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Comendo bem e barato em Firenze

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Firenze é uma cidade onde se come bem. Mas, como em todo lugar, você pode entrar numa furada. Tenho recebido mensagens de pessoas que estão vindo passear e pedindo indicação de locais aqui em Firenze onde é possível comer bem e barato. Neste post dou dicas de locais econômicos, onde você vai gastar em média dez euros e se deliciar, seja com pratos bem feitos e caprichados ou com os típicos “panini” toscanos.
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Chiaroscuro – Este é um restaurante que oferece também o serviço de buffet e você mesmo pode montar o seu prato. Diariamente preparam uma grande variedade de verduras, massas e carnes e a comida é fresca e saborosa. Um prato de massa custa 6 euros e as opções de carne e vários acompanhamentos custam 7, 8 e 9 euros. Via del Corso, 13 r
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O que gosto de Firenze é que tem muitos restaurantes econômicos e com atendimento bom e eficiente. Alguns apresentam pratos já montados, como o Chiaro Scuro

Caffè Amerini – No Amerini tudo é muito gostoso e bem feito, além de ser um local bem original. Opções de pastas, pratos com carne e verduras e saladas bem caprichadas, além do crostoni  – aconselho!  Alessio, o proprietário, é disponível e simpático. Servem também café da manhã e um cafezinho com brioche custa 2 euros, enquanto um almoço com um prato principal de pasta custa 6 euros, o de carne custa 8 e dependendo do doce você vai pagar de 2 a 4 euros. Via della Vigna Nuova, 63 r.
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Aqui o várias opções de panini do Caffè Amerini. São deliciosos!

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Mix de frutas que é uma maravilha!

Colle Bereto – Este não é propriamente um restaurante, mas sim um coffee bar. Fica na charmosa Piazza Strozzi, ao lado da Louis Vuitton e   reúne gente do circuito fashion e a atmosfera no local é moderna e bem acolhedora. Agora que o frio foi embora, a pedida é uma mesa na parte externa, de onde você poderá apreciar as pessoas que circulam na região. Dentre as opções para almoço estão massas, pratos com carne, peixe ou frango, tentadores hambúrgueres e uma infinidade de saladas bem elaboradas e super gostosas. Não o selecionei por ser  um local barato, mas sim descolado e com pratos saborosos, além de uma alternativa para os turistas que não querem perder muito tempo em restaurantes.  Média de um prato de pasta ou salada: 14 euros.

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O ambiente do Il Santino é cool e costuma reunir pessoas bem descoladas, artistas que trabalham nos arredores e estudantes

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Il Santino. Esta é a versão do Il Santo Bevitore e na verdade lembra uma antiga bodega, com queijos e presuntos expostos num ambiente intimista formado por cerca de apenas 4 ou 5 mesinhas. Os pratos custam em torno de 5 euros. O menu é bastante variado e diariamente você vai encontrar cerca de dez opções. Experimentei pratos deliciosos, como a sopa de cebola, o tartare e o  bacalhau. Este é um de meus favoritos,  super indico! Via Santo Spirito, 60 r

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I Maledetti Toscani- Este é um local que conheci há pouco tempo. Se você quer comer um delicioso panino e não quer perder tempo e nem pagar muito, este é o local ideal. A focaccia é imperdível e você pode escolher salame, presunto ou verdura para o recheio, tudo de excelente qualidade. Recomendo uma especialidade: a schiacciata! Custa em média 3 euros e uma taça de vinho custa 1 euro. Fica perto da piazza della Signoria. Via dei Cerchi, 19 r

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Trailer Pollini – De acordo com amigos e com os guias de Firenze, aqui você vai encontrar o melhor panino di lampredotto (estômago bovino) da cidade, que custa apenas 3 euros. Você poderá até torcer o nariz para esta proposta, mas deixe de lado o preconceito, peça o seu pão acompanhado de uma taça de vinho ou uma cerveja (caso esteja quente), e deixe-se levar por essa experiência que certamente vai te surpreender. Simples, barato e tipicamente toscano. Você vai gastar cerca de 6 euros para um panino com uma taça de vinho. Via de’ Macci, 116 r

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La Spada – Esta é uma trattoria clássica, informal e bem cordial. No menu muitas especialidades toscanas e alguns pratos revisitados. O valor para um primo é de cerca seis euros. Os doces são divinos. Experimente o tiramisù que tenho certeza que não irá se arrepender! Spaghetti alla puttanesca,  grelhados e muitas verduras.  O prato de pasta sai por 6 euros. O local acaba de ser reformado e perdeu o ar rústico que tinha, mas mesmo assim é bem característico. Fica perto da praça de Santa Maria Novella.  Via della Spada, 62/R.

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Gustapanino – Outra excelente pedida para um panino ou focaccia com ingredientes frescos e também pratos da cozinha toscana. O panino custa cerca de 3,50 euros no esquema take-away. O ambiente é bem característico e muito charmoso, seja na parte interna como externa. Os móveis que decoram o ambiente são antigos e um diferente do outro, resultando numa típica bodega alimentar de outros tempos, que mantém a pintura original numa construção antiga. Procure pelo brasileiro Eduardo que certamente vai te atender com cordialidade e poderá te aconselhar na hora da escolha. Piazza Santo Spirito , 2/3 r
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Uma gracinha o Gustapanino

E para quem quiser um delicioso panino pode pegar a relação neste post onde informo onde comer panino em Firenze.  Tenho certeza que você vai adorar!

Anotou as nossas dicas? Depois conte pra gente sobre a sua experiência nesses locais.

Dicas de restaurantes em Firenze

Muitos leitores e amigos que vêm a Firenze me pedem dicas de restaurantes. A capital da Toscana tem opções para todos os gostos e bolsos e sua cozinha está entre as mais apreciadas do mundo. É um pecado você não comer bem por aqui!  Como a cidade é muito turística, muitos locais se aproveitam e cobram caro pela localização e não prezam pela qualidade da comida e muito menos pelo serviço. Hoje indico alguns endereços e falo um pouco do cardápio de cada um:
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De vez em quando recebo críticas referentes aos bares e restaurantes daqui e a maior bronca do pessoal é que não é bem atendido e  que os garçons estão longe de serem gentis e corteses. Ok, entendo perfeitamente. Não quero comprar briga com os italianos (na verdade, se voce perceber, muitos atendentes de bares e restaurantes são estrangeiros, mas isso não vem ao caso). Admito e reconheço: o serviço está longe de ser cortês como em países como Estados Unidos ou Inglaterra e simpático como no Brasil. Mas sabe o que compensa? A eficiência! E claro, todas as delícias da cozinha toscana que você vai saborear. Confesso que nunca tive problemas mas já presenciei algumas cenas completamente inaceitáveis em outro país. Mas uma questão a ser considerada é em relação à própria língua, que não é musical como a nossa. E também devido ao modo de falar e gesticular dos italianos que pode  fazê-los parecer sempre meio aborrecidos. Mas não são, acreditem.
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Para tentar te ajudar, sugiro algumas coisas: a primeira, o sorriso. Mesmo não sabendo o idioma você poderá conquistá-los mostrando bom humor. E segundo: não se chatear com o modo meio seco que eles costumam tratar. O problema não é com você. Outra coisa importante: evite chamar a atenção do garçom com o “psiu”. Jamais, em hipótese alguma o faça. E outro detalhe que pode ajudar: no momento de passar a ordem tenha certeza do que vai pedir. Evite ficar discutindo e perguntando aos seus amigos à mesa “será que peço isso ou aquilo?” com o garçom em pé ao seu lado. Com certeza você vai fazer o sujeito bufar.
Prontos para anotar as nossas dicas? Então vamos lá!!!
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Cibrèo – fica no centro histórico, na região de Sant’Anbrogio e apresenta  opções refinadas e de alta qualidade. Seu proprietário é o chef Fabio Picchi, referência no que diz respeito a pratos regionais da Toscana. Fabio investiu o seu sonho e a sua paixão na arte da gastronomia com criatividade e bom gosto. Não é barato e as porções são pequenas, mas deliciosas!!! Cibrèo – Via A. Del Verrocchio 8/r. Tem também o Caffè Cibrèo, na mesma rua e  Cibreino, em Via de’ Macci, 122 r
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Acho uma gracinha a decoração da Trattoria Zazà

 

Trattoria Zaza – Acredito ser um dos restaurantes mais turísticos e conhecidos da cidade. A primeira vez que visitei esta trattoria foi há quase 15 anos, em minha primeira visita a Firenze. Lembro que foi uma noite superagradável e descontraída, onde degustamos pratos típicos toscanos. Tudo bem preparado e com excelente atendimento. Quis voltar para comprovar se o que havia ficado gravado na memória ainda estava valendo. Voltei algumas vezes e sempre fiquei satisfeita. Para jantar, um casal gasta aproximadamente 40 euros para entradas e massa, com vinho incluído. Zaza -Piazza del Mercado Centrale, 26
Trattoria Marione – Cozinha típica fiorentina com costumes da velha trattoria toscana: serve pratos simples, com ingredientes frescos e genuínos e a preços econômicos. O local é apertado e barulhento mas o serviço rápido e eficiente. Se a intenção é uma refeição tranquila e romântica, esqueça. Marione – Via della Spada, 27 (próximo à  loja Roberto Cavalli)
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E para começar, não deixem de experimentar os “crostini” do Marione

Coco Lezzone –  Cozinha simples e ótima. A bistecca é uma das mais famosas de Firenze. Aqui, como na maioria dos restaurantes, o cardápio traz o valor de 100 gramas de carne (a bistecca em Firenze custa caro, cerca de 45 euros o quilo).  Ah, um conselho: se você não gosta de carne mal passada, melhor partir para outra opção e esquecer da bistecca. E nem sonhe em pedir para fazerem bem passada porque se ofendem e muito provavelmente não irão te contentar. Reserve seu apetite para o tiramissù feito em casa, é imperdível. Coco Lezzone – Via del Parioncino, 26 r (próximo à Piazza Rucellai )
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Le Antique Carrozze –  Tradicional cozinha toscana e também excelente pizza napolitana. Não deixe de pedir como entrada a focaccia da casa, que chegará quentinha à sua mesa. Um prato de pasta custa cerca de 7 euros. Le Antique Carrozze -Piazza Santa Trinità (em frente ao museu Ferragamo)

 

 

Agroturismo na Toscana com o conceito do Km 0

Este inverno aqui na Itália foi longo e de muita chuva. A gente esperava com muito entusiasmo por dias de sol neste início de primavera. E para celebrar a estação mais florida do ano escolhemos passar um final de semana em um agroturismo no Chianti. Estivemos no Andreini, que fica sobre as colinas de Siena, a cerca de uma hora de Firenze. E sabem o que mais despertou o nosso interesse, além do cenário exuberante da natureza local? Que todos os alimentos oferecidos pela família são produzidos no local: do vinho aos presuntos!

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Os Andreini são agricultores seneses que possuem um casarão colonial que foi reestruturado no final dos anos 80. Desde então criaram o agroturismo, um local ideal para quem busca tranquilidade em meio à natureza, passeios a pé, em bicicleta ou a cavalo. (Quem nos acompanha já deve ter lido sobre o conceito desse tipo de hospedagem aqui no blog).

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Mas o que nos chamou a atenção foi a proposta da família de oferecer todos os produtos preparados por eles, dentro do conceito “km 0”. Este movimento que começou aqui na Itália com o apoio dos apreciadores do slowfood busca a proximidade entre o produtor e o consumidor. Dessa forma ajuda a resgatar a dignidade do pequeno agricultor valorizando as práticas tradicionais. Isso significa que você vai consumir aquilo que a terra te oferece naquela região. Mais uma vez palmas para os que defendem suas tradições e prezam pela qualidade em detrimento à quantidade.

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A nossa viagem foi bem agradável. Mas também pudera, com um panorama desses!!!

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A dona Giulia em sua casa no momento de nossa chegada

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Cantinho charmoso na área externa da casa onde ficamos

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A família possui 80 hectares de terra onde desenvolvem uma agricultura peculiar e cultivam vinhedos e oliveiras, diversas plantas, frutas e verduras. Criam animais e são reconhecidos principalmente pela criação da carne chianina.

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O casal Andreini tem 3 filhas e quem nos recebeu tão carinhosamente foi a Mônica, um doce de pessoa!

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O senhor Gianfranco Andreini, incansável, trabalha de segunda a segunda. Ele planta, colhe, limpa o terreno, alimenta os animais e por aí vai…. Aqui nesta foto ele em meio ao seus vinhedos. Amor e paixão à sua terra e às tradiçoes

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Ah, espalhado pela grama: brinquedos e mais brinquedos…. Depois a gente recolheu tudo, rsrsrsrs

A simplicidade que encanta: a nossa refeição do domingo foi um piquenique improvisado gentilmente preparado pela Mônica, com os tradicionais crostini toscanos, queijos, presuntos e salames. Momentos assim onde você percebe que precisa de muito pouco para experimentar a felicidade! E olhem quem apareceu para nos fazer companhia!

 

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O restaurante fica na casa próxima, localizada aos pés da colina. Tudo ali é preparado com muito carinho e atenção. Desde a primeira refeição pela manhã com pães, tortas e geleias até os salames, presuntos, vinhos e azeites, produzidos no local. A senhora Giulia é a responsável pelas gostosuras: bolo de limão com azeite extravirgem e geleias de fruta nos mais variados sabores. Tudo baseado no conceito Km zero, e preparado no fogão à lenha.

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E para estimular o convívio e fazer novos amigos, a proposta é esta: condividir uma mesa enorme onde todos os hóspedes se sentam lado a lado. Nós fomos com um casal de amigos com dois filhos pequenos e ali conhecemos pessoas queridas, principalmente graças aos momentos de confraternização em volta da velha e boa mesa.

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O dia começa muito bem!!! Aqui a nossa “colazione” com uma crostata de geleia de amoras e as diversas geleias preparadas por dona Giulia

 

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Energias renovadas!!!Lugar que deixou saudade. Desculpem pelas fotos em baixa resolução mas devido a um imprevisto precisei fazer as fotos com o meu celular. Algumas fotos foram gentilmente cedidas por uma hóspede romana, Micaela Imperatori, que estava com a sua adorável família passeando na região e outras foram tiradas do site do agroturismo

 

Você raspa o prato?

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O pão é o acompanhamento sagrado durante as refeições aqui na Itália – ele substitui o arroz nosso de cada dia. Nem sonhe em servir carnes e saladas sem colocar uma cestinha de pães… E a diversidade de pane é grande, sendo que cada região aqui do país produz um tipo diferente. Aqui na Toscana, por exemplo, o pão é praticamente sem sal, tem uma crosta dourada e crocante com miolo macio mas ao mesmo compacto. Ideal para: raspar o prato. Isso mesmo! Além de ser consumido no início e durante as refeições, muita gente guarda o pão para limpar o prato. Sabe aquele molho que sobra no prato e fica “dando sopa”? Com ele, o pessoal por aqui faz a scarpetta.

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E viva a “scarpetta”!

Este gesto nada elegante é muito comum e até aceitável aqui na Itália. A maioria das pessoas pega o pão com as mãos e outras usam o garfo para espetar o pão e passar no prato. Aqui é um hábito que faz parte do dia a dia, principalmente em casa. Mas até nos restaurantes você poderá ver cena do tipo (não se espante). Até porque depois que você começa a fazer se torna uma atitude cotidiana involuntária, rsrsrsrs.

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Não é um gesto proibido em locais informais mas se você estiver em um ambiente elegante, per favore, nem pensar!

Fare la scarpetta,  ao pé da letra, significa em português “fazer o sapatinho”. Mas isso quer dizer o que exatamente? Bom, a origem da expressão é incerta. Alguns acreditam que essa forma de dizer faz alusão a uma pessoa com um sapatinho simples, um morto de fome. Outros atribuem à origem meridional em dizer “scarsetta”,  quer dizer, o que é escasso, pobre. Portanto, se tem pouco, vamos aproveitar até o finalzinho! Caso você venha passear por aqui e não resistir ao molhinho no seu prato pegue um pedacinho de pão e saboreie até deixar o prato limpinho…. o chef vai ficar feliz!

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“A vida é muito curta para você não comer e beber bem”. Este é o simpático slogan da cadeia de supermercados gourmet Eataly, o maior centro enogastronômico do mundo que também tem filial em Firenze. Como em todas as lojas da rede, eles oferecem seja para consumo local ou para compras uma série de alimentos e produtos artesanais de alta qualidade provenientes de toda a Itália. Tudo lindamente exposto em suas prateleiras com cartazes que contam um  pouco a história e procedência das delícias que estão à venda.

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O sucesso do Eataly, que nasceu em Turim, em 2007, deve-se principalmente à qualidade e excelência de seus produtos oferecidos a um preço acessível. A cadeia conta com diversas filiais em todo o mundo.

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A loja é dividida por seções e logo na entrada ficam a sorveteria e a cafeteria. Vou logo avisando que é praticamente impossível você ignorar o aroma do ambiente e não pedir um cafezinho para começar a entrar no clima dessa espécie de mercado multifuncional. Dali você vai ver a padaria e o fornaio expondo as delícias que saem quentinhas do forno a lenha, como a focaccia, pizza e os mais variados tipos de pães.

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O que achei interessante é que você acompanha o processo de quase todos os produtos que estão à venda

 

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Que tentação… saindo direto do forno!!!

 

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Sabem o que acho ótimo? Que você pode levar para o Brasil muitos dos produtos daqui, como geleias, massas, azeites, biscoitos e chocolates.

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Profusão de cores: a seção das geleias fica bem no começo e é imperdível com sua infinidade de sabores. Ali perto estão os azeites, biscoitos e chocolates, uma perdição! A parte dos vinhos fica no andar superior

Depois de passar pelos chocolates, biscoitos, azeites e geleias, tem o mercado com frutas e verduras frescas e a seção de embutidos.  Como não podia deixar de ser, você vai encontrar os produtos da estação: principalmente aqui a sazonalidade é muito respeitada.  No açougue do Eataly,  no final da loja, não faltam produtos típicos toscanos, como a famosa carne da raça “chianina”, o frango de Valdarno e o cordeiro de Zeri. Ah, claro, tem a mortadela  de Prato e o lardo da Colonnata. Aqui na Itália cada cidade defende com orgulho as delícias que produz.

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O local é uma espécie de delicatessen com cafeteria, padaria, mercado de frutas e verduras, além de diversos restaurantes integrados num só espaço. Diria que é um ponto turístico que vale uma visita, pois retrata e exprime a forma de se alimentar dos toscanos.

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A Eataly propõe o melhor da produção artesanal a um valor baixo graças ao contato direto do produtor com o distribuidor final . Para minimizar custos e oferecer excelência, que é a filosofia da rede, adquirem os alimentos direto dos produtores, saltando os intermediadores. Sustentabilidade, responsabilidade e compartilhamento são as palavras chaves do Eataly

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A loja aqui de Firenze é dedicada ao Renascimento

 

A loja de Firenze tem dois andares sendo que a parte dos vinhos fica no andar superior, assim como o restaurante principal Da Vinci, que é bastante concorrido e apresenta o jovem talento Enrico Panero como chef responsável. O legal do Eataly é que tem vários restaurantes em um só espaço, portanto você pode buscar o seu prato preferido especializado em massa, peixe, carnes ou vegetais. Um prato de massa ou uma pizza Margherita custam 6,50 euros. Já as saladas estão na faixa dos 8  euros.

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Na parte dos vinhos fica também a livraria. Inclusive chama a atenção a obra de Oscar Farinetti, que é o proprietário da cadeia. A sua proposta brilhante de divulgar a excelência dos produtos made in Italy desta forma merece aplausos

 

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É possível adquirir e degustar no local os vinhos em taças. Para facilitar, a loja sugere os vinhos ideais para cada tipo de carne, peixe ou sobremesa

 

E olhem que excelente essa proposta: o Eataly promove cursos de cozinha e degustações em suas sedes italianas, com os mais variados temas, sempre baseados na cultura, história e características dos produtos que oferecem. Por exemplo, você pode escolher fazer em Roma os cursos “Os sabores do mundo -sushi” ou “Primi piatti – risottos, sopas e legumes”. Os preços variam dependendo do tema e da carga horária. Você escolhe e paga online. O calendário completo você encontra aqui.

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Via Martelli, 22 r –  Firenze

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A feira de Ciompi, em Firenze

A Itália tem uma forte tradição na comercialização de artigos de antiquariado e peças de colecionadores. Não apenas nas elegantes e tradicionais lojas das cidades é possível perceber esse elo forte com objetos de outros tempos. Diversas praças de inúmeras cidades promovem feirinhas e eventos de rua. E eu adoro me distrair passeando pelas barraquinhas apreciando os produtos em exposição. Hoje eu mostro um pouquinho do Mercato delle Pulci, a feira de Ciompi, uma das mais importantes de Firenze, que acontece na Piazza dei Ciompi. A praça é circundada de lojas que vendem e restauram móveis e objetos antigos.

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Acho muito válido visitar uma feirinha de rua não apenas pelas compras mas também devido à descontraída atmosfera desses locais, com clima meio undergound. E vejo sempre pessoas super interessantes revirando as bancas em busca de um objeto único, de peças decorativas ou de obras literárias, em meio a uma bagunça ordenada (se é que vocês me entendem), que costuma caracterizar as feirinhas de rua aqui da Itália.

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O local é conhecido pelos admiradores de móveis e objetos antigos pois ao redor da praça existe uma série de lojas históricas que vendem  e restauram móveis e objetos de antiguidades e decoração. E no último domingo de cada mês outros 70 expositores ajudam a colorir o espaço com os mais variados produtos como discos, livros, móveis, moedas, cristais, gravuras, brinquedos, bijuterias, quadros, roupas e objetos de decoração.

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Esta é uma das feiras prediletas da cidade para colecionadores e amantes de objetos antigos

 

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Com paciência e olho clínico podemos encontrar peças valiosas muitas vezes misturadas à uma quantidade grande de quinquilharias. Claro, precisa revirar muito porque nem tudo exposto é digno de ser comercializado. Mas se der sorte, vai encontrar muita peça linda a preço baixo. Fato é que a crise econômica está forçando muita gente a se desfazer de objetos pessoais, de decoração e utensílios de cozinha .

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A feira existe há exatos 50 anos e a novidade é que o local onde funciona ganhará um restyling, com novas bancas, pavimentação da praça e restauração da Loggia del Pesce, o espaço que abriga os arcos. A obra deve começar em breve e a previsão é que termine no início do ano que vem. Durante o trabalho os antiquários do local estarão atendendo na piazza Annigoni, bem perto da piazza dei Ciompi. Para ficar por dentro do calendário desta e de outras feiras que acontecem na Toscana, clique aqui.

Obs: Desde 2016 o mercado não acontece mais na  Piazza dei Ciompi mas as lojas ao redor da praça oferecem artigos vintage, móveis e ateliês de restauração. A feira acontece na Piazza Annigoni (Largo Pietro Annigonsi).

O estilo de Consuelo Blocker

“Quem é que realmente precisa de alguma coisa hoje em dia? Os armários estão abarrotados!”. A autora dessa frase com a qual você também se identifica – apesar de dificilmente assumir – é a blogueira de bem com a vida Consuelo Blocker . Hoje ela nos encanta com looks preparados com peças que já estão em seu armário há pelo menos cinco anos. Acredito que muitos de vocês já conhecem esta brasileira radicada em Firenze que empresta seu charme aos  maiores eventos de moda do jet set internacional. Mas se (ainda) não ouviu falar dela e quiser saber um pouquinho mais sobre sua vida e lifestyle, pode conferir aqui a entrevista que fiz com ela na época em que a conheci, há quase três anos.

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Engana-se quem pensa que o foco do seu papo limita-se à moda. Óbvio que ela tem uma bagagem invejável quando em pauta estāo questoes do universo fashionista, mas ela encara com muita propriedade discussões sobre economia e política, por exemplo

Ser humano de coração enorme, inteligente, cativante, culta,  segura e com uma energia que contagia, é uma dessas pessoas com a qual eu passaria horas conversando.  E como se não bastasse tudo isso, outra qualidade que admiro em  Consuelo é a capacidade de reunir e promover encontros para compartilhar momentos agradáveis com amigos. Percebi isso na primeira vez em que estive em uma festa promovida por ela e seu namorado Roberto Leone, na Villa Tantafera, na convivência de amigos antigos e novos conhecidos, num ambiente acolhedor e divertido,  cheio de pessoas interessantes: este vulcão de simpatia anda de um lado para o outro cumprimentando, papeando e apresentando as pessoas umas às outras, buscando conectar seus amigos com assuntos em comum, promovendo assim novas amizades. Dom de poucas pessoas, que ela carrega com uma elegância nata e muita desenvoltura.

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Consuelo é muito autêntica, brincalhona e preza demais por suas amizades. Driblando a correria e os compromissos que ela tem em vários cantos do mundo, a gente consegue esporadicamente agendar um café no meio da tarde, um almoço ou um jantar, em companhia de outras amigas, onde dedicamos algumas horinhas do dia a momentos prazerosos de boa conversa e muitas risadas.

 

Desde que a exposição com looks do dia ganharam destaque nas redes sociais percebo a rapidez com que as pessoas trocam de roupa e propõem constantemente novos looks como se as peças fossem descartáveis. Resolvi preparar um post justamente para contrabalancear essa euforia consumista de fast-fashion. Eu adorei quando a Consu -assim ela é chamada pelos amigos, fãs e leitores de seu blog – respondeu que sim à minha proposta de fotografá-la usando peças que já estão em seu armário há no mínimo cinco anos e que ainda são bacanas e atuais.  Ninguém melhor do que ela, que repete sem constrangimento as suas roupas – e faz questāo de frisar isso –, para nos fazer refletir e dar dicas preciosas de como ela lida e resiste a tantas tentações a cada estação. Ou vai dizer que principalmente nesse período de promoções você não compra por impulso?

Não quero ser mal interpretada, per favore, até porque confesso que sou fã de uma compritcha e me distraio horrores conferindo as araras das lojas. A ideia do post é apenas mostrar que não precisamos de roupas novas o tempo todo para nos vestirmos bem e com looks interessantes.

Pois bem. Marcamos a sessão de fotos em sua gostosa em Firenze numa manhã ensolarada deste inverno. Imaginem a responsa? Povera me! Detalhe que recebi até alguns toques sobre fotografia seja da própria que de sua cara-metade, que apareceu por lá depois do seu jogging diário. O Roberto Leone, que é fotografo profissional, é autor de quase todos os clicks lindíssimos da Consu. Inclusive ele assina também a campanha publicitária de lingeries que ela protagonizou com fotos em seu blog.

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Passamos uma manhã deliciosa em sua casa nas colinas de Firenze, onde fizemos as fotos. Os looks que ela usou para as fotos foram escolhidos na hora mesmo. Ela foi pescando em seus cabides suas roupas, sapatos e joias, improvisando as lindas combinações que fez

E aqui vai uma mini-entrevista onde ela conta como é a sua relação com a moda e os critérios  que usa quando vai às compras:

1)Qual o critério para você adquirir uma nova peça?

Quando compro uma peça sempre estudo bem no espelho se ficou bem em mim, se é de qualidade para que possa usar por muito tempo, se segue o meu estilo e se vai combinar com o que tenho no meu armário em casa.

2)Muitas pessoas acabam comprando produtos na promoção por impulso. Qual conselho para evitar erros e arrependimentos?

O melhor conselho que ouvi quanto a isto é este: “Nunca compre em liquidação o que não compraria a preço total”. Se não é uma peça que você faria um sacrifício para comprar, ela não pertence ao teu armário!

3)Qual a peça ou roupa você tem no armário que jamais usou e se arrependeu de ter comprado?

Comprei um meio suéter/echarpe que era para usar sobre um casaco. O vendedor era ótimo e me convenceu, mas nunca usei… Guardei por anos na esperança que usasse, mas nunca deu certo…Eu não gosto de coisas complicadas, e esta era…

4) Você sabe resistir bem às novidades fashion? Qual a sua relação com as novas propostas lançadas?

Sei sim. Hoje só uso o que é meu estilo. Não me sinto bem tentando ser algo que não sou… Sempre experimento a novidade, pois até você não colocar no corpo, não dá para entender se funciona para você ou não. Às vezes uma novidade pode dar um total “lifting” no teu armário, outras vezes simplesmente não combina com você.

 

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Este lenço foi presente de casamento do próprio marquês Emilio Pucci. Reparem que com criatividade ele enfeita a cintura se transformando em um cinto

 

Calça Banana Republic, malha BP Studio, lenço Pucci e sapatilha Prada. Ah, essa sapatilha que foi recuperada depois de ter perdido a sola tem muita história pra contar… imaginem que a Consu embarcou com ela numa viagem que fez ao Brasil e devido a alguns imprevistos ela precisou pernoitar em Paris, onde estava nevando. O relato completo, que vale a pena conferir, você lê neste post aqui.

 

Calça Banana Republic, mocassin Gucci, suéter BP Studio, jaqueta Top Shop, colar em pedras de artesā fiorentina

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“Só compro quando me apaixono pelo produto. Chego a levar 20 peças para o camarim e só comprar uma. É assim que gosto de fazer shopping, sem exageros!”

 

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No último dia 4 essa capricorniana comemorou 50 anos numa festança animada reunindo em Firenze toda a família e muitos amigos. Alguns inclusive vieram de outros países para abraça-la. Tudo, claro, documento em seu Consueloblog

 

Nesta produção, calça e suéter das fotos anteriores, blazer com aplicações Prada, sandália Prada e brincos H Stern (os brincos sāo herança da avó Gabriella e a designer é sua mãe, Costanza)

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Consuelo cuida com muito carinho de seus pertences. Estes sapatos, guardados numa confecção, foram recentemente reacomodados pois ela havia perdido algumas pedras. A Prada consertou e devolveu numa embalagem como se fossem novos

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Vestido Jill Sander, sapato Prada, brinco H. Stern e bracelete Mauboussin

Consu, obrigada pela disponibilidade! E grazie mille por dividir diariamente a sua alegria de viver  através do seu diário virtual. A gente adora te acompanhar!

Aperitivo, happy hour à italiana

Happy-hour aqui na Itália é chamado de aperitivo. Seja para papear com amigos, relaxar após um dia de trabalho ou marcar um encontro, os bares costumam registrar um grande vai e vem no horário que precede o jantar.

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A hora do aperitivo pode variar de acordo com a região da Itália, mas geralmente é entre as 18h30 e 21 h que os italianos – seguidos de muitos turistas que admiram esse costume – se reúnem para papear em torno de uma taça de vinho ou cocktail e beliscar os petiscos oferecidos pelos fartos buffets, onde você pode se servir à vontade. Você paga pela bebida e a comida é de graça.  Alguns capricham tanto no buffet que já vale por um jantar. Aí você vai escutar o termo apericena, pois os comes e bebes poderão substituir o seu jantar, mas esta fórmula está cada vez mais rara.

aperitivo Firenze blog

O legal do aperitivo é que você paga apenas pela bebida e  recebe alguns petiscos

 

Eu adoro essa mania dos italianos e hoje divido com vocês alguns dos meus locais prediletos em Firenze e points que valem uma passadinha:

Soul Kitchen – o Soul Kitchen é um mix perfeito entre  cozinha, bar e música. A decoração  é  inspirada no cinema da Broadway dos anos 70  e a fórmula é a seguinte:  você paga 15 euros para um drink e 3 “tapas” do menu aperitivo. A carta de vinhos com opções de vinhos orgânicos e naturais e uma seleção de cervejas artesanais. Fica bem pertinho da praça de Santa Croce,  na via de Benci, 34 r.

 

No Soul Kithcen os bartenders, a cada temporada, estudam e propõem uma nova lista de coquetéis,  que levam nomes de personagens malvados do cinema

Giunti Odeon – localizado em uma parte mais tranquila de uma das mais elegantes praças de Firenze, a Piazza Strozzi, desde 2023 , com a reestruturação do local, o antigo bistrô agora é cafeteria e  restaurante, mas sempre com excelentes drinks, mas não mais com buffet. Pizza degli Strozzi, 8r

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Fusion Bar – Caso você prefira um local mais intimista e contemporâneo, a proposta que não decepciona é o Fusion Bar. Ambiente super cool e requintado. Apesar de funcionar para almoço e jantar, todas as vezes em que estive, foi no final de tarde, para curtir a companhia de amigos e experimentar os coquetéis da casa. Longe de ser um local típico toscano, o cardápio é ultra variado, podendo agradar os que preferem ousar com sabores de países exóticos como Tailândia e China. O local pertence à tradicional família Ferragamo e não é difícil encontrar com algum deles por ali. Fusion Bar – Viccolo Dell’Oro, 3 (próximo à Ponte Vecchio)

 

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A varanda do Fusion é bastante disputada, principalmente no período da primavera e do verāo

 

Colle Bereto – é um lounge bar frequentado principalmente por jovens e gente do mundo fashion. No final da tarde servem o “aperitivo”, onde paga-se 10 euros por uma bebida com direito a várias delícias como tira-gosto. O menu é em constante renovação e aperfeiçoamento, com propostas mediterrâneas come opções como mariscos, referências internacionais como o sashimi. Colle Bereto -Piazza degli Strozzi, 5 r (ao lado da Louis Vuitton)

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La Loggia – De todos os locais, este é  o unico que não serve aperitivo com petiscos mas quero acrescentá-lo  como uma opção para um drink no final do dia para quem busca um pouco de tranquilidade e exclusividade. Este café histórico existe desde 1876  e fica bem em frente ao Piazzale Michelangelo, de onde temos uma vista maravilhosa de toda Firenze. Um local lindo e elegante para quem quer assistir ao pôr do sol  e contemplar o panorama. Fica na Piazzale Michelangelo, 1

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Sophia Loren Restaurant– Inaugurado em 2021, o Sophia Loren é resultado de um ambicioso projeto de cadeias que escolheu a cidade para Florença para o pontapé  inicial, com restaurante, cafeteria,  pizzaria e bar.  La location tem 60 lugares na área externa e 200 na parte interna e é dividido em vários ambientes, com um lindo cocktail bar onde voce poderá pedir seu drink , que vem acompanhado de alguns petiscos. Fica na via dei Brunelleschi, 11

No Sophia Loren, perto da praça da Republica

Cibrèo Ristorante e Cocktail Bar, Helvetia & Bristol – muitos hotéis de alta categoria também  são excelentes opções para aperitivo, como o  Cibrèo, que funciona no hotel  Helvetia & Bristol, com maravilhoso ambiente interno e também confortável aérea externa, com dehors com vista para a fachada do Palazzo Strozzi. O Cibrèo fica na via dei Pescioni, 2.

Dehors do Cibrèo, perto da praça Strozzi

Para admirar Florença no final do dia e brindar!

Existem alguns  locais bacanas de onde você pode admirar a cidade do alto no final do dia. Confira no post  7 rooftops de Firenze:

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Hotel Continentale – Fazer um aperitivo no rooftop do hotel Continentale, que fica a 2 minutinhos da Ponte Vecchio, é uma beleza pois o local te presenteia com uma vista incrível de Firenze! O aperitivo não é farto, servem apenas  alguns petiscos e as bebidas custam praticamente o dobro que na maioria dos locais da cidade (cerca de 19 euros), mas lembre-se que este é um endereço de prestígio, afinal, ver o dia terminar tendo toda Firenze para admirar, vale a pena! Fica no Vicolo dell’Oro, 6r.

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Do Continentale você pode admirar as principais atrações da cidade, como a ponte, o Palazzo Vecchio e o Duomo, além de todas as construções que beiram o rio Arno.

 

Gostaria de elencar outros locais  bem  bacanas aqui de Firenze que servem drinks excelentes,  mas  nem  todos fazem aperitivo, mas certamente te oferecerão alguma coisinha para acompanhar a bebida:

Cafè de Paris, Piazza Dalmazia

Caffè Dogali, Viale Malta, 5/r

Kitsch, Viale Antonio Gramsci, 1

Kitsch 2, Via San Gallo, 22

Soul Kitchen, Via de’ Benci, 43/r

Sei DivinoBorgo Ognissanti

Locale – via delle Seggiole, 12

Gucci Giardino – Piazza della Signoria, 37 , r

Atrium Bar, hotel Four Seasons – Borgo Pinti, 99

Santa Cocktail Club– Piazza Santa Maria Novella,1

Giacosa – Via della Spada, 15

Caffè Gilli – Via Roma, 1

Caffè Paszkowski – Piazza della Repubblica, 6

Artemisia, Hotel Savoy – Piazza della Repubblica

Harry’s Bar The Garden, hotel Sina Villa Medici – Via Il Prato, 40 r

Manifattura –  Piazza S. Pancrazio

MadSouls & Spirits  – Borgo San Frediano 36, r

10 motivos para visitar a Toscana

A Toscana dispensa muitos apresentações. É o coração da Itália que entusiasma e encanta seja pela gastronomia, arte, cultura, artesanato e beleza. E tudo no superlativo!

Enumerei 10 motivos para você visitar a Toscana. Tenho certeza que você vai chegar na metade da lista já sonhando e com vontade de fazer as malas e vir correndo pra cá.
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1) Porque preserva burgos medievais

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2)Porque a cozinha toscana é recheada de pratos típicos saborosos e saudáveis, feita com ingredientes simples e genuínos

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3) Porque Firenze, capital da Toscana, seduz com seu charme e beleza que sāo únicos.  A cidade que é o berço  do Renascimento tem obras de arte a céu aberto e um passeio por suas ruelas nos proporciona uma surpresa atrás da outra. Esta é a terra que herdou óperas de Dante, Botticelli, Michelangelo e Brunelleschi
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4) Porque as colinas toscanas abrigam campos repletos de oliveiras, responsáveis pela produção de excelentes azeites, e vinhedos que produzem entre tantos outros os famosos Brunello di Montalcino, o Chianti Classico e o Rosso di Montepulciano, inclusive disponíveis para degustaçāo (no local onde sāo produzidos). Aqui produtos como azeites, queijos e vinhos estāo por todas as partes
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5) Porque é romântica e sua paisagem mais parece uma pintura
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6) Porque você pode ver e perceber as novidades do setor da moda seja nas ruas que nas famosas lojas de grife. Terra de tradição artística, são daqui as renomadas marcas Gucci, Ermano Scervivo, Salvatore Ferragamo, Roberto Cavalli, Patrizia Pepe e Emilio Pucci
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7) Porque tem praias lindas e localidades balneares badaladas como Viareggio e Forte dei Marmi
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8) Porque você pode aproveitar e vivenciar intensamente as particularidades das 4 estações do ano.
Primavera
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Verão
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Outono
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Inverno
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9) Porque você pode visitar a cidade de Carrara. O que pouca gente sabe é que ali pertinho também tem praia, a de Marina Di Carrara.  Você vai se surpreender com a beleza do mar que contrasta com os Alpes Alpuanos com as pedreiras do mármore mais famoso do mundo
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10) Porque no inverno as montanhas do Abetone são o verdadeiro paraíso para quem gosta de praticar o esqui
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Dicas de restaurantes em Milão

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Hoje tenho o prazer de dividir com vocês dicas preciosas sobre onde comer bem em Milão.  Quem elaborou para o Grazie a Te um roteiro gastronômico foi a Manuela Andrade, jornalista que trabalha na área de moda e adora desvendar barzinhos e restaurantes charmosos na badalada Milão. Se esta é uma das cidades que você vai visitar em breve, anote no seu caderninho as preciosas dicas. Agora é com ela:

Há algum tempo a Denya me pediu dicas de restaurantes em Milão para os amigos que estavam visitando a cidade e recentemente ela me convidou para dividir com vocês alguns endereços interessantes na cidade e eu fiquei muito feliz. Deixa eu me apresentar! Eu sou a Manu e virei uma carioca à milanesa há 9 anos. Desde então, descobrir os ângulos enogastronômicos da cidade virou minha paixão!

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A querida Manuela Andrade que tem sempre excelentes dicas de roteiros gastronômicos em Milāo. Esta foto foi tirada no Nobile, um de seus points favoritos na cidade

Como na maioria dos roteiros, Milão é uma cidade de passagem -o que é uma pena, tem tanta coisa legal por aqui! O circuito turístico acaba, quase sempre, se concentrando ao Duomo, Castelo Sforzesco, Teatro Scala e Quarteirão da Moda.

E como em qualquer outro lugar, essas áreas turísticas são cheias de ciladas gastronômicas (quem nunca?). Por aqui, a dica fundamental para não cair em um restaurante-roubada, comer mal e gastar muito é não se deixar levar pelas mesinhas floridas dos restaurantes do Corso Vittorio Emanuelle, elas até te oferecem uma vista privilegiada mas a comida… hummmm… vai deixar a desejar!

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Obika

Quer almoçar observando o Duomo? Existem duas ótimas opções. Uma é o Obikà Mozzarella Bar, no sétimo andar da La Rinascente.  O menu traz receitas simples e genuínas com a Mozzarella de Bufala Campana como protagonista, além de massas e pizzas. Outra, é o SignorVino, uma enoteca 100% italiana, um dos meus lugares preferidos ever! Comida ótima com especialidades das diferentes regiões italianas, ampla proposta de vinho servido em taças e garrafas com preços super honestos (você paga o mesmo valor se consumir no local ou levar para casa) e tudo isso em um ambiente super agradável com vista para o Duomo. Eles ficam abertos de 8 da manha à 1h da madrugada, então é também uma opção legal seja para o café da manhã como para a tacinha de vinho do happy hour…

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Aqui as maravilhas do Nobile, que oferece também café da manha

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Se você estiver no Corso Venezia, dando umas voltinhas pelo parque Palestro ou pelo parque do Museu de Artes Contemporânea (meu preferido),  minha sugestão é o Nobile Bistrot! O ambiente é muito agradável, comida excelente com preços bem bacanas. No jantar,  quem cuida do menu, é ninguém menos que o Claudio Sadler, chef duas estrelas Michelin e apesar da proposta de pratos mais elaborados e fantasiosos, a relação qualidade x preço continua sendo o forte do local!

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Agora, se você estiver fazendo compras ou olhando as vitrines do quadrilatero della moda, dá para aproveitar o tema “fashion” para dar uma relaxada no “jardim” do Martini bar Dolce & Gabbana e ainda comer bem! No cardápio sanduíches, massas e carnes, além de especialidades sicilianas, já que a ilha é a terra natal dos designers. E a dupla é vista com frequência na casa. Caso você queira conhecer o local, sugiro reservar uma mesa na área externa (foto acima).

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Drinks do Martini Bar Dolce & Gabbana

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Se a idéia for aproveitar a visita na cidade e ir em um restaurante histórico, a minha sugestão é o Salumaio di Montenapoleone. O Salumaio faz parte da vida milanesa desde 1957. A sede atual fica no Palazzo Bagatti Valsecchi, um ícone neorenascentista milanês, o que o torna uma atração por si só. O contexto fica ainda mais interessante na primavera/verão, quando é possível almoçar/jantar no pátio super florido ou tomar um café na varanda do bistrot. Se vocês forem lá, aproveitem pra experimentar um prato da tradição milanesa: a cotoletta deles é incrível e o  risotto giallo também! (fotos divulgação)

Obikà Mozzarela Bar – Via Santa Radegonda, 1 | 02.8852453

SignorVino – Piazza del Duomo, 1 | 02. 89092539

Nobile Bistrot – Corso Venezia, 45 | 02 49526592

Martini Bar Dolce &Gabbana – Corso Venezia, 15 | 02.76011154

Il Salumaio di Montenapoleone – Via Santo Spirito,10 / Via Gesù 5 | 02.76001123

Grazie Manu, adoramos a sua companhia e o roteiro de restaurantes!