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O que ver em Treviso

Além de bonita, a cidade de Treviso é elegante, tranquila e muito romântica! A perceptível harmonia entre arte e natureza  colaboram para aumentar ainda mais o charme e o encanto da cidade, que tem cerca de 83 mil habitantes. Não tenho dúvidas que você vai cair de amores por essa pequena joia, protegida por muralhas históricas que circundam as ruas do centro da cidade, suas belas praças e canais.  Treviso  é meta ideal para quem quiser aproveitar um lugar mais tranquilo, que não sofre grande assédio de turistas. Considere inclusive  usar a cidade como base para explorar o Vêneto, pois Treviso fica a poucos quilômetros de Pádua, Veneza e das colinas do Prosecco. Treviso é terra natal de parte da família de minha mãe, então imaginem a minha emoção em passear por essa gracinha de cidade!
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A história de Treviso está fortemente ligada às suas hidrovias que circundam as paredes e podem ser admiradas a pé ou de bicicleta. Seus canais são um elemento fundamental e extremamente característicos na cidade

O centro histórico murado de Treviso é surpreendentemente lindo, por onde passam vários canais. A cidade é cortada pelos rios Sile e Botteniga, conhecido como Cagnan. Il Botteniga se subdivide em 3 grandes “Cagnani”, sendo os principais: del Siletto, dei Buranelli e della Pescheria. Bistrôs bacaninhas,  bom comércio, bodegas históricas e boutiques compõem um cenário super charmoso que logo de cara agrada! Voltei recentemente à Treviso e mostro pra vocês os passeios que fiz em um dia na cidade. E o legal é que você pode circular tranquilamente a pé, pois as principais atrações são bem próximas umas das outras. Vale lembrar que a marca Benetton nasceu em Treviso em 1960.
Treviso

Piazza San Vito com diversos estilos diferentes de construções

  

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Treviso

 

Principais atrações de Treviso:

Piazza dei Signori –  coração da cidade e ponto de encontro dos trevisanos, é dominada por 3 dos mais importantes edifícios da cidade: o famoso Palazzo Dei Trecento, construído em 1210,  local das assembléias municipais. Com arcos de tijolos vermelhos e é um dos exemplos mais importantes de arquitetura românica da cidade. Sua estrutura atual é resultado de reestruturações depois dos bombardeios que sofreu em 1944, durante a Segunda Guerra.  O Palazzo Del Podesta (ou Palazzo della Signoria), conhecido como o palácio da prefeitura, construído no século 13, mas passou por várias modificações.  Era a sede da senhoria de Treviso (podestà), que por lei não podia ser da cidade e nem de locais vizinhos. Abriga a Torre Civica do município. A torre, com 48 metros de altura, foi construída em 1218, e é  um dos marcos da cidade. Todos os dias em 7 de abril, o badalar do sino da torre lembra o bombardeio que destruiu a cidade em 1944. O Palazzo Pretorio, com fachada do século 17, foi a primeira sede da Biblioteca e da Pinacoteca Comunale.
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Símbolo da cidade – História, cultura e vida social que rendem a Piazza dei Signori um dos locais prediletos dos trevisanos

 

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A Piazza dei Signori abriga diversas cafeterias

 

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Perto da Piazza dei Signori está a Igreja de San Leonardo, na praça homônima, do século 17

 

Calmaggiore–  Da Piazza dei Signori parte Calmaggiore, a rua principal da cidade, que leva ao Duomo, com lojas, boutiques e casas históricas sob os pórticos.  Adoro cidades com pórticos, pois protegem do calor no verão e da chuva e neve na temporada de frio.
Fontana delle Tette – Perto da galeria de lojas, no pátio do Palazzo Zignoli, está  a Fontana delle Tette, assim chamada pois jorrava vinho tinto de um lado e vinho branco de outro durante as festividades. Esta na verdade é uma reconstrução da famosa Fonte dos Peitos. A original é de 1559 , mantida em  relicário no Palazzo dei Trecento.
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Pescheria – Ali nas proximidades fica a característica Pescheria, uma pequena ilha onde ocorre o tradicional mercado de peixe todas as manhãs. A ilhota está ligada ao centro por 2 pontes que passam sobre o Cagnan Grando.
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Desde 1856 o mercado de peixe de Treviso acontece na Isola della Pescheria, um dos símbolos da cidade

Duomo –  A Catedral de San Pietro Apostolo  é o Duomo da cidade. Seu edifício atual, em estilo neoclássico, é caracterizado por um fachada que lembra os templos clássicos. As primeiras referências à sua construção remontam ao século 12, passando por uma restauração entre 1400 e 1500. A catedral foi demolida e depois reconstruída em estilo neoclássico, entre 1760 e 1782. Conserva em interior obras de artistas como Tiziano, Girolamo, Bordone e Amalteo. Ao lado da catedral fica o batistério românico do século 12.
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Com 6 colunas jônicas, a atual fachada da igreja foi restabelecida em 1836, por Francesco Bomben

 

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A igreja está divida em 3 naves: na parte central, o Altar Maggiore, no corredor esquerdo a Capela do Santissimo Sacramento e no direito a Capela Dell’Annunziata ou Malchiostro

Chiesa di San Niccolò- esta é a maior da cidade, construída no século 12 pelos frades dominicanos e consagrada em 1282. É um dos maiores exemplos estilo gótico, simples mas austera, projetada para o alto, característica inconfundível da arquitetura gótica.  Fica na Piazzetta Benedetto XI, 2
Canale dei Buranelli –   Para quem quiser apreciar de cantinhos especiais perto do Botteniga, o principal rio de Treviso. O canal recebeu este nome devido à família de comerciantes proveniente de Burano, que se estarreceu em Treviso nos anos 1500.
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Vicolo Rinaldi, pertinho do Canale dei Buranelli

Piazza San Vito –  você pode fazer uma pausa para um saboroso café ou snack na Praaça San Vito, que é pequena mas muito graciosa.

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Igreja de San Francesco –  Em 1216, São Francisco enviou à Treviso um grupo de frades franciscanos e quando a comunidade tornou-se mais numerosa decidiram construir a igreja e o convento. Em estilo românico-gotico,  a igreja foi realizada entre 1231 e 1270 e custodia  as tombas de algumas célebres personalidades, como Pietro Alighieri, que morreu em Treviso em 1364,  filho de Dante e Francesca Petrarca,  que morreu no parto em 1384, filha do escritor, poeta e filósofo Francesco Petrarca.

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Porta San Tommaso –   Deixamos nosso carro perto da Porta San Tommaso, que éum edifício veneziano-lombardo com rica fachada decorada com troféus, armas e brasões. Da porta de San Tommaso é possível admirar as belas muralhas que circulam o centro histórico de Treviso.

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A Porta San Tommaso, a mais elaborada das portas venezianas que existem na cidade.

As muralhas – Treviso era cercada por muros já na época de sua fundação. Alguns pontos das muralhas podem ser visitados e até pouco tempo o acesso à cidade dava-se através de seus 3 portões:  Porta San Tommaso, Porta Santi Quaranta e Porta Altinia. As primeiras muralhas de Treviso foram eretas em época romana para defender a cidade de invasões.
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 Gastronomia –  A tradição  culinária de Treviso está entre as melhores do Veneto, com simplicidade de receitas e riqueza de sabores.  Treviso  é a terra do radicchio vermelho  (da família das chicórias),   do prosecco e do tiramisù.  O arroz é um dos produtos mais importantes e base para muitos pratos, como risotto, que pode ser acompanhado de carne ou peixe, verduras ou ervas.  E quanto às massas, as mais conhecidas estão  bigoli, gnocchi e tagliatelle.
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Spritz é a bebida vêneta por excelência!!! Em todos os locais de Treviso vemos a bebida, que é preparada com prosecco, Aperol, água tônica e uma rodela de laranja

 

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O tiramisù surgiu em Treviso no final dos anos 60. Você o encontra em todos os locais, até mesmo nas sorveterias, como estes da foto

Dica para quem estiver de carro – tem  estacionamento grátis no ex-pattinodromo, perto da Porta San Tommaso. É um excelente ponto de onde começar a explorar a cidade.

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A arte de Marina Abramović

Marina Abramović está em cartaz no Palazzo Strozzi de Firenze com a exposição The Cleaner. A artista servia é uma das personalidades mais célebres e polêmicas do cenário artístico contemporâneo, que está revolucionando a ideia de performance, testando seu corpo, seus limites e seu potencial de expressão. Comemorando meio século de carreira, Marina, 71 anos, é a primeira mulher a expor no Palazzo Strozzi. A exibição, que começou dia 21 de setembro, fica até o dia 20 de janeiro de 2019.

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“The hardest thing is to do something which is close to nothing because it is demanding all of you”, Marina Abramović

Marina considera seu corpo sua arte. Nesta exposição, mais de 100 obras que oferecem uma visão geral de seus mais famosos trabalhos, dos anos 70 aos anos 2000, através de vídeos, fotografias, pinturas, objetos, instalações e  com muitas reencenações ao vivo onde o público pode participar. A exposição é uma oportunidade para apreciar a complexidade da arte de Marina, que promove encontros reais com o público, que nos últimos anos tornou-se protagonista em suas obras.

 

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Imponderabilia – No início do percurso: artistas como “portas vivas”. Quando adentramos esta sala o som inquietante é da performance exibida num vídeo que apresenta Marina e  o artista alemão Ulay gritando, um na boca do outro: AAA-AAA, 1978

 

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A performance AAA-AAA, de 1978. Ulay e Marina sustentam o grito até perder o fôlego (foto exibição)

 

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“People have so much pain inside them that they’re not even aware of”,  Marina Abramović

 

Você pode optar em começar o percurso passando entre os dois indivíduos nus. A primeira parte da mostra Relation, dá forma a um projeto sobe dualidade e simbiose, com obras extremas aos limites da resistência física.

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Rest Energy, performance com Ulay, em  1980, de completa e total confiança. O artista alemão Ulay foi seu parceiro por 12 anos

 

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Nesta sala, a mesa e as cadeiras da performance que Marina fez ao vivo em 2010 no MoMa de Nova York, chamada “The Artist is Present”. Durante 3 meses, e por várias horas, a artista sentava-se silenciosa em uma cadeira, onde de frente pra ela os visitantes podiam se sentar e passar o tempo que quisessem . A performance da artista terminou com um emocionante encontro com o seu ex Ulay. Esta foi a maior exposição da artista, com filas gigantescas que se formaram para ver a artista. Cerca de 850 mil pessoas conferiram a sua performance

 

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Objetos da exposição “The House with the Ocean View”, 2002

 

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Balkan Barroque, executada pela artista em 1997 em ocasião da Bienal de Veneza e premiada com o Leão de Ouro. Marina passou 4 dias dias limpando ossos bovinos como denuncia à guerra na ex-Iugoslávia , numa tentativa de mostrar as dores dos conflitos durante as Guerras do Balcãs

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Os visitantes podem participar diretamente das performances que diariamente acontecem no Palazzo Strozzi, fazendo desta exposição uma  experiência inesquecível em primeira pessoa.

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Em suas abordagens, Marina  sempre causou fortes reações a seu publico. Ela aborda sem preconceitos, entregando-se de corpo e alma aos seus limites

Sobre a artista – Marina nasceu em 1946 na cidade de Belgrado.  Sérvia naturalizada americana,  começou muito jovem sua carreira artística dedicando-se à pintura.  O corpo humano é o elemento central de sua pesquisa, de seu processo criativo. Aliás, Marina usa seu próprio corpo  para suportar sua arte.  Nos anos 70 a artista começou a apresentar suas performances colocando-se à provas de resistência física e psicológica.

Em 1975 conheceu o artista alemão Ulay, com quem esteve por 12 anos. Juntos eles criaram diversas perfomances, como Imponderabilia, onde o público era forçado  a passar pelo corpos nus dos dois artistas.

O relacionamento não prosperou e até mesmo o  término entre os dois artistas foi uma obra de arte. Eles encenaram a última performance juntos para dizerem adeus um ao outro, de forma inusitada e jamais vista: percorreram a Grande Muralha da China, cada um partindo de um ponto diferente, para se encontrarem no meio e se despedirem. The Lovers, 1988, foi uma caminhada que durou meses.

A exibição de Marina acontece também no espaço Strozzina, no subsolo do Palazzo Strozzi.

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Rhythm 0 foi uma importante performance apresentada em 1974. A artista passou 6 horas imóvel e colocou sobre uma mesa 72 objetos e disse aos visitantes que poderiam usá-los contra ela: flores, facas, arma, plumas, azeite e jornal. Ela chegou a ter suas roupas rasgadas e uma arma apontada contra sua cabeça. Ao final das 6 horas, quando Marina se moveu, o público saiu correndo, provavelmente com medo de sua reação

 

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Seus quadros também estão em exposição no espaço Strozzina

 

Marina Abramović – The Cleaner

Palazzo Strozzi, até 20 de janeiro

Horários: 10 às 2o h (até às 23 h às quintas)

Valor do ingresso: 12 euros

 

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O que fazer em Firenze num dia de chuva

Claro que ninguém quer chuva durante a viagem. Você programa todos os detalhes de  sua visita à Firenze imaginando que vai passear pelas ruelas da cidade admirando seus cantinhos charmosos,  fazer refeições ao ar livre e curtir aquele romântico por do sol. Mas aí aparece aquela chuva que não estava prevista e é literalmente aquele banho de água fria em sua programação. Mas são muitas alternativas interessantes pra você curtir a cidade mesmo em dias chuvosos.
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Vou começar citando os museus, que é bastante obvio! É que Firenze abriga museus imperdíveis!  Um dos que você não pode deixar de incluir em seu passeio é a Galleria degli Uffizi (faça chuva ou faça sol), que reúne o maior acervo de obras renascentistas do mundo. Firenze oferece tantos outros maravilhosos museus, lindas igrejas, mostras e excelente gastronomia. Portanto, mesmo com chuva, a cidade não vai te decepcionar.
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As igrejas de Firenze guardam verdadeiros tesouros. Esta é a fachada da Basílica de Santa Croce

 

Os meses mais chuvosos de Firenze são de novembro a março.  Mas como o clima tem mudado em todo o mundo, é impossível saber se você não vai pegar dias de chuva em outra época do ano.  E gosto sempre de frisar que os dias chuvosos no outono são alternados com dias maravilhosos de céu azul. Se vier na primavera ou no verão, pode ser que você pegue algum temporal, comuns nessa época. Selecionei neste post inúmeros locais  pra você aproveitar as belezas de Firenze em dias de chuva. Claro que é preciso priorizar os passeios buscando locais cobertos:

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Gastronomia 

Firenze é famosa por suas tradições culinárias.  Em dias chuvosos, busque abrigo no Mercato Centrale, um  mercado gastronômico este é um espaço gastronômico com diversas opções de street food  com pratos típicos da culinária italiana. Com diversos stands, você encontra produtos de ótima qualidade, desde o cafe-da-manhã até jantar. Fica na região de San Lorenzo.
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O Mercato Centrale é um espaço gastronômico que acomoda até 500 pessoas na área central do primeiro andar

Outra excelente opção gastronômica é a loja da Eataly, a 3 minutos do Duomo da cidade. Aproveite a chuvinha para degustar sem pressa e sem culpa de todas as delícias da culinária italiana!

Museus

Palazzo Pitti –  O Palazzo Pitti é um grande edificio renascentista e representa o ponto de encontro entre a arte do passadao e a arte contemporânea, da Galeria Palatina à arte moderna.   Já foi residência da família Medici e de importantes famílias, como os Lorena e Bonaparte e atualmente abriga 8 museus. Piazza dei Pitti, 1
Museu degli Innocenti – O Ospedale degli Innocenti, projetado por Brunelleschi, era originalmente um orfanato para crianças. O prédio renascentista construído nos anos 1400 era uma instituição que acolhia crianças abandonadas e onde atualmente funciona um museu. Fica na piazza Santissima Annunziata
Bargello –   Instalado num palácio medieval do século 13, o Museu Nacional do Bargello, um dos mais importantes de Firenze, abriu suas portas em 1865.  Com obras do início do Renascimento, sua coleção inclui esculturas, cerâmicas, tapeçarias, mobílias e tecidos que pertenceram à família Medici e a outros colecionados privados. Fica na via del Proconsolo, 4
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Uffizi – A Galleria degli Uffizi é um dos mais importantes museus da Europa, com o maior acervo de arte renascentista do mundo, que guarda obras de artistas como Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Rafael, Botticelli, Cimabue e Giotto.  Piazzale degli Uffizi, 6
Palazzo Vecchio – O Salão dos 500, o mais majestoso dos salões, foi construído em  1494 durante República de Savonarola, que sucedeu os Médici.  Este era o local onde reuninam-se os 500 membros da Câmara. O espaço reúne obras de enorme valor histórico e artístico, com obras de Michelangelo, Baccio Bandinelli e Vasari. Piazza della Signoria.
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A Loggia dei Lanzi, na Piazza della Signoria, é um espaço coberto que reúne maravilhosas esculturas

Galleria dell’Accademia –   é neste museu que está a estátua original do David, de Michelangelo. O museu abriga outras  obras do artista, além da coleção histórica do Conservatório Luigi Cherubini. Via Ricasoli
Cappelle Medicee –   As capelas dos Medici fazem parte do complexo San Lorenzo com túmulos do mais famosos integrantes da família Medici, que são decorados com escultura de Michelangelo.
Museu dell’Opera del Duomo –  com mais de 750 obras, o espaço abriga a maior coleção do mundo de esculturas da Idade Média e do Renascimento fiorentino. Criado em 1891, o museu conserva as obras que nos séculos foram retiradas do Duomo,  do Campanile de Giotto e do Batistério.

Igrejas

 

Santa Maria Novella – esta é a principal igreja dominicana da cidade.  Sua construção começou no século 13.  Guarda em seu interiormuitos tesouros artísticos e obras de arte, afrescos do período gótico e do início do Renascimento. Fica na piazza de Santa Maria Novella
Santa Maria del Fiore, o Duomo da cidade – é um dos maiores símbolos de Firenze. Sua construção perdurou por seis séculos, passando por  diversas intervenções estruturais. A catedral foi consagrada em 1436, ao fim das obras da cúpula, obra de Brunelleschi.  A entrada é gratuita.  Em frente à igreja fica o Batistério de São João. O Duomo e o Batistério ficam na piazza San Giovanni.
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Em 1128 o Batisttero di San Giovanni tornou-se oficialmente o batistério da cidade.  De uma beleza única, o teto é todo feito em mosaicos

Santa Croce – esta igreja representa um dos maiores exemplos do estilo gótico italiano. A igreja conserva os túmulos de italianos ilustres como  Galileo, Maquiavel e  Michelangelo.

Interior da Basílica de Santa Croce

 

Ognissanti – A igreja de ” Todos os Santos”, que fica na praça Ognissanti, é pequena mas vale a pena uma visita. Seu interior surpreende pel linda decoração, com obras de Giotto e Botticelli, que foi sepultado no local.
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A maravilhosa igreja de Ognissanti