Arquivo mensais:abril 2020

As belezas da Puglia, no sul da Itália

Nunca te vi, sempre te amei! Acho que posso começar a falar da Puglia assim!!!  Essa região, popularmente conhecida como o “salto da bota”,  me fascina  muito! Vejo sempre fotos e vídeos de lugares incríveis e a vontade de visitá-la aumenta ainda mais. São praias com águas cristalinas, plantações de oliveiras,  pitorescas vilas e construções típicas que atiçam nossa vontade de imergir nessa Itália mais autêntica!  Delimitada por dois mares, o Jônico e o Adriático, a costa da Puglia, ou Apuglia para nós brasileiros, tem mais de 800 quilômetros, é a mais longa da península itálica.  Como ainda não estive nessa linda região,  convidei Maria Cristina Recchia, autora do blog Vem Pra Puglia,  para dividir com a gente as belezas do local. Maria Cristina é paulista,  filha de puglieses e  vive em Polignano a Mare desde 2003. É casada com um polignanese e mãe de dois meninos, de 13 e 10 anos: “Aqui criei raízes. Sempre ouvi falar muito da Puglia, de suas tradições , contadas pelos  meus pais, mas em todos esses anos pude descobrir muitas outras”. Vamos agora conhecer a Puglia através do texto e fotos de Maria Cristina:

O mapa da Puglia, conhecida como o salto da bota. Polignano a Mare fica entre Bari e Monopoli (fonte internet)

 

Maria Cristina, autora do blog Vem Pra Puglia

 

Quando a Denya me convidou para escrever um texto sobre a Puglia, fiquei imensamente feliz porque amo falar sobre o “meu paraíso”. Moro desde 2003 em Polignano a Mare, uma linda e pequena cidade que muitas vezes é escolhida como base pelos turistas interessados em conhecer as “Terre di Bari” (na parte central da Puglia), ou seja, Bari (a grande cidade, o berço da Puglia com seus monumentos como Castelo Svevo, a Basilica di San Nicola e o seu popular centro histórico), Alberobello (com seus “trulli” casas em forma de cone construídas sem argamassa, pedra sobre pedra), Castellana Grotte (com um dos mais belos complexos de grutas da Itália), Monopoli (com seu grande centro histórico, suas inumeras igrejas e o porto), Conversano (com o museu dentro do Castelo Aragonese e o museu arqueológico), entre outras cidades mais próximas.

 

Quando se fala nas “Terre di Bari” é interessante falar inclusive de Matera (Capital Européia da Cultura em 2019 e Patrimônio da UNESCO desde 1993) pois, embora esteja localizada na Região da Basilicata, ela faz fronteira com a Puglia, e a maneira mais rápida para se chegar até ela é por Bari.  

Mas aproveitando esta ocasião, queria dedicar minhas palavras para a encantadora Polignano a Mare, que tem uma história muita antiga e que teve grande importância nos tempos do Império Romano com a passagem da Via Appia Traiana que favorecia o colegamento entre Benevento e o porto de Brindisi para embarques com destino a Terra Santa. 

Durante os séculos, Polignano foi alvo de muitas invasões e é difícil imaginar que uma cidade tão graciosa tenha sido palco de uma história de sofrimento.  

Mas virando esta página da história e chegando a uma época mais contemporânea, em Polignano nasceram muitos artistas e dentre eles teve um filho de grande importância para Itália: Domenico Modugno, grande cantor e compositor da música “Volare” (Nel blu dipinto di blu) que  no final do anos 50, se tornou a canção italiana mais conhecida no mundo. Na cidade foi colocada uma estátua em homenagem ao cantor com os braços abertos, exatamente como ele costumava interpretar suas canções.

Um dos cenários mais famosos de Polignano a Mare, além do mar azul, é a famosa Ponte Lama Monachile, construída sobre uma pequeníssima praia chamada Cala Porto, que divide 2 falésias, onde em uma delas encontra-se o centro histórico da cidade, com suas poesias, flores e terraços. 

Outro grande cenário é conhecer Polignano a Mare pelo mar e apreciar o centro histórico sobre as falésias e as numerosas grutas marinhas formadas pela ação do mar e do vento durante milênios. Minha sugestão é de não deixar de fazer um passeio de barco pela costa e admirar a cidade por outro ângulo.

 

Um aperitivo na Abbazia di San Vito, um passeio pelo Lungomare, uma visita no Museu de Arte Contemporânea di Pino Pascali e as prainhas de Polignano são atrações imperdíveis da cidade.

Eu não poderia deixar de mencionar aqui mais uma “obra de arte” Pugliese: a sua gastronômia! Variedades de laticínios, queijos, carnes, peixes, frutos do mar, o famoso “orecchiette” (tipo de macarrão), focaccia, frutas (como as cerejas, figos da índia e romãs), legumes e verduras, doces de amêndoas e sorvetes artesanais que fazem parte das tradições de uma cozinha típica e antiga que vive cotidianamente entre os habitantes. 

A grande produção de “olio extravergine d’oliva” (azeite) e vinhos como o Primitivo DOC são grande fonte da econômica Pugliese. Vale a pena visitar uma das tantas vinícolas da região para uma deliciosa degustação. 

Bem… a atmosfera que se vive nesta tranquila cidade e no resto da Puglia é mágica e sou orgulhosa de poder compartilhar, em poucas palavras, um pouquinho desta beleza e das suas delícias! 

Já escolheram seu próximo destino? Vem pra Puglia!

Quer contar também sobre a sua viagem à Italia ou dividir alguma experiência? Escreva para grazieateblog@gmail.com.

 

Arte em casa durante a quarentena

Em tempos de lockdown devido ao coronavírus, encontrar alguma atividade inusitada e estimulante para fazer em casa nem sempre é fácil. Alguns museus criaram uma iniciativa divertida: recriar obras de arte utilizando os objetos que temos à disposição em casa. E resolvi propor através do meu perfil Instagram @grazieateblog e muita gente aderiu à brincadeira.  Solicitei que recriassem, preferencialmente, alguma obra que podemos encontrar em Firenze, seja nos museus, nas praças ou igrejas.  Uma forma divertida e instrutiva de se distrair. E aqui está o resultado, com muitas fotos criativas que contou também com a participação de diversas famílias:

 

Por Benedetta Mazzocchi. Benedetta e o filho Adriano e o coelho Nevi

 

Dany Barcellos

 

Lorenzo Pieri,  em cena da obra Primavera de Botticelli

 

Bruno Pieri,  Giovane con Pomo, de Rafael Sanzio, na Galleria degli Uffizi

 

Obra de Rita, autora do blog O Porto Encanta. Participação da tartaruga Nikita

 

Giuditta Tani

 

Olivia Tani

 

Barbara Mingazzini

 

Francesca Azzini

Marco com os sobrinhos Ruggero e Emma. Fotos de Silvia Saluttari

 

Giovanna e a filha Stephanie Greer, interpretando o Duca e a Duquesa de Urbino, obra de Piero della Francesca

 

Cristina Rosa do blog Sol de Barcelona

 

Cristina e a filha Martina

 

Carina Costa

 

Zilda Pandolfi reproduziu numa pintura Flora, da obra Primavera, de Botticelli

 

A família Melani: Eleonora e Alessio com os filhos Jacopo e Alice

 

Gaia Bardelli em foto da mãe Francesca

 

Cosimo Bianchi faz o “Putto che suona”, de Rosso Fiorentino, no museu Uffizi de Firenze

 

Lapo Bianchi, Ragazzo morso da un ramarro, Caravaggio

 

Tina Wells, com o gato Mulder

 

Izabel Silvestre em Dama com Arminho

 

Sofia Silvestre

 

Izabel Silvestre e Fabio Oliveira, Duca e Duquesa de Urbino. O quadro pode ser visto na Galleria degli Uffizi

 

Rosa Esposito e a filha Lisa

 

Emma Russo

 

Sophie Visciano em  Moça com o Brinco de Pérola, de Vermeer

 

Palova Valenti

 

Duccio Gori interpreta Raffaello. Esse auto-retrato está exposto no Museu degli Uffizi de Florença

E o meu muito obrigada a todos que aceitaram participar dessa brincadeira!  Não deixem de conferir o excelente feed do Tussen Kunsten apenas com fotos feitas durante a quarentena, aqui vai o perfil Instagram: @tussenkunstenquarantaine.

 

O artista Rafael Sanzio

O grande artista Raffaello Sanzio está entre os mais famosos mestres do Renascimento.  Rafael, o artista de tantas madonas com semblante doce e traços perfeitos,  nasceu em 1483 na cidade de Urbino, na região das Marcas e em 2020 o mundo celebra  50o anos de sua morte. Rafael morreu no dia 6 abril, dia do seu nascimento, quando havia apenas 37 anos.

 

Raffaello Sanzio, um dos maiores intérpretes da beleza,  nasceu na cidade de Urbino em 1483. Este é o mais famoso auto-retrato do artista, realizado entre 1504 e 1506

Rafael ficou órfão de mãe aos 8  anos. Talvez seja por isso que, apesar de jovem, Rafael fosse capaz de transportar para suas telas uma forte carga emocional que muito provavelmente por esse motivo um dos temas favoritos tenha sido as madonas.

 

Obra “Madonna del Cardellino”, ou Madona do Pintassilgo, de 1506, no museu degli Uffizi. Foi realizada quando Rafael vivia em Firenze

Rafael Sanzio possuía uma incrível capacidade para desenho. Era o pintor da técnica, da execução impecável. Iniciou sua formação atuando com  seu pai,  o artista Giovanni Santi, que havia a sua própria bodega artística e era pintor da Corte de Urbino, onde trabalhava para Federico di Montefeltro. Entre os anos de 1491 e 1494 atuou na oficina do pai,  que foi seu grande incentivador. Ali começou a estudar  desenho e perspectiva, manifestando grande talento. Quando Rafael havia apenas 11 anos,   perdeu também o pai e passou a ser cuidado pelo tio.

 

Na Sala di Giove no Palazzo Pitti, a obra La Velata

 

La Velata (1515-1516), em exposição no Palazzo Pitti

Quando Rafael era adolescente mudou-se para Perugia, na Úmbria, uma cidade que foi muito importante para a sua formação como artista. O seu aprendizado aconteceu na bodega di Pietro Vannucci, conhecido como Il Perugino, um dos mais ilustres artistas do século 16.   Rafael demonstrou ser talentoso e antes mesmo de completar 18 anos recebeu encomendas para a realização de obras de importantes senhores da região. Foi nessa época que também conheceu Pinturicchio, outra figura importante no panorama artístico  do período.

Retrato de Maddalena Doni

 

Os retratos de Maddalena e do marido Agnolo Doni

Aos 21 anos resolveu  mudar-se para Florença, onde viviam Leonardo Da Vinci e Michelangelo. Em Florença, ele conheceu muitos artistas contemporâneos e a atmosfera da cidade contribuiu para  definir seu estilo único. Rafael viveu 4 anos na cidade e entre os anos de 1504 e 1508, as três maiores expressões do Renascimento viveram na mesma cidade.  Os anos florentinos foram muito importantes para o artista. Graças ao seu estilo e traços distintivos únicos em suas obras,  Rafael se destaca.

Elisabetta Gonzaga, esposa de Giudubaldo da Montefeltro. A obra foi provavelmente realizada entre 1503 e 1506

 

Em 1508 Rafael mudou-se para Roma com a  incumbência de afrescar os aposentos papais, à convite do papa Giulio II, que havia  iniciado um projeto de reforma do Vaticano e de toda a cidade de Roma, convocando grandes artistas,  dentre os quais  Michelangelo.  Mesmo após a morte do papa Giulio II, em 1513, Rafael continuou em Roma e também atuou para  seu sucessor, o papa Leone X, Giovanni de’ Medici, filho de Lorenzo, O Magnífico.  Ficou na cidade do Vaticano por quase 12 anos e realizou diversos desenhos e afrescos. Rafael foi também um arquiteto inovativo.  Depois da morte de Bramante, em 1514, assumiu as obras  da Basílica de São Pedro e das galerias do  Vaticano.  Além de trabalhos no Vaticano, atuou também  na decoração de Villa Farnesina e como arquiteto na Capela Chigi,  na Basílica de Santa Maria del Popolo em Roma,  sob encomenda do rico banqueiro sienese Agostino Chigi.

 

Desenhada por Rafael, a Capela Chigi, em Roma (foto divulgação)

 

Uma de suas mais famosas obras, a Madonna Sistina ( ou Madonna de San Sisto), realizado entre 1513 e 1514, fica na Pinacoteca dos Mestres Antigos, em Dresden, na Alemanha (foto divulgação)

 

Madonna della Seggiola

A obra Madonna della Seggiola (1514), em exposição na Galleria Palatina no Palazzo Pitti de Firenze

 

La Fornarina (1518-1519), exposta no Palazzo Barberini em Roma. Rafael retrata nessa obra Margherita Luti, amante e musa inspiradora, provavelmente o seu único amor verdadeiro

Além de ser um grande artista, Rafael também  foi um  bom empreendedor, pois conseguiu montar uma verdadeira equipe em sua oficina em Roma que era formada  por jovens aprendizes e também artistas consagrados. Dessa forma conseguiu realizar  vários projetos simultaneamente.

scuole Atene

A Escola de Atenas (1509-1511), nos Museus Vaticanos (foto reprodução)

Rafael morreu no dia 6 de abril em Roma, no auge de sua carreira. Ele foi enterrado no Panteão por sua própria vontade. Seus restos mortais estão próximos à obra Madonna del Sasso, obra encomendada pelo próprio Rafael e executada por seu aluno  Lorenzo Lotti, conhecido como Lorenzetto. “Aqui jaz Rafael;  enquanto viveu, a mãe natureza temia ser por ele vencida; agora que está morto, ela receia morrer também”.   Essa frase é de Pietro Bembo, em homenagem à criatividade divina do grande artista.

 

Obra óleo em madeira Ressureição de Cristo, uma das primeiras pinturas do artistas, no Masp de São Paulo (foto divulgação)

 

As obras de Rafael estão presentes em várias cidades italianas, como Roma e Florença, Perugia, Città di Castello e Milão. Muitos museus internacionais também possuem algumas pinturas do mestre, inclusive encontramos a a obra Ressureição de Cristo no Masp.  A maioria de suas obras encontram-se em Firenze e em Roma. No Museu Uffizi existe uma sala dedicada ao pintor, onde estão  preservadas algumas obras muito significativas, como a Madonna del Cardellino e  muitas importantes obras de Rafael estão expostas também na Galleria Palatina do Palazzo Pitti.

 

Ritratto  di giovane con pomo, do acervo da Galleria Palatina, no Palazzo Pitti

 

 

500 anos da morte de Rafael Sanzio – Devido aos 500 anos de sua morte, foi anunciada em Roma a  mostra “Raffaello 1520-1483” na Scuderie Del Quirinale,  com mais de 100  obras ligadas à carreira do artista , provenientes do Uffizi, Louvre, e do Vaticano. A exposição, organizada por 3 anos, foi interrompida devido à emergência do coronavírus. A data de encerramento está prevista para 2 de junho, mas muito provavelmente será prorrogada.

A Galleria degli Uffizi de Firenze e o Mibac – Ministério dos Bens e Atividades  Culturais da Itália –  organizaram tours virtuais  para apresentar as obras de Rafael através de suas redes sociais.

 

Leone X  entre os cardinais Giulio de’ Medici e Luigi de’ Rossi Firenze, realizado em 1518

 

Transfiguração de Cristo, último trabalho realizado por Rafael antes de sua morte. trabalho pode ser admirado na Pinacoteca do Vaticano

 

Por ocasião do 500º aniversário da morte do artista, 10 tapeçarias feitas com desenhos de Rafael, representando os Atos dos Apóstolos,  ficaram expostos por uma semana  em fevereiro deste ano, na Capela Sistina de Roma (foto reprodução)

 

Rafael está enterrado no Panteão, em Roma

Urbino, a cidade de Rafael

Rafael nasceu em Urbino, na região das Marcas,  em 1483, uma cidade onde se respirava a atmosfera artística do Renascimento e onde atuavam  grandes artistas. Hoje, a casa onde nasceu transformou-se  num museu dedicado a ele, um lugar onde o artista é contado a 360 ° e onde você pode contemplar algumas de suas primeiras obras.

Urbino é um dos centros artísticos e turísticos mais importantes da Itália e foi construída para ser a cidade ideal do Renascimento

 

Urbino tem uma atmosfera descontraída e um ritmo envolvente. A cidade é bem pequena e tranquila, tem pouco mais de 15 mil habitantes. Cheia de ladeiras, com lojinhas de artesanato, barzinhos e restaurantes, seu fascínio está, principalmente, em seu cenário renascentista preservado por séculos. Urbino é um dos centros artísticos e turísticos mais importantes da Itália e foi construída para ser a cidade ideal do Renascimento.

 

Palazzo Ducale de Urbino

 

Obra Santa Caterina d’Alessandria, de Raffaello Sanzio. Santa Caterina é a padroeira dos universitários. A obra faz parte da mostra permanente da Galleria  Nazionale delle Marche, dentro do Palazzo Ducale

 

 

Posts que podem interessar:

Museu Uffizi de Firenze

Panzano in Chianti 

Os cafés de Firenze

O artista Michelangelo

Basílica de San Minaot al Monte

As lojas de luxo em Firenze

O conceito do slow travel

A cúpula do Duomo de Firenze

Festas medievais na Toscana 

Hospedagem em apartamento em Firenze

Bicicletas em Firenze

Aldravas italianas

 

Receita da panzanella toscana

A panzanella é um prato  simples da “cozinha pobre toscana” que surgiu a partir do  reaproveitamento do pão dormido. Sua preparação é rapida e  não requer cozimento. Os principais ingredientes da panzanella, que pode ser considerada um prato único, são o pão velho (para permanecer fiel à receita original, seria melhor usar o pão toscano), tomate, pepino, cebola roxa, manjericão, sal, pimenta, vinagre e óleo. No Brasil é possível substituir o pão toscano pela pagnota.

A panzanella é um prato fresco, muito comum no verão, porque ingredientes como manjericão e pepino são mais comuns de serem encontrados da estação do calor

pao-toscano

O principal ingrediente da panzanella é o pão toscano, que é  sem sal, com a crosta crocante e o interno macio

A panzanella é um dos pratos típicos da Toscana  e pode ser servida como uma salada, como entrada ou prato principal, dependendo da variação. Algumas pessoas acrescentam croutons, atum, alcaparras, alcachofras ou azeitona preta.
panzanella

A panzanella é um dos meus pratos preferidos no verão! Rápido e fácil de preparar

A panzanella é um prato rústico principalmente da estação de verão aqui na Itália e que pode ser consumido durante todo o ano no Brasil pela facilidade de encontrar os ingredientes.   Existem versões bem diferentes para a preparação e essa é a receita tradicional toscana, que é super simples, fácil de preparar e deliciosa!

Ingredientes
300 g de pão dormido (cerca de 3 dias)
1 pepino
2 ou 3 tomates maduros ou 20 tomatinhos cereja
manjericão fresco
1 cebola roxa pequena (se preferir, use apenas 1/2)
Sal
pimenta-do-reino
Azeite extra-virgem de oliva
Moda de preparo:
1- corte o pão em rodelas grandes ou em pedaços. Encha uma tigela com água filtrada e deixe amolecer por cerca de 20 minutos.  Depois esprema bem com as mãos para tirar toda água e coloque os pedaços (ou “farelos”) em uma saladeira
2- descasque a cebola e corte-a em rodelas bem finas. Se preferir, coloque numa tigela com água fria por alguns minutos para tirar o ardido da cebola crua
3- Corte os tomates em cubos e descarte as sementes
4 – Corte o pepino em rodelas bem fininhas ou em cubinhos
5- Acrescente os tomates, o pepino, a cebola e as folhas de manjericão no pão e misture
6- Regue com bastante azeite e tempere com sal e pimenta a gosto
7- Se preferir, deixe alguns minutos na geladeira antes de servi-la
Siga o blog no Facebook e no Instagram @grazieateblog com postagens diárias