempo podemos visitar todas as atrações. Da praça podemos seguir para a Abadia de San Bartolomeu e depois continuar até a piazza Mameli, onde estão o museu Taglieschi e o Santuário da Madonna del Carmine, que são outros pontos de interesse.

Monumento a Garibaldi na piazza Baldaccio, de onde geralmente iniciamos o passeio a pé para descobrirmos os becos e ruelas da cidade. Nesta praça é onde acontece a feira de antiguidades, no segundo domingo do mês.
Anghiari tem cerca de 5.800 habitantes e é internacionalmente conhecida por uma atividade que enche de orgulho seus moradores: o antiquariado. É um local frequentado pelos amantes de peças antigas que encontram em suas lojinhas e feiras de rua verdadeiros tesouros. A cidade abriga experientes restauradores e colecionadores de obras de arte, móveis e objetos de decoração.

Artesanato – Todos os anos , na primavera, acontece em Anghiari a Mostra Mercato dell’Artigiano della Valtiberina Toscana
As passagens estreitas que abrigam as casas de pedra, as escadas, igrejas, e pracinhas encantam os visitantes: um verdadeiro mergulho no passado.

Devido sua posição estratégica Anghiari foi palco de muitas batalhas importantes no período medieval. Possivelmente a que ficou mais conhecida foi a que deu a vitória aos florentinos contra os milaneses, que mesmo em número maior foram derrotados. Para retratar o triunfo dos florentinos nesta batalha que aconteceu em 1440, quando a Itália ainda não era unificada, foi solicitado um afresco ao artista Leonardo da Vinci no Palazzo Vecchio de Firenze. A questão é que essa obra está desaparecida e a possibilidade de estar escondida atrás de uma tela de Vasari, na Sala dos 500 do Palazzo Vecchio, acendeu uma grande discussão ano passado. Segundo os pesquisadores, foram encontrados indícios que comprovam estar mesmo ali o afresco feito por Da Vinci mas ainda não ficou definido se irão arriscar danificar a obra de Vasari para aprofundar as pesquisas.
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Apresento hoje para vocês uma verdadeira joia de lugar! Vou falar da minúscula cidade medieval de San Leo, que pertence à província de Rimini e foi construída sobre uma rocha, a 589 metros de altitude. Avistando-a da estrada e mesmo antes de desvendar suas ruelas dá para intuir que a fortaleza esconde verdadeiros tesouros. Apesar de pouco conhecida, San Leo, que fica a apenas 20 km de San Marino, já hospedou São Francisco de Assis e Dante Alighieri, que faz referência à cidade em sua obra Purgatório, na Divina Comédia. Apesar de bem pequena, San Leo concentra uma surpreendente quantidade de de monumentos e obras de arte.
Nas fronteiras entre as regiões da Emília Romanha e Marche, no coração de Montefeltro na Alta Valmarecchia está San Leo, uma cidade tranquila e ainda pouco explorada pelo turismo de massa, o que a torna ainda mais peculiar, pois ali podemos perceber bem de pertinho o ritmo de seus moradores, seus hábitos e costumes.
O resplendor da cidade foi durante a Idade Média quando sediou a dinastia da família Montefeltro. Mas foi com a inquisição e com a condenação do Conde Cagliostro que San Leo ficou famosa. Alquimista, curandeiro e fundador de diversas lojas maçônicas na Europa, Cagliostro foi sentenciado à morte pela inquisição mas através do Papa conseguiu trocar sua pena e foi condenado à prisão perpétua. Depois de quatro anos preso na solitária do Forte, ele morreu em 1795 e os mistérios que envolvem sua vida de heresia e bruxaria tornam ainda mais fascinante um passeio pelas ruas e monumentos da cidade.

O burgo medieval tem menos de 3 mil habitantes
As origens de San Leo datam do século III quando os romanos construíram um pequeno forte sobre a montanha. A cidade era conhecida como Montefeltro mas a chegada de San Leone, que difundiu o cristianismo no lugar foi tão importante que a cidade passou a se chamar San Leo, a partir do ano 1000.
A Piazza Dante é o principal ponto de encontro da cidade. Em torno à praça, como sua fonte ao centro, que encontramos restaurantes, bares, sorveterias, bistrôs e prédios de grande importância, como o Palazzo Mediceo, la torre Campanaria, La Pieve de San Maria Assunta e bem pertinho dali, o Duomo di San Leone.

A praça principal da cidade abriga os restaurantes e lojinhas de artesanato. Neste prédio a placa de homenagem ao poeta florentino Dante Alighieri
San Leo recebeu também uma visita muito especial: a de São Francisco de Assis, em 1213. O local onde transcorreu alguns dias não é aberto a visitações mas o apartamento ainda conserva em maneira original seus aposentos. Ali ele recebeu em doação do conde Orlando Catani di Chiusio o monte della Verna. Após uma oração feita pelo Santo que impressionou o conde ele resolveu presenteá-lo com este monte localizado na Toscana, que seria ideal para meditação e orações.

A passagem de São Francisco de Assis ajudou a enriquecer a história do local. O prédio onde ele se hospedou fica na pracinha do centro histórico
A cidade de San Leo é conhecida como Cidade de Arte e praticamente todas as lojas são de artesãos, pintores e artistas. As obras do senhor Moretti me impressionaram desde a primeira vez que as vi. Adquiri uma peça realizada em ferro que hoje enfeita a sala da casa dos meus pais. Seu trabalho, algumas vezes representado por metáforas, é alvo de muitos elogios. O atelier mais parece um museu, tamanho o interesse das pessoas que querem conferir de perto a sua habilidade em reciclar materiais como o ferro e transformar em esculturas, bem ali diante dos olhares curiosos.
Ao explorar o centro histórico encontramos outras lojinhas de artesanato e antiquariado, com objetos expostos do lado de fora

Atrás do chafariz de São Francisco, na pracinha, está a Pieve de Santa Maria Assunta, mas o acesso à igreja não é pela praça principal. Este é o mais antigo local de culto da cidade, edificado no século IX.

Interior da Pieve de Santa Maria Assunta
O Duomo de San Leo, de 1173, que fica a poucos passos da pieve, é a mais importante igreja da cidade. A construção, em estilo românico, apresenta em seu interior esculturas e objetos com símbolos do cristianismo primitivo. Era o local de oração de San Leone.

O Duomo de San Leo foi construído em 1173 . É o maior exemplo de arquitetura medieval bem conservada da região de Montefeltro

Subindo por uma estrada cheia de curvas, podemos alcançar a fortaleza, local mais alto da cidade, que foi convertido em prisão para os inimigos do Papa quando o ducato passou aos domínios dos Estados Pontifícios, em 1631. Atualmente no forte funciona um museu que expõe alguns instrumentos de tortura que eram utilizados de forma cruel contra as pessoas que eram condenadas.

Os magos e alquimistas acusados de bruxaria sofreram perseguição da Igreja Católica e muitos foram encarcerados na fortaleza de San Leo durante a Idade Média, sendo que o conde Cagliostro foi o mais famoso de todos
Mas agora vamos falar de um assunto prazeroso… comida, rsrs!!! Quero deixar pra vocês uma ótima dica de restaurante, o Il Bettolino, um restaurante que já conhecíamos e fica bem pertinho da praça principal. Os pratos são caprichados e os preços não são exagerados. Um prato de pasta para a entrada custa entre 7 e 9 euros e tem o tris de primi, com opção de degustação de três massas por 10 euros. Os pratos principais variam de 8 a 15 euros.
Após passarmos sob um romântico arco de pedras uma agradável surpresa nos fundos do restaurante. Fomos agraciados por um panorama de tirar o fôlego: bem à nossa frente toda a incontestável beleza do Monte de Marecchia. Uma sensação de paz e tranquilidade que comove e marca esse delicioso passeio à mágica San Leo. Uma despedida que deixou gostinho de quero mais.
Ir ao Mercado central de San Lorenzo, em Firenze, é uma excelente maneira de conhecer um pouco os costumes locais, mesmo se de clientes florentinos vemos poucos atualmente. Mas os que frequentam são facilmente reconhecidos, pois sabem exatamente em qual banca devem ir e os produtos que querem levar para casa. Atraída pelos produtos típicos toscanos, uma multidão de turistas invade o mercado, que é um dos pontos turísticos da cidade, apesar de passar quase despercebido, pois uma infinidade de barracas do mercado de rua de San Lorenzo cobrem o histórico prédio, localizado bem no centro de Firenze. Caso você queira conferir o post sobre o mercadinho de rua, clique aqui. E no mesmo prédio, no primeiro andar, funciona um grande espaço gastronômico, local imperdível onde você vai encontrar especialidades não apenas da Toscana mas de diversas regiões da Italia. Veja mais no post Novo Mercado de San Lorenzo.


A estrutura, em ferro e vidro, foi erguida em 1874. A obra é do arquiteto Giuseppe Mengoni, já autor do mercado de Sant’Ambrogio e da Galleria Vittorio Emanuele de Milão







Engana-se quem pensa que os italianos ocupam o primeiro lugar entre seus clientes. Encabeçando a lista estão principalmente americanos e canadenses. E um país que começa a despontar com o consumo de artigos de luxo é a Rússia. “Os russos começam a se interessar por objetos únicos e compreendem o valor de produtos exclusivos, feitos sob medida. Os chineses ainda não descobriram o fascínio de terem um artigo que não seja assinado por uma grande grife”.
Desde o processo de idealização até a concepção do sapato Saskia cuida de absolutamente todos os detalhes. Os modelos são sugeridos também pela própria artesã, que escuta o cliente, a sua história, o seu modo de viver, e transporta e utiliza essas informações para concretizar o seu desejo. Curiosamente ela contratou há pouco tempo uma ajudante japonesa. Outra apaixonada pela arte de produtos feitos inteiramente a mão.

Nascido em Florença no século 16, é uma combinação de futebol, rugby e luta livre, que hoje em dia é disputado em trajes históricos (foto Gianni Vannucchi)
A final do campeonato, que tem apenas três partidas, acontece na Piazza de Santa Croce sempre no dia 24 de junho, dia do padroeiro da cidade, San Giovanni, ou seja, São João.






Fotos Gianni Vannucchi
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No centro histórico de Firenze, perto da Basílica de San Lorenzo, acontece o famoso mercado de rua de San Lorenzo, uma feira enorme de produtos artesanais. Essa região desenvolveu-se principalmente por causa desta catedral, que foi a primeira de Firenze, construída no ano de 393.
Um passeio ao mercado de San Lorenzo é etapa fundamental para quem visita a cidade. Ali você poderá encontrar os tão requisitados artigos em couro por quem visita Firenze. Carteiras, bolsas, cintos e jaquetas de diferentes cores e modelos enfeitam e divertem o ambiente. Essas bolsas em tom flúor, que são a febre desta estação e estão em muitas vitrines da cidade, também são encontradas nas bancas do mercado a um preço bem modesto. Como acontece em muitos países do mundo, neste mercado você pode também praticar a pechincha. Muito comum ver turistas, mesmo através de mímica, tentando um descontinho com os feirantes.

Alguns artistas realizam as suas obras ali mesmo nas calçadas, para deleite dos passantes. Firenze é realmente um museu a céu aberto que te proporcionará inclusive, a possibilidade de contato com o criador e a criatura.

Simone se dedica à arte de preparar sorvetes artesanais desde 2005 e comanda uma gelateria na província de Terni

O estrelado mestre sorveteiro Giorgio Zanatta, diretor técnico e artístico do festival. Ele seleciona os candidatos e assessora no processo de criação das receitas. “Se acho que um sabor não vai dar certo eu oriento o candidato até conseguirmos o equilíbrio perfeito de sabores”, explicou ao nosso blog, fazendo questão de responder em português
Os participantes preparam os sorvetes neste laboratório móvel que tem vidro nas laterias, assim os expectadores podem apreciar e entender o processo de fabricação do sorvete.
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Eu adoro frequentar as feirinhas de rua aqui da Itália. Em Firenze, a que mais gosto é a que acontece no jardim da Fortezza da Basso, que fica a cinco minutos a pé da estação ferroviária de Firenze.
A mostra acontece todos os terceiros sábados e domingos do mês, exceto nos meses de julho e agosto. Nesta feira de antiguidades e do usado você encontra móveis, artigos de colecionadores, bijuterias, livros, quadros, estampas, roupas e utensílios. Se você tiver “olho clínico” vai encontrar peças únicas e interessantes a preços mais baixos do que se estivesse exposta em alguma loja de antiguidades.Fiz algumas fotos dos meus “achados” pra vocês conferirem. Busco sempre bijuterias antigas e peças de decoração para a casa. Já comprei quadros e até um móvel de 1800 que coloquei no meu quarto e utilizo como vitrine para livros e artigos pessoais.E quem estiver visitando a Toscana e quiser ficar por dentro da programação das feiras, basta clicar aqui.

A feira de antiguidades acontece no jardim da Fortezza da Basso, sede de numerosos eventos importantes, como o Pitti Uomo