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Leonardo Da Vinci e os estudos de botânica

Leonardo Da Vinci é muito conhecido em todo o mundo principalmente como pintor.  Mas foi um gênio visionário não apenas nas artes, mas em áreas como matemática, anatomia, mecânica, arquitetura, ciências e botânica. A exposição La Botanica di Leonardo. Per una nuova scienza tra arte e natura, ilustra e aprofunda as descobertas e intuições  botânicas de Leonardo com uma extraordinária sequência de desenhos, folhas originais, plantas e instalações interativas.  A exposição montada dentro dos espaços do complexo monumental de Santa Maria Novella foi inaugurada no dia 13 de setembro e vai até o dia 15 de dezembro. À convite de Mus.e, participei da apresentação do evento para a imprensa na véspera da abertura ao publico e pude fotografar alguns espaços da exposição vazios.

Os estudos de Leonardo da Vinci sobre as formas e estruturas do mundo das plantas são o tema da uma exposição no Complexo Santa Maria Novella, no coração de FlorençaMuitos estudiosos consideram que  a grande genialidade de Leonardo  tenha sido sobretudo a sua grande curiosidade infinita sobre o mundo. Leonardo era curioso e sempre quis entender a natureza da vida, observando seus processos de transformação e buscando compreender a força e os processos das plantas

No grande claustro 5 poliedros monumentais regulares, projetados por Leonardo, símbolos não apenas de harmonia e perfeição formal, mas também da complexidade e mistério do mundo

 

A Exposição

A exposição investiga as reflexões de Leonardo sobre as formas e estruturas do mundo das plantas, sublinhando sua síntese original entre arte e natureza e as características de seu pensamento científico, que podemos definir como “universal” no amplo e orgânico estudo dos diferentes campos do conhecimento.

Instalações interativas e plantas reais criam um emocionante percurso,  que combinam arte e ciência, onde tudo está conectado e em movimento

 

Leonardo admirava e estudava a natureza criar e transformar a matéria. A interconexão entre três dos mundos constituintes do universo – planta, animal e mineral – foi para Leonardo um mistério para desvendar, mas não para violar.

Os escritos e desenhos de Leonardo registram idéias importantes na história da botânica, apresentando uma visão dinâmica da ciência inclusive com referências também nos tempos contemporâneos

A exposição descreve os estudos de Leonardo sobre as formas e processos do mundo das plantas, através de seu olhar como um pensador “sistêmico”, destacando as conexões entre arte, ciência e natureza e as relações entre as diferentes áreas do conhecimento.

Fazem parte da exposição 3 documentos provenientes do Codice Atlantico conservados na Biblioteca Ambrosiana de Milão, que oferecem preciosas representações vegetais

 

A exposição proporciona aos visitantes a oportunidade de reflexão sobre evolução científica e sobre a sustentabilidade ambiental

Uma das invenções mais curiosas e também pouco conhecidas de Leonardo da Vinci é a garrafa florentina, com  desenho renascentista, feita para destilação. A serpentina esfria o vapor e dentro ficam só os óleos essenciais. Leonardo era tão genial que até hoje a invenção é usada.

A garrafa florentina

 

Com uma mente perspicaz , Leonardo observava  a natureza  buscando compreender os processos de crescimento e comportamento das formas vivas, para poder representá-las da forma mais verossímil em  suas pinturas

 

 

“La Botanica di Leonardo. Per una nuova scienza tra arte e natura” é uma exposição concebida e produzida pela Aboca, em colaboração com o Município de Florença, com organização de Muse. Os curadores da exposição são Stefano Mancuso, uma das principais autoridades mundiais no campo da neurobiologia vegetal, Fritjof Capra, físico e teórico de sistemas e estudioso de Leonardo e Valentino Mercati, fundador e presidente da Aboca. A coordenação científica é de Valentina Zucchi.

No final do percurso, a instalação “Árvore Vitruviana”, do seu famoso desenho, que nos faz refletir sobre o equilíbrio entre o homem e a natureza

A exposição, programada para até o dia 15 de dezembro, também oferece outras maneiras de conhecer Leonardo e envolve famílias e crianças: será possível participar de percursos em jardins nos arredores de Florença em companhia de botânicos da Aboca, em busca de plantas  “leonardianas”, além de oficinas educacionais para ajudar as crianças a descobrir sua alma como um grande experimentador. As observações e intuições de Leonardo o colocam muito acima dos naturalistas de sua época, a ponto de poder ser considerado o iniciador da biologia moderna.

 

Horários e valores:

13 de setembro a 15 de dezembro de 2019

Setembro

De segunda à quinta: 9 às 19 h

Sexta: 11 às 19h

Sabato:  9 às 17:30

Domingo: 13 às 17:30

De outubro à dezembro:

De segunda à quinta: 9 às 17:30

Sexta: 11 às 17:30h

Sabato:  9 às 17:30

Domingo: 13 às 17:30

 

Exposição Cumulativa + Complexo de Santa Maria Novella

Preço total 10,00 €

Reduzido 7,50 € (11-18 anos)
Gratuito para residentes no município de Florença (obrigados a apresentar carteira de identidade), e crianças até 11 anos.

Visitas guiadas disponíveis em italiano e inglês (necessário fazer  reserva):

Inteiro € 5,00
Reduzido € 2,50 (residentes da Cidade Metropolitana)

Entradas: Piazza della Stazione 4 / Piazza Santa Maria Novella (Basílica)

E para quem quiser sobre sua cidade natal na Toscana e sobre sua trajetória,  clique no post  Vinci, a cidade do gênio Leonardo.

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Firenze celebra os 500 anos da morte do gênio Leonardo Da Vinci

Este ano  o mundo celebra 500 anos da morte do gênio  Leonardo da Vinci. Nascido na pequena localidade de Anchiano,  Vinci, província de Firenze,   Leonardo não passou toda a sua vida na capital do Renascimento mas tinha uma forte relação com a cidade e  ao longo da sua vida considerava-se um pintor fiorentino.

Leonardo

Na abertura da exposição no Palazzo Vecchio, o prefeito de Firenze Dario Nardella e a curadora Cristina Acidini, estudiosa apaixonada que encontrou uma narrativa diferente do artista caracterizada pela relação sempre sólida e nunca esquecida com a cidade de Firenze

 

Em nome deste vínculo, a cidade celebra 5 séculos de sua morte com a exposição Leonardo e Firenze – Fogli scelti dal Codice Atlantico, que acontece na Sala dei Gigli no Palazzo Vecchio de Firenze até o dia 24 de junho. 
Esta não é uma exposição de obras de arte com quadros e esculturas, mas com  manuscritos. O  Codex Atlânticus, é uma coleção de documentos que datam de 1478 até 1519, ano de sua morte, que tratam de vários tópicos, incluindo desenhos, anatomia, astronomia, química, matematica , estudos sobre voo e projetos arquitetônicas, Até mesmo uma crítica da perspectiva de Botticelli, fazem parte da exposição.
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O Código Atlantico, preservado na biblioteca Ambrosiana de Milão, é composto de 1119 folhas, contendo principalmente escritos e desenhos de Leonardo da Vinci. Aqui anotações para Sandro Botticelli (1506-1507)

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Essas  anotações são descrições da Batalha de Anghiari fornecidas a Leonardo por Agostino Vespucci (1503-1504)

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Os desenhos, organizados em várias seções, contam sobre assuntos como relacionamentos com parentes e amigos,  fatos fiorentinos, citam o Palazzo della Signoria, a família Medici, a Catedral de Santa Maria Novell, o rio Arno e estudos de vôo e geometria

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Sala dei Gigli onde acontece a exposição Leonardo da Vinci e Firenze

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O Codigo Atlantico reúne 1119 folhas, em sua maioria com escritos e desenhos a mão , em datas diversas, realizados num arco de 40 anos, tendo sido iniciadas nos anos 70 dos anos 1400, até a sua morte, em 1519

 

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Na sala multimedia, projeções com as principais pinturas realizadas por Leonardo da Vinci, como a Gioconda, A Última Ceia, Sao Joao Batista, Adoração dos Magos e A Anunciação.

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A obra A Virgem, o menino e Santa Ana, realizado em 1513

 

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A obra Anunciação, realizada em 1472 e exposta na Galleria degli Uffizi

 

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O quadro Gioconda, preservado no museu do Louvre de Paris

 

Mus.e
Por ocasião da exposição de Leonardo e Firenze,   Mus.e promove visitas guiadas para jovens e adultos todos os domingos, às 16:30.  As visitas incluem uma introdução à figura de Leonardo, sua ligação com a cidade e o palácio. Depois de uma visita ao museu, a atenção se concentrará na exposição montada na Sala dei Gigli: a seleção de folhas do Código Atlântico permitirá uma viagem biográfica e geográfica que permite ao visitante compreender os muitos temas e eventos tratados na exposição.

Vinci, a cidade do gênio Leonardo

Vinci, a terra natal de um dos maiores gênios da humanidade,  é um pequeno burgo na Toscana que preserva ainda características do passado e segue num ritmo bem sossegado. E o seu charme está justamente aí: a gente pode passear tranquilamente pelos seus becos e estradinhas estreitas sem o assédio de turistas. Ao menos mês passado, quando estive visitando a cidade, tinham pouquíssimos visitantes circulando pela cidade, conhecida como o local de nascimento do artista renascentista Leonardo Da Vinci.  A cidade não costuma fazer parte dos destinos preferidos dos brasileiros,  que desconhecem que o grande artista herdou  o nome de sua cidade natal, que fica a apenas 44 Km de Firenze.

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A cidade de Vinci tem menos de 15 mil habitantes e pertence à província de Firenze

O cenário de Vinci é típico de muitas cidades do interior da Toscana: com oliveiras e videiras  que ladeiam suas estradas e compõem o panorama repleto de colinas.

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Estive visitando Vinci com uma amiga que mora em Montecatini Terme, de onde saímos de carro até a terra de Leonardo, num percurso que durou menos de 3o minutos. A cidade apresenta características diferentes, pois na parte de baixo, aos pés do burgo, a gente confere edificações mais contemporâneas enquanto que na parte superior estão as construções medievais.

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Leonardo passou sua infância por essas ruelas, antes de transferir-se à Firenze

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As construções do burgo medieval e a a Biblioteca Leonardiana , onde estão documentadas muitas obras do gênio toscano

Locais de interesse: 

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Praça da Liberdade, onde foi colocado um monumento em bronze da escultora Nina Adamu. É uma estatua inspirada nos numerosos desenhos de cavalo feitos por Leonardo.

Museo Leonardiano – Abriga protótipos baseados em estudos e desenhos de Leonardo. A exposição permanente conta a vida e as obras do gênio, mostrando máquinas, reconstruções digitais de seus projetos em tamanho natural, suas criações mais geniais e visionarias às informações e anedotas de sua vida cotidiana. Existem 2 sedes do museu leonardiano, que são bem próximas.

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As máquinas de construção usadas por Brunelleschi para construir o Duomo de Firenze despertaram a curiosidade de um jovem Leonardo, que dedicou-se também à engenharia

Uma nova área dedicada aos estudos anatômicos foi inaugurada no museu Leonardiano  com uma série de atividades didáticas e visitas temáticas que ajudarão a descobrir o grande interesse que guiou Leonardo à descoberta do corpo humano.

A Palazzina Uzielli–   fica na Piazza dei Guidi, um espaço urbano inaugurado em 2006,  recriado pelo artista contemporâneo Mimmo Paladino e inspirado nos estudos de Leonardo. Neste prédio funcionam a bilheteria, o bookshop e os setores dedicados às maquinas de construção, tecnologia da manufatura têxtil e relógios mecânicos. O espaço abriga também  exposições temporárias  e uma ampla sala para percursos  didáticos que são propostos pelo museu.

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A Palazzina Uzielli

O Castello dei Conti Guidi, um imponente palácio medieval, abriga a segunda parte  do percurso expositivo. Desde 1953 o castelo é sede do museu. No primeiro andar são obras dedicadas à engenharia civil, máquinas de guerra, vôo, mecânica e instrumentos.  No segundo andar estudos de ética, carros automotores, bicicleta e estudos relacionados à navegação .

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É possivel admirar a cidade do alto do terraço panorâmico no Castello dei Conti Guidi após a visita às salas do museu (foto divulgação)

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Praça Guido Masi, um espaço aberto de onde temos uma linda vista da cidade, bem próximo ao Castello dei Conti Guidi, onde está a escultura de Mario Cerol, O Homem Vitruviano, que reproduz o famoso desenho de Leonardo que descreve uma figura masculina nua e separada em 2 posições sobrepostas com os braços inscritos num circulo e num quadrado, com a cabeça calculada como sendo um oitavão da altura total. A precisão matemática das proporções é o que tornou famoso este desenho, com harmonia das formas e do movimento. Atualmente encontra-se na Galeria dell’Accademia de Veneza.

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A Igreja de Santa Croce

A Igreja de Santa Croce, que fica no burgo, bem pertinho do circuito dos museus. Foi consolidada no século 13 e posteriormente restaurada em estilo neo-renascentista. Foi nesta igreja que Leonardo foi batizado, em 1452.

A Casa natal de Leonardo –  A casa colônica onde provavelmente nasceu o artista, em Anchiano, é imersa numa área verde, afastada do centro histórico. Com acesso de carro ou  ônibus, a casa fica na Strada Verde, distante 3 Km do burgo, portanto, para quem se anima, pode percorrer a estrada a pé. Aberta diariamente, das 10 às 19h ( de março a outubro até as 19h)

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A casa de Anchiano- Não é uma certeza, mas esta é a a casa atribuída como o local de nascimento de Leonard , na localidade de Anchiano, em Vinci, em 1452, filho ilegítimo de Sir Piero, um proprietário rural. Ele adotou o sobrenome em referência à sua cidade natal (foto divulgação)

Para consultar horários e tarifas, clique aqui. Existe um ingresso único que permite visitar o Museu Leonardiano, a Casa Natal de Leonardo e a Mostra L’Impossibile Leonardo que custa 11 euros.

 

Sobre Leonardo da Vinci
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Autorretrato, Torino, biblioteca Reale (em torno de 1513)

Leonardo di ser Piero da Vinci, que significa Leonardo, filho de Piero, de Vinci, foi o maior artista da humanidade. Leonardo não foi apenas pintor, mas  escultor, inventor, astrônomo, matemático, engenheiro. Nasceu em Anchiano (Vinci), no dia 15 de abril de 1452. Fruto de uma relação ilegítima,  dizem que só conheceu a mãe, a camponesa Caterina, quando ela já era anciã e pouco antes de sua morte. Apesar de ser filho ilegítimo, foi acolhido na residência paterna. Foi criado pelo avô paterno e preferiu não seguir a atividade do pai, que era tabelião.  Desde sempre muito curioso, passou a sua infância a observar e estudar a natureza. Quando tinha 16 anos perdeu o avô e toda a família se transfere para Firenze.

 

Manuscritos de Leonardo do Código Atlântico. Ele era canhoto e escrevia de trás pra frente e começava da direita para a esquerda

Suas habilidades foram percebidas desde cedo: aos 17 anos Leonardo foi aceito na oficina de Andrea Verrocchio onde, entre 1469 e 1478,  aprendeu técnicas de fundição e recebeu aprendizado sobre perspectiva e o uso das cores.  Com apenas 19 anos foi encarregado de colocar a uma esfera de bronze no topo da magnífica cúpula de Brunelleschi. Leonardo desenvolveu um sistema de gruas para elevar a mais de 100 m do chão e a posicionar sobre a catedral.  Aos 20 anos já fazia parte da corporação dos Pintores de Firenze.

Registros da corte de Florença  datados de 1476 acusam Leonardo e outros três jovens de sodomia.  Eles teriam sido pegos em flagrante tendo relações sexuais com um jovem, Jacopo Santarelli, na época com 17 anos. Uma denúncia anonima foi apresentada  mas foi dada como infundada. Mesmo assim,   essa acusação  deixou uma mancha em sua carreira artística.

Quatro anos após esse episódio, Leonardo foi excluído do grupo de artistas que  Lorenzo Il Magnifico enviou à Roma ao Papa Sisto IV, no ano  1480, para decorar os afrescos da Capela Sistina.

Em 1482, Leonardo deixou Florença e transferiu-se para Milão para atuar com a família Sforza. Encontrou  na cidade, onde passou 16 anos,  um clima intelectual e estimulante nos vários campos, como no da ciência, tecnologia e arte. Inclusive ele sustentava que ciência e arte eram coisas que não se separavam, pois estavam vinculadas. De 1492 a 1499, por ordem do duque de Milão,  envolveu-se  em diversos projetos nos campos artístico, de construção e até militar.

Com a invasão de Milão por parte dos franceses, Leonardo deixa Milão, em 1499. Ele retornou a Florença em 1500 e durante esse período  pintou “A Virgem e o Filho com Santa Ana”.

Curioso, foi um dos primeiros a sondar os segredos do corpo humano e o desenvolvimento dos fetos no útero, dissecando cadáveres para estudá-los. Dedicou-se a escrever da direita para a esquerda, de forma que suas anotações pudessem ser refletidas no espelho. Criou projetos de hidráulica, geologia, mecânica e diversos na de área da engenharia. Leonardo, observando a natureza, analisou todos os campos do conhecimento: ciência, anatomia, arte. Estudiosos descobriram que seu QI era de 180 (bem, a média do quociente de inteligência é de 90 a 109).

Seu amor pela natureza e pelos animais não se limitava à observação e representação de suas formas. Leonardo também foi animalista e sempre lutou pela liberdade dos animais. De acordo com os relatos do arquiteto Vasari,  comprava e libertava os pássaros,  deixando-os voar em total liberdade,  que era seu direito natural. Era vegetariano, por escolha ética e respeito aos animais.

Leonardo foi deserdado quando  perdeu o  pai mas herdou as posses de seu tio. Em seu testamento, deixou  aos meio-irmãos os seus bens.

Leonardo era conhecido principalmente como pintor e são de sua autoria 2 das obras mais apreciados no mundo:   A MonaLisa ou Gioconda, que encontra-se no Louvre, e a Última Ceia, um dos maiores bens conhecidos e estimados do mundo. O afresco encontra-se no Convento Santa Maria delle Grazie, em Milão.

 

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A Última Ceia, um afresco de Leonardo da Vinci para a igreja de Santa Maria delle Grazie, em Milão, provavelmente iniciado por volta de 1495/1496

Morou em Milão, Veneza e Roma e em 1513 muda-se pela segunda vez para   para a França,  a convite do soberano Francisco I, que o convidou a morar no Castelo de Clous.  Ele morreu na França aos 67 anos,  no dia 2 de maio de 1519. Não há mais vestígios de seus restos mortais devido à violação do túmulo durante as guerras religiosas do século 16.

Come chegar:

A melhor forma é alugar um carro e sair desbravando a bucólica região. Não há estação ferroviária em Vinci.  Saindo de Firenze voce pode pegar um trem até Empoli e de lá  um ônibus da empresa Piubus. O percurso de Empoli até Vinci dura 26 minutos e a linha é a 52.

 

Celebração dos 500 anos da morte de Leonardo

Em 2019, para celebrar os 500 anos da morte do gênio,  a exposição Leonardo e Firenze, lembrando o vínculo que sempre teve com a cidade.  São 12 folhas do Código Atlantico da Biblioteca Ambrosiana expostas entre 29 de março e 24 de junho, na Sala dei Gigli do Palazzo Vecchio, com referências ao lugar de origem de Leonardo.

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Na sala de projeção, imagens que apresentam as maiores obras de Leonardo, como a Gioconda, A Ultima Ceia A e A Adoração dos Magos

Museu Leonardo Da Vinci de Firenze – A exposição das “Máquinas de Leonardo da Vinci” pode ser conferida em Firenze, na centralíssima Via Cavour, a poucos passos do Duomo, no museu interativo Leonardo da Vinci com mais de 50 modelos de máquinas. O ingresso custa 7 eursos. O museu fica na Via Cavour, 21

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O museu Leonardo Da Vinci de Firenze

 

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A estátua de Leonardo da Vinci no pátio da Galleria degli Uffizi de Firenze

 

Em Firenze, as pinturas de Leonardo da Vinci podem ser admiradas na Galleria degli Uffizi, que reúne três obras do pintor, realizadas quando o artista iniciou seus estudos na oficina de Verrocchio São trabalhos de sua juventude, como L’adorazione dei Magi, il Battesimo di Cristo el’Annunciazione.

A obra Anunciação