Arquivo mensais:março 2019

Como um casal pode enfrentar as diferenças culturais

Para um casal de nacionalidades diferentes não é nada simples enfrentar as diferenças culturais. Casais com criações e culturas distintas precisam encontrar um equilíbrio que pode significar  um importante  desafio a ser superado para um relacionamento saudável. E o desafio é ainda maior com a chegada dos filhos:  é preciso discutir, aceitar e compartilhar as diferenças, afinal, precisamos  considerar a identidade cultural de casa um, as práticas comportamentais e religiosas, os valores e as diferentes tradições. Conversei com algumas brasileiras casadas com italianos para saber como lidam com questão das diferenças culturais no casamento.  Duas das 3 entrevistadas são mães,  e contam como é a criação dos filhos:

Márcia Alves e Jacopo Torricelli 

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Márcia e Jacopo com a filha Livia, de 15 anos

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1 – Onde e quando se conheceram?
Nos conhecemos em São Paulo, a trabalho há quase 17 anos.
 
2-  Como foi a decisão de morar em Firenze?
Após termos falado bastante a respeito quando nos conhecemos, decidimos juntos que iniciaríamos a nossa vida juntos morando em  Firenze.
3-  Em algum momento sentiu vontade de voltar a morar no Brasil? Como superou esse período?
No início quando você chega por aqui não é tão facil se adaptar.  Quando casamos e decidimos morar no exterior, não mudamos somente de estado civil, mas também de habitos quotidianos varios, alem da distancia de familiares e amigos. Então respondendo a sua pergunta, sim, por varias vezes tive vontade de voltar pra o Brasil. Porém, com o passar do tempo, você vai se adaptando, vai conhecendo melhor seus novos hábitos e no final a gente consegue superar a vontade de voltar pela vontade de permanecer.
4- Existem divergências sociais e culturais entre o casal?  Acha que podem ser um obstáculo para o casal?
Sobre essa pergunta, posso te responder um pouco em modo geral, pois eu particularmente, não tive esse tipo de experiência. Então, não sei te dizer. Acredito mais em divergências entre personalidades diferentes.
5- Em relação à educação dos filhos, de que forma as diferenças culturais podem interferir na criação e educação das crianças?
Mais que diferenças culturais aqui entra o fato de cultivar as raízes de cada um dos pais. Ou seja, transmitir sempre aos filhos os detalhes da cultura do pai e da mãe na mesma intensidade. Obviamente que em muitas vezes, os hábitos da cultura local irão prevalecer, porém é muito importante manter sempre presente na vida familiar as duas culturas.
Paloma Monti e Giuseppe Pecchioli
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Paloma e o marido Giuseppe com os filhos Benjamin, 9 anos e Teodoro, 5 anos

1 – Onde, como e quando se conheceram?
Nos conhecemos em um Pub, o Kikuya, eu trabalhei por um ano lá enquanto estudava, mas só começamos a namorar depois que parei de trabalhar. Eu sempre passava no pub pra comer depois da faculdade e ele quase sempre estava lá!
 2-  Como foi a decisão de morar em Firenze?
Eu decidi antes de nos conhecermos, e ele já morava aqui.
 3-  Em algum momento sentiu vontade de voltar a morar no Brasil? Como superou esse período?
Sim claro, até chegamos a pensar em ir morar lá, mas fizemos a famosa lista dos prós e contras e acabamos decidindo ficar.
 4- Existem divergências sociais e culturais entre o casal?  Acha que podem ser um obstáculo para o relacionamento?
Eu acho que é praticamente impossível não existir divergências sociais e culturais entre qualquer casal, ainda mais de nacionalidades diferentes. Cada família leva uma bagagem diferente da outra, que se junta à outra bagagem, com outras bagagens diferentes! Quem disser que não existem está mentindo!  Acho que essas divergências só se tornam obstáculos se permitirmos… é interessante e construtivo conhecê-las e enfrenta-las juntos. Eu as vejo como degrauzinhos que vamos subindo para um maior conhecimento e cumplicidade um com o outro e não como obstáculos.
 5- Quais as maiores dificuldades que encontram devido às diferenças e como conseguem superá-las?
Acho que com relação à comunicação, estou aqui há 15 anos, falo super fluentemente o italiano e meu marido fala fluentemente português, mas tem sempre alguma sutileza na língua que nos escapa, e pode levar a desentendimentos. O que pra mim em português tem um significado às vezes pra ele em italiano, tem outro por exemplo. Nós superamos discutindo e conversando muito (e com uma dose de terapia também!)

6- Em relação à educação dos filhos, de que forma as diferenças culturais podem interferir na criação e educação das crianças?
A gente sempre chega à um ponto comum qualquer seja a diferença. Tentamos fazer isso para que as crianças não se sintam desnorteadas, vendo cada um com uma opinião. E se não conseguimos chegar a um acordo, vemos qual das duas visões é a melhor para os meninos.
 Vania e Marco Berbeglia
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1 – Onde e quando se conheceram?
Nos conhecemos em Norwich, Inglaterra em Julho de 2013. Em um bar/discoteca que fazia uma noite de música latino-americana.
2-  Como foi a decisão de morar em Firenze? Cogitaram a morar em outra cidade ou país?
 Moramos na Inglaterra por três anos antes de decidir provar a Itália em 2016. Optamos por Firenze já que meu marido é nascido e criado aqui.
3-  Em algum momento sentiu vontade de voltar a morar no Brasil? Como superou esse período?
Em 2010 antes mesmo de conhecer meu marido quando já morava na Inglaterra por 9 anos senti sim vontade de “casa” e quis voltar para o Brasil para morar (para visitar sempre fui 1 vez a cada 2 anos). Em 2011 fui por 10 meses, mas creio que porque me mudei para Inglaterra quando ainda era uma adolescente (18 anos) e minha vida adulta passei lá, inicialmente para estudar e depois trabalhar, descobri que já eram muitas anos de Europa e mesmo que meu coração estivesse no Brasil, principalmente por causa dos meus pais, me sentia em casa na Inglaterra.
4- Existem divergências sociais e culturais entre o casal?  Acha que podem ser um obstáculo para o casal?
Nós por sorte não temos muitas divergências exatamente pelo fato de eu ter conhecido meu marido na Inglaterra, por ele ter vivido lá por anos, nós pensamos muito da mesma forma. Mas algumas divergências podem sim, se tornar um peso na vida do casal.
5- Vocês são religiosos? Qual igreja ou religião seguem?
Não somos religiosos, mas gostamos da filosofia de vida encontrada no budismo, mesmo que seja muito difícil colocar tudo em prática.
6-  Quais as maiores dificuldades que encontram devido às diferenças e como conseguem superá-las?
No momento não vêm em mente dificuldades específicas, mas superamos nossas divergências com muita conversa, para mim é muito importante deixar o coração falar.
7-  Pretendem ter filhos? Acredita que as diferenças culturais podem interferir na criação e educação das crianças e como pretendem superá-las?
No momento não, de qualquer forma penso sim que diferenças culturais podem ter influência na educação das crianças, mas para mim nada que muita conversa entre o casal e a família não ajude!

Castiglione della Pescaia

As glicínias de Firenze 

 

A arte dos vitrais italianos

Junto aos colegas de Tuscany Bloggers temos a oportunidade de conhecer de perto o processo artesanal de peças e produtos realizados aqui na região. A Toscana  é famosa por excelência na realização de peças exclusivas feitas a mão, que atravessam fronteiras e ganham fama mundial. A visita da segunda edição da Firenze negli occhi l’arte nelle mani, um  projeto do nosso grupo de blogueiros que visita as bodegas artísticas de Firenze,  foi à Polloni Vetrate Artistiche, que restaura e produz magníficos vitrais.  Sabe quando entramos nas catedrais e ficamos boquiabertos com os vitrais coloridos? Pois então, pudemos aprender mais sobre as lindas peças que enfeitam esses locais e compreender como são realizadas e restauradas, com  a utilização das mesmas técnicas de um tempo.
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Arte em vidro – Guido Polloni abriu a sua bodega em 1919, na Via Frà Giovanni Angelico, perto da Piazza Beccaria, onde ainda funciona a sede da empresa familiar. A Polloni está comemorando este ano seu centenário em Firenze

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Ksenia, Marco, Sandra, Barbara, Erika, Alice, Andrea, Sara, Gloria, Leonardo, Denya com Cinzia (herdeira do fundador) e o marido Renzo Cappelletti , que nos receberam na Polloni. Possibilidade de imergir no mundo da produção e realização de vitrais. Outra excelente oportunidade de conferir de perto trabalhos made in Florence realizados manualmente. Foto Yulia Emmance

 

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Renzo nos explicando sobre o trabalho de montagem das peças, como num quebra-cabeças, com harmonia de formas e cores

 

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Muito comuns nos vitrais é a retratação de cenas bíblicas e imagens de santos

A empresa familiar fundada em 1919 por Guido Polloni restaura e produz vitrais sempre no mesmo local, desde a sua criação. A equipe de artesãos e técnicas realizado peças de design exclusivo da casa ou fornecido pelo cliente.  Restauram obras de vidro antigas em galerias e monumentos de muitas cidades italianas, que vai desde a produção religiosa clássica até a colaboração com obras arquitetônicas modernas para habitação ou edifícios públicos.
Dentre os trabalhos importante, a  construção de 3 lampadários para o Palácio do Tribunal em Roma. Uma das obras mais importantes nos Estados Unidos foi para a Catedral greco-ortodoxa  em Nova York.  Restauração na Italia as mais importantes vitrais renascentistas em Firenze, Arezzo e Bolonha na Catedral de San Petronio.
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O mostruário de cores. A materia-prima, isto é, o vidro, é adquirido na Alemanha. A tecnica é com vidro “soprado” depois cortado e pintado

 

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Para cortar o vidro é utilizado um molde apoiado com o formato que se deseja. Montagem com chumbo e queima no forno são as etapas sucessivas.Um trabalho manual que exige know-how e grande coordenação motora. A Polloni realiza as peças como a utilização das mesmas técnicas tradicionais de um tempo.

 

 

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A Deusa do Amor e da Beleza, Afrodite ou Vênus , uma das divindades mais célebres da Antiguidade

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Os vitrais doam luz, cor e beleza aos ambientes

 

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O show-room da empresa

 

Depois do evento fomos jantar no restaurante  I Ghibellini, a poucos passos da piazza Santa Croce. O restaurante é especializado em pratos da cozinha toscana. Em breve conto tudo pra vocês em outro post.

O que é um Embaixador Digital?

Com muito orgulho e satisfação, eu e mais 3 colegas, estaremos por um ano colaborando com a associação Mus.e Firenze para promover eventos e iniciativas culturais através das nossas redes digitais. Mus.e é  uma associação que cuida da valorização do patrimônio dos Museus Cívicos Florentinos realizando projetos culturais, exposições, laboratórios e eventos que favorecem a fruição do Patrimônio e da Arte através de excelentes experiências.

 

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Eu junto aos meus colegas Giuseppe Mondì, do @masinutoscana, Leonardo Cerini @eonardo e Valentina Danielli, do blog @toomuchtuscany: unidos pelo amor à cidade e o desejo de compartilhar suas belezas online

 

Qual a função de um Embaixador Digital?

O embaixador digital atua como representante de uma marca, associação ou empresa, ajudando em sua promoção.  Sua função é a de criar e difundir conteúdo de forma verdadeira e intensa  para aumentar a notoriedade da “marca”, dar visibilidade e transmitir seus valores e missões.

Os embaixadores geralmente são blogueiros, instagrammes ou influenciadores que “vestem a camisa”, portanto conseguem obter resultados mais tangíveis e eficazes do que em campanhas publicitárias tradicionais, já que envolve mais o aspecto humano e a empatia com o seu público.

 

Mus.e

A Mus.e começou suas atividades no ano 2000, como museu infantil no Palazzo Vecchio, buscando apresentar formas alternativas e divertidas de aproximar crianças e jovens do mundo da arte. A associação foi uma das pioneiras na Itália a trazer aos museus uma nova figura profissional: o mediador cultural, uma ponte entre a obra de arte e o visitante, alguém que de tempos em tempos adaptava a linguagem do museu a diferentes públicos. É assim que, para estimular a curiosidade de crianças e jovens,  utilizava  a linguagem da poesia e da imaginação, com  workshops interativos, teatrais e de visitação, com foco no desejo natural de explorar.

O Mus.e oferece diversas atividades dedicadas a adultos e crianças, apresentando os museus cívicos de uma forma diferente da tradicional, com atividades e oficinas com  base numa abordagem mais leve e envolvente, permitindo ao visitantes que vivenciem uma experiência memorável e verdadeiramente educacional. O Mus.e oferece inclusive a possibilidade de atender um público especial que há exigências particulares do ponto de vista físico, mental e social.

 

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Imagens do site da Mus.e

 

 

Dentre os museus cívicos florentinos estão o Museu Stefano Bardini, Museu do Palazzo Vecchio, Palazzo Medici Riccardi, Forte di Belvedere e Museu Novecento.

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O Salone dei 500, no Palazzo Vecchio de Firenze

 

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Vista do Palazzo Vecchio: a maravilhosa Piazza della Signoria e a Loggia dei Lanzi, com o terraço do museu degli Uffizi

 

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A primeira residência da família Medici, o Palazz Medici Riccardi, onde Cosimo, o Velho e Lorenzo, o Magnífico, viveram e artistas como Donatello, Michelangelo e Botticelli trabalharam

 

Restaurante Il Vescovino, no Chianti

Eu já tinha ouvido falar do restaurante Il Vescovino, no Chianti, porque algumas leitores do blog me enviaram mensagens com feedback positivo dizendo que eu precisava experimentar e conhecer a família de brasileiros que comanda o local há 5 anos. E recentemente estive com o grupo Tuscany Bloggers, depois da nossa visita à Chianti Cashmere, evento organizado por Babi do Viva Toscana e Ksenia do Toscanissimi. E  tive a maior surpresa ao chegar lá naquele terraço espetacular pois lembrei-me que na verdade eu já tinha estado no local há 15 anos!  Aquela vista espetacular da Conca d’oro é única! Foi uma deliciosa sensação ter identificado o local do restaurante que eu havia visitado (e esquecido o nome).

Panzano

Visitamos o restaurante em fevereiro, em pleno inverno e mesmo assim a vista não decepciona. Mas já imaginaram degustar os pratos que prepara o Sérgio com uma vista dessas?

 

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A família Roncaratti recebeu nosso grupo com muitas delícias. Estes são os antepastos toscanos acompanhados de vinho tinto. Presuntos, salames e queijos e crostini em várias versões

 

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Culinária tipicamente toscana com produtos de qualidade. Os responsáveis por todas essas delícias são Sergio e a nora Bruna

 

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Depois de um recesso de inverno com fechamento por um pequeno período, o restaurante Il Vescovino abriu as portas exclusivamente para o nosso grupo, dando início à nova temporada

 

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O nosso grupo: Marcela, Claudio e Anita, meus filhos Bruno e Lorenzo, Veronica, Gloria, Ksenia, Barbara, Erika e Marco (autores da foto)

 

O restaurante Il Vescovino, localizado em Panzano in Chianti, é especializado na culinária toscana. Renata e Sérgio Roncaratti, paulistas da da cidade de Barretos, oferecem um menu preparado à base dos produtos encontrados em cada estação.  O fornecedor de carnes é Dario Cecchini, amigo da família, e mais famoso açougueiro do mundo.

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Gente querida no comando do Il Vescovino: Renate e Sergio, com o filho e a nora Bruna, de Barretos, Sergio e Bruna trabalham na cozinha e Renata e o filho Felipe trabalham na sala

O chef do restaurante é Sérgio, filho de uma família que se dedicava à mecânica, é neto de italiano que imigrou no Brasil com a família com  contrato de trabalho para fazer as rodas do bondinho do Cristo Redentor no Rio de Janeiro.”Meu pai não aceitava ter um filho cozinheiro no Brasil da década de 80. Ainda na juventude abri  um negócio de escapamentos e fui fazendo todos os cursos e viagens possíveis para aprender e aprimorar a minha cozinha. Foi só depois de muitos anos que tive a coragem necessária para ir contra a ideia da minha família e me dedicar exclusivamente à minha maior paixão”, revela Sérgio. Neste post, ele e a esposa Renata contam sobre a decisão de fixar residência na Itália:

1 – Por que escolheram Panzano para viver?

Renata: O Serginho tinha a cidadania italiana, já que os avós paternos são Roncaratti de Verona e os avós maternos são Biancchini de Varese. Havíamos 2 restaurantes italianos em Barretos, nossa terra natal, no estado de São Paulo e sonhávamos em um dia aposentar e viver na Itália. Ao visitar Panzano, muitos anos atrás, para conhecer o famoso açougueiro Dario Cecchini, ficamos encantados com a cidade e nosso sonho se tornou aposentar e um dia viver em Panzano. Depois de muitas visitas à cidade e uma amizade que acabou crescendo, Sérgio foi convidado por Cecchini para ficar aqui 2 meses trabalhando em seus restaurantes e no frigorífero. Era setembro de 2014, quando eu e meu filho viemos buscá-lo. O Il Vescovino fechou as portas e estava disponível. Tudo indicava que o Brasil viveria uma crise a curto prazo, havíamos a possibilidade de mudar e nosso filho aprovou a mudança. Decidimos que era uma boa oportunidade e aqui estamos.

2- Quais são os maiores desafios de trabalhar neste setor aqui na Itália?

Sérgio: De modo geral, é muito mais fácil ter um restaurante na Itália do que no Brasil: os produtos são melhores, os fornecedores estão mais perto e então mais disponíveis, o horário de abertura é mais curto, é aceitável fechar o negoócio para tirar ferias, a legislação trabalhista permite contratar funcionários temporariamente, etc. Por outro lado, a clientela é internacional, assim talvez o maior desafio seja falar várias línguas.

3- O que mais aprecia na culinária italiana?

Os produtos frescos e orgânicos.

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Essa foi uma das sobremesas servida: pera ao vinho e canela, super gostosa!!! Aqui voce encontra não apenas delícias da culinária toscana, mas simpatia e muito calor  humano!!!

 

Restaurante Il Vescovino

Via Ciampolo da Panzano, 9

Panzano – Chianti

 

 

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Como pedir um café na Itália

O café é uma grande paixão dos italianos e é impressionante como existem tantas maneiras de prepará-lo! Depois da água, é a segunda maior bebida consumida no mundo. Na Itália muita gente prefere tomar o café-da-manhã no bar. Quem já esteve por aqui pôde perceber que é uma verdadeira loucura o momento dos pedidos tamanha variedade de cafés e que podem ser servidos de diversas formas (os baristas endoidam, rs!).  Neste post mostro alguns tipos de café que você pode pedir nos bares italianos:

Foto Franca/ Effeti Photo Studio

 

 

Tipos de café

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Caffè espresso ou normal: o café italiano é forte. O café expresso aqui na Itália é um dos mais pedidos. É sempre feito na máquina, servido numa tacinha e é bem baixinho

Caffè doppio:  2 cafés

Macchiato: café expresso com um pouco de leite vaporizado em cima para “manchar”, como o próprio nome diz

Macchiato freddo con latte scremato: com leite frio magro por cima

Ristretto: mais curto que o expresso

Cappuccino: café com o leite vaporizado, para torná-lo cremoso. O chocolate em pó pode ser acrescentado depois, de acordo com o gosto de cada pessoa

Cappuccino con latte scremato: para quem está de dieta, pede leite mais magro

Lungo: café expresso mais longo, portanto, deixam a máquina mais tempo ligada e a quantidade de café é maior, mas com a mesma quantidade de pó

Americano: é o café longo servido com agua quente à parte

Corretto: café com uma pequena quantidade de licor

Caffè latte: o nosso conhecido café com leite

Caffè D’orzo: preparado sem cafeína, com cevada

Caffè alla nocciola (avelã), al ginseng (com raiz de ginseng) e correto (servido com alguma bebida como cognac ou sambuca)

 

Todos os cafés acima podem sofrer variações:

Deccaffeinato: muitos dizem apenas deca, que significada descafeinado

Al vetro – qualquer um dos cafés acima, mas servido em copo de vidro
Con panna – com chantilly
In tazza grande – servido em xícara grande
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Cappuccino em taça de vidro (al vetro). Perguntei para alguns baristas o motivo da escolha na taça de vidro. Não souberam me dizer a razão dessa preferência, talvez pela elegância e por poder admirar a tonalidade da bebida através do vidro transparente

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Em torno de um café no bar amigos se encontram, colegas de profissão falam sobre trabalho, conhecidos discutem de política e futebol. A expressão “vamos tomar um café” é praticamente uma forma de sugerir um encontro. E é em torno de um convite para um cafezinho que muita coisa pode acontecer…

 

Espresso, caffè latte e iced americano latte . No verão a versão “iced” é uma excelente pedida!

E se você gosta de viajar e descobrir a cidade atraves da sua culinária, que tal participar de um passeio enogastronômico em Firenze?  Venha participar do tour mais delicioso da cidade!

espresso

Dica para economizar:

Deixo uma dica para quem não tem muito tempo e principalmente para quem quer  economizar: em locais mais turísticos, como nos bares perto das principais praças e atrações mais  da cidade é melhor pedir o café “al banco“. Isso significa que você não irá utilizar o serviço de mesa e sim saborear o seu café em pé, próximo ao balcão. Em média você paga três vezes mais para consumir sentado. Sugiro a leitura do post turistas pagam mais caro para consumir?

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