Arquivo mensais:setembro 2017

Carro Matto, uma festa tradicional fiorentina

A Itália é um país que perpetua as suas tradições. Seja de cunho religioso, cultural ou social, de norte a sul as festividades reúnem   moradores e principalmente turistas.  Uma das típicas festas de Firenze é o Carro Matto, que significa carroça maluca: puxado por bois da raça Chianina carregados de frascos de vinho, a carroça, proveniente da região do Chianti denominada Chianti Rufina, chegava até Firenze para que o Bispo benzesse a bebida que era oferecida aos Senhores de Firenze.

 

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Vinho tinto – A carroça louca desfila pelas ruas do centro histórico com quase 3 mil frascos de vidro e palha, que são típicos aqui da região Toscana

 

 

Este ritual começou na época da República Fiorentina e acontece sempre no  4º sábado do mês de setembro.

 

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A festa começou na época da República Fiorentina (que foi instituída em 1115)

Localizada a 30 Km da capital toscana,  Rufina promove o evento Bacco Artigiano, que dura 4 dias (começa na quinta, 3 dias antes do Carro Matto, e vai até o domingo).

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O cortejo que desfila pelas ruas do centro histórico

 

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Exibição dos “sbandieratori” em frente ao Palazzo Vecchio

 

Carro Matto – O carro é puxado por bois brancos e acompanhado por um cortejo onde os participantes desfilam com roupas renascentistas e por jogadores de bandeiras, os sbandieratori.

 

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A chegada da carroça maluca na piazza della Signoria (foto fiorentini nel mondo)

 

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Depois de receber a benção na igreja San Carlo, na via Calzaiuoli, o vinho é oferecido às autoridades que brindam à saúde do povo fiorentino.

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Informações:

O cortejo parte às 15:30 do Palazzo di Parte Guelfa e segue para via Calimala, via Roma e Piazza San Giovanni, onde encontrará o Carro Matto. O vinho será benzido no sagrado do Dumo, de onde o cortejo prossegue pela via Calzaiuoli para chegar até a igreja San Carlo dei Lombardi.

 

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Antes do término do cortejo em Piazza della Signoria, parada na igreja San Carlo dei Lombardi

 

 

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Streetstyle outono, Firenze

O outono vem chegando alternando dias de sol com chuva. Praticamente quase todos os dias da semana passada foram agradáveis e ensolarados mas o domingo  foi chuvoso e mais fresquinho. E hoje o sol voltou a brilhar e deve prevalecer por todo o restante da semana, segundo a meteorologia.  Como costuma acontecer nos meses de meia-estação, é grande a diferença de temperatura que temos pela manhã e à noite em relação ao horário de almoço. Para a semana preveem média de 13 graus bem cedinho e ao anoitecer,  enquanto no meio do dia deve ficar em torno dos 25. Por esse motivo a gente precisa se vestir como “cebola”, ou seja, em camadas. No decorrer do dia a gente sente mais calor e se livra de algum casaquinho ou echarpe, acessório importante e super prático para a estação.

Fotografei alguns looks dos últimos dias para mostrar os outfits desse início de outono. Vamos ver o pessoal tem usado em Firenze?

Boa semana!

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7 dias na Toscana

Para nós brasileiros,  acostumados com a imensidão do nosso país, a Toscana pode nem ser tão grande. A região tem uma área de 23 mil quilômetros quadrados mas é cheinha de lugares “imperdíveis” para conhecer! E é aí que muita gente se atrapalha achando que vai conseguir visitar a região de norte a sul em apenas 1 semana. Te adianto que é impossível fazer toda a Toscana numa só viagem pois não só as cidades maiores, mas cada vilarejo, tem muito a oferecer! A Toscana é dividida em 10 províncias e cada uma delas recebe o nome de sua principal cidade: Florença, Siena,  Lucca, Pisa, Prato, Pistoia, Livorno, Arezzo, Grosseto e  Massa Carrara. Neste post te ajudo a organizar o seu roteiro de 7 dias na Toscana!

 

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A Toscana é uma das 20 regiões italianas e está localizada na área centro-norte. É vizinha das seguintes regiões: Lazio, Umbria, Marche, Emilia Romanha e Liguria

 

A Toscana é uma das regiões mais visitadas da Itália: são cidades de arte, burgos e muitos vilarejos super característicos que nos seduzem a querer incluí-los no roteiro. Quantas vezes você ja ouviu aquele amigo dizer que você não pode perder por nada uma visita à uma tal cidadezinha da Toscana? E na empolgação de não querer deixar de fora os locais aconselhados,  as pessoas acabam cometendo erros ao querer  passar por tantos lugares.  Já cansei de ouvir: “a gente dá uma paradinha apenas pra conhecer”.  Cada deslocamento exige tempo e estudo de logística. Não se esqueça de programar  o seu tempo de acordo com o meio transporte escolhido (e caso resolva ir de carro, leve em consideração que você vai precisar buscar estacionamento, por  ex).  Portanto, seja conciso com seu roteiro, afinal, que sentido há uma viagem para uma região tão charmosa e especial num ritmo frenético? Não caiam nessa! Não dá pra curtir uma viagem dessa forma, acaba virando um estresse. Se você tem 7 dias na Toscana, para te ajudar,  preparei 3 roteiros bem parecidos que têm como base Firenze e os arredores de Siena:

 

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Se você tem apenas 7 dias na Toscana, tenha consciência que não conseguirá visitar toda a região e selecione as cidades de acordo com o que mais te interessa a partir do que você pesquisar

 

 

7 dias na Toscana ( com 3 opções de roteiros)

Dias 1 e 2 – Firenze 

A capital da Toscana apresenta muitas atrações para visitar.  Dedique 2 dias no mínimo para visitar Firenze, o Berço do Renascimento é uma das mais importantes cidades italianas. Você não vai precisar de carro aqui na cidade,  aliás, andar de carro por aqui não é nada simples devido às áreas de tráfego limitado e à dificuldade de conseguir estacionamento. Neste post tenho sugestão para um  roteiro de 2 dias.

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Berço do Renascimento, Florença é a capital da Toscana

 

 

Dia 3 – Pisa e Lucca

Você poderá ir de trem para essas 2 cidades. No mesmo dia você pode conhecer as 2 cidades. Aqui posts sobre as 2 cidades: o que ver em Pisa e bate-volta de Firenze a Lucca .

 

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A piazza dei Miracoli e a torre pendente de Pisa

 

Dia 4 – Chianti (Greve, Panzano e Volpaia)

Sugiro que você pegue o carro para explorar a encantadora região do Chianti, famosa produtora de vinhos e azeite. Imperdível um passeio pela Toscana rural com as plantações verdes que cobrem as colinas da região. Para não ter que voltar para Firenze (pela questão da dificuldade de conseguir estacionamento e evitar transito eu escolheria um agroturismo na região do Chianti).  Considere se  hospedar em Colle di Val d’Elsa,  que fica a 30 Km de Siena e a 50 Km de Firenze (50 minutos de carro).

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O burgo de Colle di Val d’Elsa

 

Dia 5 –  San Gimignano e Volterra  

De Colle di Val d’lElsa até San Gimignano são apenas 15 km (22 minutos de carro). San Gimignano é uma das cidades medievais mais bem preservadas da Europa. Nesse post trago dicas sobre o que fazer em San Gimignano. Como fica bem perto, a apenas 29Km, você pode incluir Volterra no passeio e ficar até anoitecer  para jantar na cidade. De Volterra você pode voltar para Colle di Val d’Elsa (são 28 Km, 40 minutos).

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San Gimignano

 

Dia 6 – Monteriggioni e Siena 

Colle di Val D’Elsa fica a 18 Km de Monteriggioni e a 30 Km de Siena.  Você pode começar o dia em Monteriggioni, que é um pequeno burgo murado e fica bem perto da estrada. Inclusive é fácil conseguir estacionar perto da entrada da cidade e dali partir para explorar o vilarejo a pé. Em no máximo 2 horas você terá curtido a cidade e já pode prosseguir  para  Siena,  uma importante cidade de arte com sua espetacular Piazza del Campo.  No final do dia prossiga para Montalcino (42 Km, 55 minutos de percurso), Cortona (75 Km, 1 hora) ou vá até Pitigliano ( são 115 Km, cerca de 2 horas de viagem).

3 opções  diferentes para o último dia:

 

Dia 7 – Região do Val d’orcia (Montalcino, Pienza e Montepulciano) 

Para quem busca um roteiro mais tranquilo (e romântico), em contato com a natureza ou para os que querem degustar  in loco um dos melhores vinhos do mundo: Montalcino é o berço do Brunello! Nessa região do Val d’Orcia estão também Montepulciano e Pienza (onde é produzido o queijo pecorino).

 

 

Dia 7 –  Cortona e Arezzo (ou Anghiari)

Se você assistiu Sob o sol da Toscana (veja aqui filmes gravados na Toscana) é claro que vai apreciar ainda mais um passeio pela graciosa cidade de Cortona.   Divida o seu passeio em Cortona com uma visita à Arezzo  (que dista 29 Km) ou Anghiari (51 km).

 

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A pracinha principal na cidade de Cortona

 

Dia 7 – Pitigliano e Saturnia

Pitigliano é um burgo da província de Grosseto, região da Maremma.  A poucos minutos de Pitigliano está Saturnia, uma pequena cidade famosa por suas águas termais desde a época Romana.  Para quem curte as termas tem a possibilidade de usufruir dos SPAs a pagamento com várias piscinas de águas quentes ou então as cachoeiras da Cascatelle del Mulino, local de accesso livre, onde as águas termais criaram piscinas naturais em travertino.

 

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Le Cascatelle, as termas com acesso gratuito

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Chianti Classico

 

 

 

 

Ponte Vecchio, a ponte de ouro de Florença

Um dos símbolos de Florença, a Ponte Vecchio, é uma das mais famosas pontes do mundo. Foi a única ponte da cidade poupada durante a 2ª Guerra Mundial.
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No verão a ponte ganha os tons alaranjados. Reluz como ouro!!!

A ponte liga o centro histórico da cidade ao Oltrarno, região mais autêntica e boêmia da cidade, onde encontramos inúmeras bodegas de artesãos, barzinhos descontraídos, ateliês e lojas de restauradores.
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Observando-a de longe vemos diversas casinhas em tons amarelo-ocre que são na verdade joalherias,  distribuídas em ambos os lados da ponte.
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Vista da Ponte Vecchio através da ponte vizinha, a elegante Ponte Santa Trinità

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Algumas das lojas que encontramos na Ponte Vecchio são geridas pelas mesmas famílias há séculos

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Na Idade Média a Ponte Vecchio era utilizada para proteção contra os inimigos que podiam atacar a cidade através do rio Arno

Sua origem é incerta, mas provavelmente  foi construída durante o Império Romano. Inicialmente tinha sido realizada  em madeira e depois de  muitas enchentes, sendo uma devastadora a de 1333 que a destruiu, foi reconstruída  por Taddeo Gaddi em 1345 em pedra e  foi a primeira ponte da história em que arcos rebaixados foram usados para construção.
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Fotos de diversos ângulos e momentos que registrei da Ponte Vecchio e que foram postadas no Instagram do blog. Se ainda não segue, aqui vai @grazieateblog

 

Desde o século 14 a ponte era vista como uma continuação da estrada urbana e era ocupada por bodegas populares, como açougues e horticultores, que despejavam os resíduos diretamente no Arno.

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À esquerda o Corredor Vasariano

 

A passagem secreta sobre a ponte – Em 1565 o grão-duque Cosimo I de’ Medici solicitou à Giorgio Vasari que construísse uma passagem secreta ligando o Palazzo Vecchio ao Palazzo Pitti.  Muita gente que passeia por ali nem percebe o Corredor Vasariano, que faz parte da Galleria degli Uffizi.  O secreto corredor permitia que as prestigiosas famílias que dominavam a cidade pudessem passar de uma lado ao outro da cidade sem serem vistos.
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O Corredor Vasariano passa ao lado da Torre dei Mannelli

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A ponte era praticamente um mercado de peixe, carne, fruta e verdura. O local passou a funcionar como um mercado e os comerciantes descarregavam os resíduos diretamente no Arno, provocando mau cheiro

Em setembro de 1593, o grão-duque Ferdinando I exigiu que os açougues e bodegas passassem a funcionar em outro local para dar lugar à joalherias, visto que o local era passagem de nobres senhores, que transitavam entre o Palazzo Vecchio e o Palazzo Pitti, no Oltrarno.  O prazo estabelecido foi de 9 meses para que os comerciantes deixassem o local.  Eles foram transferidos para a Praça do Mercado, atual Piazza della Repubblica.
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A Ponte Vecchio passou a ser um ponto comercial famoso não apenas de venda, mas também de produção com lojas de ourivesaria de prata e ouro, com jóias e ornamentos

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Na área central da ponte estátua de Benvenuto Cellini. Ele foi o ourives mais famoso da cidade do século 16. É dele a obra Perseus com a Cabeça de Medusa, uma das minhas prediletas na Piazza della Signoria

 

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Os cadeados em torno da estátua de Benvenuto Cellini. Os apaixonados insistem mas é proibido colocar cadeados nas grades. Existe uma  multa de 50 euros que foi estabelecida pela prefeitura da cidade pra quem infringir a lei.
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A meridiana colocada no século 14. Este relógio de sol é um antigo instrumento para medir o tempo de acordo com a posição do sol. Está localizada perto do monumento dedicado à Benvenuto Cellini

A foto abaixo foi durante uma visita à Società Canottieri di Firenze no início do outono.
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Verão na Sardenha

A Sardenha sempre esteve entre os meus mais desejados destinos de viagem na Itália.  Precisei adiar por alguns anos pela incompatibilidade do período das minhas férias com as do meu marido ou porque não queria fazer esse tipo de viagem com criança pequena. Não sou tão aventureira para me atrever a explorar praias de difícil acesso (que são as mais bonitas!)  com filho muito pequeno.  Até que este ano,  meio que por acaso, comentava sobre as praias da Sardenha com amigos e resolvi pesquisar pra ver se ainda conseguia alguma coisa legal a um preço razoável.  As férias do marido coincidiam com o período que eu tinha, as crianças com 5 e 8 anos já podem aproveitar melhor esse tipo de destino e por sorte o ferry para a travessia com carro e a casa para o período em que queríamos não estavam exageradamente caros. De um dia pro outro fechamos tudo. Menos de 1 mês depois estávamos embarcando.

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Embarque no porto de Livorno, na Toscana

Fizemos com a Sardinia Ferries a travessia de Livorno, na Toscana, até Olbia, norte da Sardenha. O valor das tarifas  varia de acordo com o modelo do carro, da data da viagem e do número de passageiros a bordo. O valor da travessia para uma família com 2 crianças em julho ficar na média de 500 euros. Por 20 euros optamos por uma cabine com 4 camas, o que recomendo, principalmente para quem viaja com criança. O navio tem 2 restaurantes, boutiques, área de jogos , piscina e entretenimento. Mas como havíamos saído de Firenze às 6 da manha optamos logo após o embarque descansar um pouco na cabine.  O embarque foi às 7:30 e a nave partiu às 8 horas em ponto. Desembarcamos depois de pouco mais de 6 horas e fizemos mais 2 horas de carro ate o Golfo de Orosei, no leste da ilha. A viagem é longa!

Golfo de Orosei

Nos hospedamos numa casa que encontra-se na localidade de Sos Alinos, no Golfo de Orosei, mais ao sul da cobiçada cidade San Teodoro, que apresenta boa estrutura  hoteleira, com vários resorts, restaurantes e bonitos casarões. O Golfo de Orosei que abrange grande parte da costa leste. A casa onde ficamos era a 10 Km do centro histórico de Orosei.

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Uma imagem com o drone feita nas proximidades da casa onde ficamos

A escolha por essa região  foi principalmente devido ao fácil acesso às praias.  A região ganhou esse nome devido à Orosei, cidade da província de Nuoro. Orosei conta com cerca de 7 mil habitantes e seu ritmo é bem tranquilo. O centro histórico é minúsculo, dá para explorá-lo tranquilamente a pé. Casas com construções de pedra, onde senhorinhas colocam a cadeira na porta de casa pra bater papo. Em Orosei fica a Marina di Orosei de onde saem muitas embarcações turísticas.

 

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De origem romana, o centro histórico de Orosei

 

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Igreja de San Giacomo, padroeiro da cidade.A Igreja de San Giacomo dedicada ao padroeiro da cidade 25 julho

 

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As senhorinhas sardas

As praias

Toda a  Sardenha é espetacualar, mas as prais mais bonitas são  aquelas de difícil acesso, onde é possível chegar  depois de superar muitas rochas ou então pelo mar. O Golfo de Orosei apresenta uma paisagem espetacular com muitas praias paradisíacas.  Vou agora mostrar algumas das mais praias onde estivemos:

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Cala Liberotto– Uma das localidades mais bonitas da costa, a praia de Cala Liberotto além de linda, também apresenta  facilidade de estacionamento. As praias  desse pedaço do litoral são ótimas para crianças, pois são rasas possibilitanto que os pequenos brinquem à vontade à beira mar. As águas são claras e em diferentes tonalidades de azul.  É possível alugar barraca e sombrinha. Existem campings nessa área e muitos bares e restaurantes bem pertinho.

 

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Cala Ginepro – A praia é grande, com areia clara e fina e o mar límpido. E a vantagem é que não é tão cheia.  O estacionamento fica próximo à praia, a caminhada dura uns 5 minutos. Também aqui existe estrutura com aluguel de guarda-sol e espreguiçadeiras.

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Cala Luna e Cala Mariolu –  Como o acesso a algumas das mais lindas praias do golfo é por mar, escolhemos um mini-cruzeiro de um dia que inclui parada nas praias de Cala Luna e Cala Mariolu, passando por lugares encantadores do litoral.   O passeio de um dia no barco Davide e Golia custou 40 euros adulto e 20 crianças (de 4 a 10 anos). Saimos às 10 e voltamos às 18 horas.

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Na praia de Cala Luna

 

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E a cor da água da praia de Cala Mariolu!?!

 

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Cala Mariolu, a grande surpresa do golfo. Incrível a beleza do lugar!

 

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A praia é de pedras

O passeio de barco passa pela esplêndida Grutta della Contessa Navarro, onde a cor do mar é de um azul cobalto impressionante!  Passamos também pela  Piscine di Venere.

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Piscine di Venere

Cala Gonone –  nossa visita à Cala Gonone foi rápida, passamos para tomar um sorvete e passear à beira mar.  Para mais informações, vejam o post da Fabiana, do excelente blog Loucos por viagem , que mostra como foi a sua visita por lá. Aproveitem e peguem  dicas preciosas dos passeios da Fabi 😉

O balneário de Cala Gonone, com excelente estrutura

Cala Fuili – esta  é uma das praias mais próximas com acesso de carro.  Fica ao sul de Cala Gonone, onde bem próximo existe um estacionamento. Dali  é possível sair a pé para explorar outras praias.

 

Oasi di Berchida– Essa é uma praia  mais selvagem com estacionamento a pagamento. Para passar o dia, o estacionamento custa 10 euros (5,50 meio dia). A praia é enorme e com pouca gente. Existe um bar-restaurante e uma parte da  praia é a pagamento e  o estabelecimento fornece guarda-sol e espreguiçadeira. No local também tem aluguel de pedalinho. Bem pertinho dali fica o Oasi di Bidderosa, praia a pagamento e com número limitado de visitantes, onde é  necessário fazer a reserva e infelizmente deixamos para os últimos dias e nao conseguimos agendar.  É bom reservar com uma semana de antecedência.

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A caminho do Oasi Berchida, que é de estrada de chão

Capo Comino – A linda praia de Capo Comino, que mais parece uma piscina, fica na provinica de Siniscola. Passamos por essa praia no dia de nosso retorno e nos arrependemos amargamente de não termos ido até ali passar um dia. O estacionamento é a pagamento (10 euros por dia).

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Capo Comino é incrivelmente linda!

 

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O elegante bar na beira da praia de Capo Comino

 

Comidas típicas:

Considerada simples, a cozinha dessa região da Sardenha é de produção agropastoril e pesqueira. Baseia-se em pratos de carne, como o Porchetto (espetinho),  presuntos, salames, porco e peixe.  Existe uma grande variedade de queijo pecorino na ilha .  O pão consumido é o curasau e pra ser bem sincera, não me entusiasmou muito.  Dentre os doces, muitos são feitos com mel, outro produto da região. Em meios passeios por Orosei não resisti ao torrone feito com mel, nunca comi na nenhum mais gostoso!  Tem também os doces chamados de tiliccas e caschettas, mas eu não experimentei.  Dentre as bebidas para se degustar em uma viagem à ilha estão a cerveja sarda Ichnusa, o Passito, os vinhos Cannonau e Vernaccia di Oristano e o licor Mirto .

 

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A Sardenha é região produtora de azeite. Esta é a casa onde ficamos hospedados, com dezenas de oliveiras nos jardins. Ganhamos de presente uma com azeite produzido com as azeitonas do local

Hospedagem

Ficamos na localidade de Sos Alinos, a poucos minutos do mar. A casa que alugamos foi reestruturada ano passado e fica no alto de um morro, de onde a vista é um deleite.  Toda a casa é linda, com uma maravilhosa área externa, com gramado,   churrasqueira e uma mesa grande na varanda com vista pro mar. A Casa Vacanze La Vela é uma casa com 2 andares, 2 quartos e 2 banheiros e acomoda até 6 pessoas.

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A bela casa onde nos hospedamos. Fomos recebidos com produtos locais, como vinho e biscoitinhos! Grazie, Giovanna!

 

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O sol anunciando mais um dia nessa paradisíaca ilha

Não esquecer de levar:

Repelente contra mosquitos

Guarda-sol e cadeiras de praia

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