Arquivo do Autor: Denya Pandolfi

Sobre Denya Pandolfi

A minha paixão pela comunicação e pelo turismo é herança dos meus pais. Adoro viajar para observar e vivenciar as diversidades culturais. Depois que me formei em Jornalismo, passei longa temporada em Londres, um curto período nos Estados Unidos e atualmente vivo em Florença, com meu marido e nossos dois filhos. Desde 2005 sou retail na Ermenegildo Zegna. Busco sempre ver o lado positivo em todas as coisas e prefiro ter por perto aqueles que, como eu, dão mais valor às pessoas do que às coisas materiais.

Como preparar a mala para o verão europeu

Já estamos cara a cara com o verão! E vocês sabiam que em algumas cidades italianas o verão é quase insuportável de tão quente? Os termômetros aqui Firenze nos meses de julho e agosto atingem os 35 graus. Podem imaginar o que é você caminhar e visitar as atrações da cidade se você não tiver com roupas adequadas? É sempre bom viajar prevenido e se preparar também pois pode ser que dê a louca no tempo e de repente aparece uma frente fria, como tem acontecido nos últimos anos. Portato, mesmo antes de fazer as malas para locais que geralmente são extremamente quentes, é bom considerar algumas mudanças bruscas de temperatura. E outra coisa: o clima nas diversas cidades italianas é muito diferente. Enquanto no norte do país está frio e chuvoso, no sul pode estar quente com o sol brilhando lindamente. Mas não é difícil preparar a mala de verão.

 

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Inspirações do site da badalada loja Luisa ViaRoma

Preparei este post para quem viaja entre final de junho e início de setembro e está em dúvidas sobre o que colocar na  mala. Antes de começar a lista, insisto em dizer que conforto e bem-estar são pra mim as palavras de ordem. Não adianta o outfit ser bonitinho se não é confortável. Levo sempre pouca roupa e não vejo problema nenhum em repetir as peças. Em posts precedentes já falei sobre os deslocamentos e sobre a dificuldade de alguém para nos ajudar. Não esqueça que você vai usar transportes públicos e que em alguns trechos das estações de trem não existe escada rolante.

 

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Algumas sugestões para os vestidos. Sempre melhor optar pelos mais básicos e em cores neutras

Dicas importantes:

Preparar a mala de verão é bem simples pois a maioria das peças são leves e  fluidas (e ocupam menos espaço do que as roupas de inverno!). Mas  leve em consideração alguns fatores:

1- Se o seu destino é a Itália, você com certeza vai visitar suas maravilhosas catedrais e é necessário cobrir pernas e braços. Evite roupas com transparências, decotes e barriga de fora;

2 – Analise se as peças escolhidas combinam entre si.  É bom fazer o teste com as estampas e ver se casam bem com a cartela de cores que você escolheu;

3-  Mesmo que seu destino seja um balneário, considere que não é comum que as pessoas  circulem em trajes de banho pela cidade.  Quem mora em cidade de praia está acostumado a passear até de saída de praia pelas ruas, mas aqui isso não acontece.  Até porque, como a maioria das praias é a pagamento, os estabelecimentos fornecem as cabinas onde as pessoas se trocam. (No início achava estranho que as pessoas chegavam na praia com saltos altíssimos, vestidos elegantes e maquiagem. Depois que compreendi que algumas saem do trabalho e vão diretamente para a praia.)  Se quiser ser mais prática, escolha saídas de praia que podem fazer as vezes de vestidos. Invista em túnicas, vestidinhos e kaftans que sejam de praia mas que ao mesmo tempo resultem num look arrumadinho para enfrentar um restaurante bacana e um giro pela cidade;

4 – Opte por tecidos que não amassem;

5- Não leve roupas produzidas demais se na sua programação constam mais programas diurnos e culturais (onde é necessário primar por outfits confortáveis);

6 -Não leve roupas que não gosta muito achando que a ocasião será esta viagem pois a gente sabe que isso não funciona. Coloque na mala as peças que mais gosta;

7 – Seja prática também no look de viagem. Escolha peças confortáveis e leves para viajar. Não exagere nas bijuterias, cintos e acessórios porque talvez você precise tirar tudo para passar no raio-x nos aeroportos;

8 –  Separe uma muda de roupa na mala de mão e não esqueça de colocar uma jaquetinha ou um cardigan caso seja necessário usar durante a viagem ou assim que desembarcar (a gente torce para que não aconteça,  mas malas podem ser extraviadas);

9-  Coloque etiqueta em todas as malas com o endereço de destino e fotografe suas malas antes de despachá-las;

10- Antes de sair de casa faça um teste em casa e veja se você consegue levantar sozinha as suas malas. E pense na possibilidade dela ficar ainda mais pesada depois de suas comprinhas durante a viagem. 😉

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 Lista sobre o que levar na mala de verão (para uma viagem de 15 a 20 dias)

  • 2 bermudas
  • 2 saias
  • 2 calças jeans (leve)
  • 2 calças de tecido mais  maleável
  • 4 vestidinhos
  •  5  camisetinhas/ tops
  • 3 blusas sem manga
  • 1 camisa manga comprida
  • 1 cardigan
  • 1 casaquinho (jeans ou um blazer)
  • 1 casaco impermeável de preferência com capuz ou um trench-coat (para os mais prevenidos,  para dias de vento ou chuva)
  • biquini, canga, kaftan e saídas de praia
  • Sapatos: 1 tênis, 1 sapatenis, 1 espadrilha ou sapatilha,  1 sandália mais arrumadinha com salto (caso tenha no programa eventos mais elegantes ou jantares mais formais) e chinelo de dedo para usar no hotel e roupa de banho (caso você queira ir para algum spa, termas , sauna ou piscina).
  • pashminas e lenços – acho que são indispensáveis. Podem salvar do ventinho pela manhã e são excelentes para dar aquele “up” no visual
  • camisola e lingerie
  • acessórios: inclua chapéu, protetor solar, repelente, óculos de sol e bijuterias (costumo colocar tudo em latinhas. Levo uns 2 colares maiores e no máximo 2 brincos. Evite levar jóias) e alguns remédios (para alergia e dor)
  • capa de chuva ou sombrinha pequena
  • repelente contra mosquitos
  • maquiagem (o mínimo e indispensável)
  • 1 bolsa de praia bem leve e 1 clutch
  • máquina fotográfica e carregador de celular

 

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A feira de moda Pitti Uomo

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O que vocês acham que mais chama a atenção durante a feira de moda Pitti Uomo: os looks de quem circula pelo evento ou as novidades em exposição nos stands da feira? Acho que a primeira opção vence em disparada! Claro que é exagero da minha parte… mas é impressionante ver o frenesi diante das produções super extravagantes que são alvo certeiro para o batalhão de fotógrafos que se posicionam na entrada da Fortezza da Basso, onde acontece a mais importante feira de moda masculina do mundo, a feira Pitti Imagine Uomo. O evento completa 45 anos e está em sua 90ª edição. A feira Pitti acontece duas vezes por ano em Firenze: em junho, antecipando em em ano a moda primavera/verão, e em janeiro, com a coleção outono/inverno e durante os 4 dias de evento os holofotes são direcionados para a ala masculina. São eles os protagonistas. E a cidade fica mais interessante, divertida e com uma atmosfera muito mais cosmopolita!

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Esta edição do evento, intitulada Pitti Lucky Numbers, que começou ontem (dia 14) e vai até sexta, está apresentando 1223 novas coleções para o verão de 2017, sendo que 539 são de marcas internacionais, de todos os continentes do Planeta.  Participam do evento Digital Influencers, empresários, modelos, buyers, expositores, designers, estudantes de moda, jornalistas, curiosos e também gente em busca de fama, mesmo que efêmera. E Firenze está em festa com diversos eventos por todos os cantos da cidade, com desfiles, coquetéis, festinhas privês e baladinhas descoladas.

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Fotografei ontem e hoje alguns looks de streetstyle. Extravagância tem de sobra, com bom gosto e outras vezes sem nenhuma razão de ser (em minha humilde opinião). Mas a gente depara com homens ultra elegantes, com roupas impecáveis e de classe. Todos os estilos na maior e harmonia.

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Mostrei no meu Snapchat (grazieateblog) um artigo do jornalista Niccolò Carradori que fez um teste durante a feira na edição de verão do ano passado:” Me vesti como um idiota para ver quem me fotografaria no Pitti”, disse ele. “Nunca me interessei por moda porque não tenho o mínimo senso de gosto”. Na véspera da inauguração do evento ele saiu para garimpar algumas peças nas lojas de segunda mão e nas cadeias de fast-fashion, com um budget de 60 euros; além de ter revirado o baú para ver o que poderia aproveitar. Conseguiu encontrar a túnica branca da sua primeira Comunhão que a avó havia conservado que serviu de base para montar um look. Mas o outfit mais surpreendente e ousado foi montado com uma calça amarela impermeável, aquelas que usam para serviços de jardinagem . Ele dobrou a barra e … voilà! Não deixem de dar uma olhada. O artigo é em italiano mas com as fotos vocês poderão ter uma ideia bastante clara do que significa se vestir de forma inusitada para chamar a atenção. Veja aqui.

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O jornalista Niccolò Carradori finaliza seu artigo assim: “se no próximo verão os adolescentes chineses estiverem usando calças amarelas plastificadas que te fazem suar os testículos, será apenas mérito meu”(foto divulgação)

 

 

 

 

 

 

 

 

Amor à distância

Uma das mais lindas histórias de amor que conheço é a dos avós do meu marido. E pensar que essa relação precisou superar a distância por mais de 3 anos. Mesmo separados, o amor foi nutrido por cartas e cartões-postais, que naquela época costumavam chegar ao destinatário depois de dias viajando…  Como hoje é Dia dos Namorados no Brasil preparei este post para os apaixonados que moram em países diferentes, com relatos de casais que precisaram enfrentar a distância.  E ainda bem que hoje existe FaceTime, WhatsApp e Skype para ajudar a matar a saudade!

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Cartões-postais dos anos 30 com emocionantes declarações de amor

Para começar, vou resumir a história dos nonnos, que é inspiradora. Eles se conheceram em Roma nos anos 30, onde ambos estavam morando na época. A família da nonna Maria havia deixado a Emília-Romanha em busca de melhor oportunidade de trabalho. E o nonno Bruno estava ali a trabalho, pois era Marechal Carabineiri (Polícia Militar aqui na Itália). Depois de pouco tempo de namoro precisaram se separar pois o nonno deveria trabalhar em Bolzano, no norte do país.  E aí começaram as centenas de correspondências, que sustentaram a relação a à distância por mais de 3 anos.  Era uma época em que ela não podia viajar sozinha para encontrá-lo. Só depois do casamento. Mas aí outro empecilho. De acordo com o regulamento do exército, ele só podia casar depois que completasse 28 anos.  Pois um dia após seu 28º aniversario ele deu entrada nos papéis para o casamento. Que durou toda a eternidade.  E sempre houve na relação amor, carinho e companheirismo. Me lembro que quando os conheci estava passando aqui na Itália a novela Terranostra e eles costumavam assistir televisão sentados na poltrona, de mãos dadas.  Nos últimos anos de vida, a nonna já não estava bem de saúde e não reconhecia bem as pessoas. Mas sabia que a pessoa que sempre lhe esteve perto era importante e nunca faltou entre eles demonstração de afeto e cumplicidade. O nonno morreu quando eu estava grávida do meu primeiro filho, há 8 anos. A nonna morreu há quase 2 anos, com 100 anos.

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A ideia de escrever este post surgiu recentemente quando eu estava na casa da minha sogra e ela me mostrou as cartas e os cartões-postais que seus pais trocavam, que são esses que ilustram o post.  Mas até que ponto um relacionamento à distância pode dar certo? Eu mesma namorei por quase 6 meses à distância (com algumas viagens para amenizar a saudade) pois conheci meu marido em 2002 no Brasil e na época ele ainda morava na Suíça e estava se organizando para morar no Brasil por causa do trabalho.

 

Aos depoimentos: 

 

Conversei com algumas brasileiras que narram aqui as experiências de namoro à distancia. A brasileira Adriana L. S. tem uma relação com um italiano da Sicília que começou no Brasil. Eles se conheceram há quase 7 anos. “Estávamos terminados mas agora reatamos à distância. Ele acabou comigo faz 2 anos, mesmo a gente se gostando muito, pois ele não suportava a distância e a dependência de tantas viagens. Nunca perdemos contato e agora que ele sabe que estou indo morar na Itália, ele pediu para voltar. Depois veremos como isso pode ficar, pois ele mora em Messina e eu vou morar em Gênova.  No início será assim,  mas ao menos estaremos no mesmo país”.

Adriana acha que pode dar certo um relacionamento à distância se existe possibilidade de estarem juntos no futuro. “De início se vive a relação e vê no que pode dar, depois tem que tomar decisões. É necessário conviver no dia a dia para ver se além do amor,  o relacionamento é bom. Ocorre que muitos que namoram à distância partem logo para o casamento. Acho importante viver um pouco junto porque as diferenças culturais pesam, além da personalidade. Acho que os italianos ficam muito bem com as brasileiras, mas nós devemos compreender algumas diferenças culturais, como por exemplo o quanto o italiano é direto e às vezes indelicado, também esquentado. O brasileiro tem temperamento com mais bom humor e simpatia, e esse jeito italiano pode chocar muito. Por outro lado os italianos são mais abertos, românticos, mais cúmplices. O peso do valor da família é maior e são excelentes pais. As pessoas são diferentes no mundo todo e não se pode generalizar, mas algumas diferenças culturais existem e devemos ver no dia a dia como é a relação.”

 

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Manuela, Federico e a filha Lavinia (foto divulgação)

A jornalista Manuela Andrade mora em Milão e é casada há 5 anos com o italiano Federico.  Eles se conheceram pela internet em 2004 e o namoro começou depois do primeiro encontro, no Rio, poucos meses depois.  “Namoramos à distancia pouco tempo, por cerca de seis meses, e nos falávamos diariamente, pelo MSN e por telefone”.  Para Manuela,  as maiores dificuldades que encontrou desde que veio morar aqui é a saudade dos amigos e da família. “Foi sem dúvida a parte mais difícil da mudança. Também sofri um pouco com os dias frios e cinzentos do meu primeiro inverno aqui, sou muito meteopática!”

 

Outra história de amor que precisou superar a distância é a de Rafaela (nome fictício) e do italiano Luca. Sem querer se identificar, ela aceitou compartilhar  aqui no blog a sua trajetória e as dificuldades que enfrentou logo quando chegou aqui na Itália.
Rafaela conheceu o marido há 8 anos, no Orkut,  numa comunidade de futebol, uma paixão em comum e o namoro começou 2 anos depois. “Quando falamos dos nossos sentimentos e assumimos um compromisso, ainda era virtual. Depois ele foi ao Brasil me conhecer pessoalmente. E namoramos à distância ainda mais 7 meses. A gente se falava por telefone diariamente. No primeiro mês paguei uma conta altíssima de telefone. Depois aprendi e fiz um plano internacional e ligava toda noite. E ele tinha um plano de celular que permitia enviar SMS e fazer ligações grátis”.
Rafaela trabalhava no Brasil como assistente em um consultório médico e não titubeou para vim morar aqui. “Eu arrisquei! Foi inclusive a minha primeira viagem de avião. A primeira vez que vim era verão aqui, foi tudo maravilhoso! As pessoas são mais receptivas nessa época do ano. Foi tudo um sonho! Eu, como muita gente que vem morar na Europa, pensei que o frio seria meu maior problema. Mas isso eu tirei de letra,  comprei roupas adequadas logo que cheguei. Como minha cidade é muito pequena , a população às vezes é um pouco cruel.  A minha maior dificuldade foi me acostumar com todos os olhares de curiosidade e preconceito. Sofri por um tempo no início e até me isolei. Cheguei a não sair de casa com medo das pessoas. Rezava pedindo proteção na porta de casa antes de sair.  Com o tempo e apoio do meu marido fui percebendo que o ser humano sempre vai pensar diferente um do outro e tenho que conviver com isso. A intolerância é o mal do mundo. Mas eu não posso ficar dentro de casa chorando e a vida passando lá fora.Hoje sou muito feliz aqui! E ambientada. Aqui eu não trabalho, já fiz alguns serviços de limpeza algumas vezes. Emprego eu não tenho mas trabalho nunca falta pra quem quer trabalhar. No início é complicado sim recomeçar. É tudo novo.”
Rafaela dá alguns conselhos para quem tem uma relação com uma pessoa de outro país: “ter muita atenção e paciência. Muita atenção aos sinais. Você vai perceber pelo comportamento do outro se é um sentimento verdadeiro ou não. E paciência. Este conselho é para quem já passou da fase de saber se a pessoa com quem você está se relacionando à distância é uma pessoa séria ou não. Tenha paciência e cuidado com seus sonhos e objetivos! “
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A pernambucana Shirlei e o italiano Franco, da cidade vêneta de Castelfranco (foto divulgação)

A brasileira Shirlei Barreto namora com Franco desde 2015. Eles se conheceram na véspera do reveillon de 2015 de forma inusitada: num posto de gasolina em Recife,  quando ela estava com uma amiga lanchando e ele procurava sinal de Wi-fi. Trocaram olhares, a amiga fez de cupido mas quando começaram a conversar e ela percebeu que ele não era brasileiro, acabou desanimando. “Acho que tive medo, vergonha, não sei ao certo! O fato é que ele muito habilidoso prendeu minha atenção e trocamos telefone. No dia seguinte, 31/12/14, marcamos de tomar café no shopping. O mundo corria para comemorar o novo ano e nós só sabíamos conversar e conversar.  Nos despedimos mas nos 5 dias seguintes não nos desgrudamos mais, até que por um motivo absolutamente sem lógica, provavelmente diferença cultural muito forte e temperamentos idem, a gente brigou.  Ele voltou para a Itália e durante 4 meses não nos falamos mais”. Por muita insistência dele eles voltaram a se falar e ela decidiu lhe dar uma chance e veio passar um período aqui na Itália: “foram dias lindos, intensos, divertidos, difíceis também porque novamente as diferenças pesaram muito… Mas voltei ao  Brasil sabendo que havia deixado meu namorado, nos falamos todos os dias por whatsapp, tem sido assim até agora.

Depois disso ele foi outra vez ao Brasil em outubro do ano passado, ficou hospedado na casa dela e conheceu toda a família. Em dezembro foi a vez dela conhecer a família dele na Italia, onde passaram Natal e Ano Novo juntos. E olhem que legal: desde sexta ele está no Brasil,  depois de 5 meses separados, e vão curtir inclusive a data de hoje juntinhos!

E quando estão separados o que “salva”, segundo Shirlei, é  o WhatsApp, que diz que a maior dificuldade que encontra com a distância é lidar com o ciúme. “É dificílimo!!! É a pior parte de toda esta história. Já acabamos 2 vezes por causa de ciúmes, ele tem muito ciúme quando está perto e não demonstra nenhum ciúme à distância. E eu sou justamente o inverso. Não sei se tem uma fórmula para relacionamento assim, mas eu vou engolindo mesmo, procuro não fazer cobranças loucas, vamos sublimando as inseguranças e nos prendendo ao que sentimos um pelo outro. Vivemos sonhando com o dia do nosso reencontro, e isso é o que nos mantem juntos. Agora decidimos conversar sobre tudo isso, e sobre o que vamos fazer de nossas vidas. Porque para ambos, já chegou o limite.
Shirlei dá alguns conselhos para quem namora à distância, aqui vão:  só ficar na relação se amar muito, se apesar de tudo esta pessoa ainda for “aquela” com quem você deseja estar; evitar desconfianças combinada com cobranças; enviar fotos , videos , música, mimos, cartas etc.,  para construir uma memória afetiva,  fazer planos juntos;  investir na comunicação;  investir em reencontros e não ter medo de tentar. Shirlei, acho que você despertou a curiosidade em todos nós. Mande notícias para contar as cenas dos próximos capítulos, rs. Boa sorte!
E muito amor na vida de todos!!! 
O post de hoje estreia uma serie de entrevistas com brasileiras que moram aqui na Itália e que vão dividir suas experiências falando sobre trabalho, vida na Itália, maternidade e muitos outros assuntos. Vem muita coisa bacana em breve! 
Espero voces também na Fanpage do blog no Facebook.

10 motivos para escolher a Toscana como destino romântico

De natureza exuberante, o território da Toscana, que ocupa posição privilegiada bem no coração do país, consegue reunir em sua superfície de quase 23 mil quilômetros quadrados  lindas praias, montanhas, burgos medievais, cidades de arte, fontes termais e muitos cantinhos bucólicos e charmosos.
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Romântica Toscana – A Itália é repleta de lugares magníficos! Mas quando o assunto é romantismo a Toscana é a região que aparece sempre em primeiro lugar

Experimentar os sabores e as emoções que essa terra proporciona em boa companhia é uma experiência inesquecível! E é por isso que muitos casais apaixonados escolhem a Toscana.  Seja para uma viagem romântica, para a lua-de-mel ou mesmo para a troca de alianças, este é o cantinho ideal para você visitar com seu amor.  Enumerei  10 programas para você aproveitar um pouquinho das potencialidades desta romântica região:

1– percorrer de carro a estrada que liga Firenze e Siena com suas colinas repletas de ciprestes e oliveiras

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2–  participar das degustações dos prestigiosos vinhos toscanos

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3– Pernoitar em um dos castelos da região

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4 – Fazer uma romântico refeição com as delícias da culinária toscana num charmoso agroturismo

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5– passar o dia num spa  aproveitando suas relaxantes piscinas termais

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6– caminhar pelas tranquilas ruelas dos burgos medievais

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7–  descobrir um novo ângulo para admirar os monumentos nas cidades de arte

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8–  desbravar sem pressa os vilarejos pacatos e menos conhecidos onde o tempo parece ter parado

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9– assistir ao por do sol em Firenze

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10– fazer um ensaio fotográfico romântico

 

Se quiser mais informações sobre alguns dos românticos burgos medievais da Toscana, clique nos nomes a seguir:  Volterra, Certaldo, Pienza, Montalcino e Anghiari.

 

E caso tenha interesse num ensaio fotográfico romântico, escreva para grazieateblog@gmail.com solicitando detalhes.

 

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Alguma dúvida que a Toscana é a região perfeita para uma viagem romântica?

 

20 atrações grátis em Firenze

Dicas de Firenze

A Igreja de Santa Croce

A Basílica de Santa Maria Novella

Passeio a bordo do 500

7 rooftops de Firenze

 

 

 

A elegante Ponte Santa Trinità de Firenze

Projetada provavelmente por Michelangelo e destruída por Hitler, a Ponte Santa Trinità é a mais elegante de Firenze e é um ponto estratégico da cidade. Ela corta o Rio Arno ligando o centro histórico, em sua área mais chique, ao Oltrarno, região que fica “do outro lado do rio Arno”,  num ponto que reúne tradicionais lojas de antiguidades, bistrôs e ateliers.  Fica entre a Ponte Alla Carraia e a Ponte Vecchio. E é justamente dali que temos uma linda visão da ponte que é um dos cartões-postais mais famosos da cidade.

 

A ponte foi originalmente construída em 1252. Depois da cheia de 1557, Cosimo I de’ Medici encomendou à Ammanatti um projeto de reconstrução, provavelmente com auxílio de desenho  de Michelangelo.

 

Sobre a Ponte de Santa Trinita

A história da ponte começa em 1252, quando foi inicialmente construída em madeira, graças à família Frescobaldi. Com o passar dos anos e devido às enchentes, não resistiu. Em 1259 desmoronou durante um evento quando uma multidão assistira a um show no Arno. Reconstruída em pedra, foi derrubada pelo dilúvio de 1333.  Sua terceira reconstrução durou 50 anos, de 1356 a 1415, mas também foi destruída por outra inundação.

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O desenho como podemos conferir nos dias de hoje, com a moderna linha com os 3 arcos (inclusive uma inovação que antecipava a moda do barroco) é provavelmente obra do grande artista do Renascimento Michelângelo, que atuou junto à Bartolomeo Ammannati, que a projetou a partir de um pedido de Cosimo I de’ Medici, tendo sido reinaugurada em 1571, em pedra forte. Em 1608 ganharam as 4 estátuas,  obras que representam as estações do ano.

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Era por este ponte que passavam os cortejos dos grão-duques

Devido aos bombardeios durante a 2ª Guerra Mundial , em 1944, a  ponte foi destruída e reconstruída com as mesmas pedras encontradas no rio Arno. Em 16 de agosto de 1958 a ponte foi reinaugurada mas sem a cabeça da estátua Primavera, que não havia sido encontrada. Só no ano de 1961 a parte que faltava foi encontrada no rio Arno.

 

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A Ponte Santa Trinità fica entre a Ponte Vecchio e a Ponte Alla Carraia.

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A vista que temos da Ponte Santa Trinità quando estamos na Ponte alla Carraia

 

As  4 estátuas:

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A via Tornabuoni, endereço de lojas elegantes na cidade, e as estátuas Primavera e Verão

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As 4 estátuas do século 17 que representam as 4 estações do ano enfeitam as extremidades das pontes: 2 do lado do Oltrarno que são o Outono e o Inverno. As estátuas foram colocadas no ano de 1608 para celebrar a união de Cosimo II e Maria Maddalena d’Austria.

 

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O outono, realizada por Giovanni Caccini

E no início da via Tornabuoni estão a Primavera e Verão.

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Esta é a estátua Verão, obra de Giovanni Caccini

 

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A estátua A Primavera, esculpida por Pietro Francavilla em 1590, e ao fundo a Ponte Vecchio

Inclusive a cabeça da estátua da primavera é citada no filme americano dirigido por Spike Lee,  O Milagre de Santa Ana, de 2008.  Miracle at St. Anna é um filme de guerra ambientado durante a 2ª Guerra Mundial na Toscana e em Nova Iorque e Roma que conta a história de 4 soldados afro-americanos que caem numa armadilha dos nazistas e acabam se separando. Um dos soldados arrisca a própria vida para salvar um menino italiano.  O enredo do filme é baseado no massacre de Sant’Anna di Stazzema, que pertence à provincia de Lucca, onde ouve um massacre de 560 pessoas, em sua maioria crianças, mulheres e idosos, que depois de brutalmente assassinados foram queimados pos oficias da SS.

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Hábitos alimentares dos italianos

Acredito que diante de todo aquele ritual de comilança na hora das refeições aqui na Itália com antepasto, primo piattosecondo piatto,  contorno (acompanhamentos), sobremesa e café – ufa- você também deve se perguntar se é assim todos os dias.  Costumava ser.  É que os os costumes dos italianos estão mudando e no ritmo frenético do dia-a-dia as pessoas acabam não podendo dedicar tanto tempo às refeições. Ao menos durante a semana.  Vou explicar sobre os hábitos alimentares dos italianos de forma genérica e abordar principalmente os costumes gastronômicos aqui da Toscana, região onde vivo.   Mas sim, claro que muita gente pode e faz questão de saborear cada portata (como é chamado aqui cada um dos pratos) todos os dias da semana, e não apenas nos almoços de domingo em família ou em ocasiões especiais e nos restaurantes.

 

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Tem turista que acha que nos restaurantes eles ficam chateados se você não pedir todos os pratos. Não é bem assim. Escolha apenas o que realmente você quiser comer (eles provavelmente vão cobrar o couvert de qualquer jeito, que custa de 1 a 3 euros). Pode ser que você queira um prato de massa (primo) enquanto a pessoa que está contigo prefira um prato com carne (secondo piatto). Informe ao garçom para trazer os pedidos contemporaneamente

 

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Não seria exagero dizer que tudo na Itália gira em torno de comida.  E de comida boa, de qualidade. A cozinha italiana é simples e baseada em pratos preparados com produtos frescos, da estação. E é por este motivo que não encontramos os mesmos pratos o ano inteiro, a cozinha é sazonal.  E nem sempre encontramos os mesmos pratos em todas as regiões do país, pois a culinária italiana é conhecida pela sua diversidade regional. Cada território prepara seus pratos em base à matéria-prima que tem. O uso de manteiga e gorduras é bastante restrito e é grande o consumo do azeite de oliva. E este é um dos segredos da boa forma. Escrevi um post explicando porque os italianos não engordam. Não deixe de conferir! 😉

 

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Existe uma grande variedade de aromas nas receitas, graças aos temperos bastante utilizados, como manjericão, sálvia e alecrim. A simplicidade no preparo dos alimentos é uma das características da gastronomia italiana

Todos querem e fazem questão de comer bem. E é vero, aqui só se fala em comida! Nas filas dos supermercados as pessoas comentam e trocam receitas, no trabalho, nos eventos, nos mercadinhos de rua e entre desconhecidos que engatam uma conversa (se não estão comentando sobre o tempo, pode saber que o papo é comida!).  Quando se escolhe um local para sair à noite pouco importa se o local é bonitinho, badalado ou da moda; tem que ser um lugar onde se “mangia bene”. O local de uma festa de casamento não é escolhido baseado na paisagem ou na elegância do lugar, mas é o buffet que vai pesar mais na hora da decisão (não apenas farto, mas com produtos de qualidade).

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Na minha casa adaptamos alguns costumes da tradição italiana à brasileira e na maioria das vezes costumo fazer um prato único, coisa que aqui não acontece, pois os italianos não gostam de misturar os sabores.  Adotei o prato único desde que meu filho começou a fazer as refeições junto com a gente. E foi por questão de praticidade.  Ou vocês acham que é fácil manter uma criança de 1 ano sentada à mesa por uma hora esperando todo o ritual e troca de pratos? Costumamos comer o antepasto e depois o prato principal, que pode ser uma massa com carne ou peixe e verduras. Acho bem mais prático preparar refeições aqui do que no Brasil.  A facilidade é grande de encontrar molhos semi-prontos e de ótima qualidade seja em bodegas que nos supermercados.

 

As refeições 

Vou agora falar sobre as principais refeições, que são basicamente 5: café-da-manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar.

Eu considero o café-da-manha, ou colazione, daqui escasso comparado ao nosso.  Aqui é um hábito que o desjejum seja no bar onde as pessoas geralmente optam por um café com brioche (veja mais detalhes aqui).  Em casa,  as famílias costumam consumir pão com geleia, biscoitos, café com leite ou cereais e leite.  Eu costumo variar e de vez em quando faço misto-quente com pão toscano.  No meio do dia, por volta das 10, 11 horas, comem fruta ou yogurt.

O típico almoço italiano, considerado a refeição principal do dia, tem vários pratos e começa com o antepasto, pães, presuntos, queijos, embutidos, depois o primo piatto, que pode ser uma massa (por exemplo fusilli, penne, farfalle, strozzapreti, fettucine, ravioli, spaghetti, gnochi e orecchiette;  cada massa tem seu molho específico), risotto ou sopa, o secondo piatto de carne ou peixe (ou também à base de ovo) e acompanhados pelo contorno, preparados com verduras e legumes.  A salada vem no final da refeição (e não no início como acontece no Brasil). E sempre o pão acompanha as refeições (que quando sobra, a gente faz a scarpetta, conhece?).

Hábitos-alimentares-dos-italianos

Quem trabalha e não vai em casa na hora do almoço geralmente escolhe um bar perto do local de trabalho e opta ou por uma massa ou carne. Um prato de massa como este custa entre 5 e 7 euros. E quando não tomam vinho bebem água, quase nunca refrigerante

Mas como mencionei, com o ritmo de vida mais agitado, na pausa pranzo (pausa de almoço de quem trabalha), muitos mudaram seus hábitos alimentares e passaram a reduzir a quantidade de pratos optando ou pelo primo ou pelo secondo. E sem contar que alguns substituem o almoço por um panino. Todo o tradicional ritual fica reservado para o almoço em família de domingo. O italiano adora e não abre mão de comer com tranquilidade e saborear os alimentos pelo menos nos finais de semana, afinal, é importante confraternizar reunindo os amigos e a família em torno da boa mesa. O lanche da tarde aqui é chamado de merenda e costumamos comer frutas, yogurt, suco, pão ou biscoitos.

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Este é um exemplo de secondo piatto (tagliata, que é a bistecca cortada em fatias) com carciofi (acompanhamento) , e salada, que nesse caso era apenas para enfeitar o prato. Reparem que a porção não é grande

 

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Uma tacinha de vinho para acompanhar as refeições, quando não apenas água. Quase nunca as pessoas pedem suco ou refrigerante

À noite, por volta das 20 horas, geralmente é o horário do jantar (ah, e nem pense em propor um lanche para substituí-lo!).  E aquilo que é preparado no jantar depende do que a pessoa comeu no almoço. E quem pode e gosta, repete todo o ritual do almoço, com diversos pratos. Os mais idosos não abrem mão de jeito nenhum desse modo de comer.  Já as famílias com crianças e os mais jovens costumam optar por uma substanciosa salada com algum tipo de carne (costumam fazer bastante grelhada) ou sopa, nos meses mais frios. No verão prevalecem pratos mais leves e práticos, como presunto e melão, saladas, queijos e presuntos.  E com essa onda de fazer aperitivo (saiba mais aqui), a gente percebe algumas mudanças de hábito na ultima refeiçao do dia, pois depois de participar de um happy-hour com buffet farto muitos acabam nem jantando.

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As frutas da estação são consumidas não apenas na hora do lanche mas também após as refeições como alternativa para o doce na hora da sobremesa

 

 

 

 

 

Arte handmade em peças exclusivas

Firenze é uma cidade de arte,  inspiradora e que não para de surpreender e revelar talentos. Neste post falo sobre 3 locais incríveis onde encontramos peças exclusivas e feitas a mão. Conversei com todas elas e aqui vai o resultado do trabalho que desenvolvem com tanta maestria e paixão. Em pauta, a  excelência da artesanalidade e bom gosto, em objetos únicos e preciosos.

Elizabeth Orchard

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Elizabeth Orchard e sua filha Claire

Elizabeth Orchard é uma artista nata.  Expressa em suas telas e em seus foulards em seda a sua habilidade para mesclar cores e formas. A artista inglesa  divide seu tempo entre a Inglaterra, Dubai e Firenze, onde passa atualmente a maior parte de seu tempo.  E foi em seu elegante atelier, nas colinas de Bellosguardo, arredores de Firenze, que ela recebeu um grupo de blogueiras para um delicioso chá para apresentar suas novas criações. Foi uma tarde agradável, com sanduichinhos, bolos, morangos e champagne, no espaço onde a artista inglesa produz pashimas inteiramente feitas a mão e exclusivas.

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Sua arte abstrata captura a beleza e a essência das estações

Elizabeth realiza um trabalho primoroso de pintura e expressa a sua arte através de pashiminas em seda e em suas telas, pintadas com as técnicas de pintura acrílica e óleo sobre tela. Suas criações nascem como verdadeiras obras de arte!   Elementos naturais, como árvores, água, pedra e flores servem de inspiração para suas criações . Ela atende em seu atelier apenas com hora marcada.

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As blogueiras que foram recebidas por Elizabeth. Aqui as diversas formas de endossar suas criações

 

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Elizabeth só atende com hora marcada em seu atelier

 

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Foulard da nova coleção “Scarves painted 4 u”

Il Giardino Segreto

A paixão pelo homedecor e a vontade de transformar pequenos objetos com a técnica da decoupage uniu 3  amigas, que em 2001 abriram o atelier Il Giardino Segreto. Inicialmente  participavam de feiras e exposições mas perceberam a necessidade de terem um local para atender a demanda dos apaixonados do trabalho que realizam em móveis e objetos.  Elas repaginam e dão cara nova a móveis e objetos do próprio cliente.  Todas as peças são únicas e exclusivas.

A loja fica na via Doni, 4

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As sócias Daniela, Sandra e Laura na linda loja que apresenta peças selecionadas e de muito bom gosto

 

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Móvel restaurado com a técnica da decoupage, que consite em transformar a peça mudando a sua superfície, seja com tinta, jornal,papel, e vale para loucas, moveis , molduras e objetos

 

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Esses são alguns dos móveis que foram repaginados pelas artistas, proprietárias da loja

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Dandelion

Com peças únicas desenhadas por duas amigas que se chamam Carlotta, a marca Dandelion, criada em 2012, produz artigos realizados completamente a mão.  A marca Dandelion  nasceu por acaso, pela paixão das sócias pela reciclagem de materiais antigos, como rendas, botões e tecidos garimpados nos mercadinhos não apenas da Itália mas de outras cidades da Europa.  E o trait d’union do trabalho delas é justamente  recuperar o passado conferindo um ar contemporâneo às peças, através da reutilização de matérias-primas de qualidade. Inicialmente realizavam apenas  brincos em renda mas começaram a criar também braceletes rígidos e colares com botões e pedrarias e também bolsas oversize e vestidos feitos a mão, com tecidos e foulards vintage.  As criações sao vendidas online, no atelier ou nas diversas feiras de artesanato.

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Uma das sócias, Carlotta, no evento Artigianato e Palazzo, em Firenze. Elas transformam peças preciosas antigas em criações refinadas e atuais

 

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Brincos leves e refinados, coloridos com pigmentação natural e decorados a mão. A filosofia é aquela da reciclagem. Estão sempre em busca da matéria-prima preciosa para transformar com paixão e maestria para realizar objetos únicos. Elas possuem um estilo atual, refinado e ao mesmo tempo muito criativo

 

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O atelier de Firenze, onde as 2 sócias que se chamam Carlotta materializam suas criações (foto divulgação)

 

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Brinco em renda (foto divulgação)

Via de’ Neri, a rua do street-food de Firenze

Visitou o museu Uffizi , fez um passeio pelas redondezas da piazza della Signoria e bateu aquela fome? Então siga em direção à via dei Neri,  uma rua aqui de Firenze que concentra verdadeiras delícias gastronômicas. A maior parte dos locais é simples, mas você vai adorar dar uma voltinha por ali e fazer como os locais: entregar-se a um panino com uma tacinha de vinho da casa . E pode ser que você nem encontre um banquinho para se sentar, pois na alta temporada o movimento por ali é grande. A atmosfera do lugar é prazerosa, com aquele cheirinho de panino recheado de presunto e queijo toscano! Vamos conhecer a melhor rua de street-food da cidade.

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Esta é a fonte da Loggia del Grano, edificada em 1619. Quem chega do Palazzo Vecchio começa a explorar a rua por aqui

Localizada nas proximidades do Palazzo Vecchio, a via dei Neri é uma rua bastante frequentada, pois é um dos caminhos que ligam a Piazza Signoria à Piazza Santa Croce. Ela começa na via de’ Benci e vai até a praça del Grano. Alguns dos endereços mais disputados de street-food da cidade estão concentrados ali. E todos próximos um do outro, afinal a rua é bem curta.

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Antica Macelleria e Salumeria Anzuini- Este é um açougue que funciona no local há mais de cem anos. O espaço conta com uma delicatessen. Vendem salames, presuntos, queijos, trufas, vinhos e geleias e é possível degustar alguns produtos

Aos endereços:

Além de locais enogastronômicos,  a rua concentra também pontos comerciais, bodegas e um açougue. Nas elegantes e antigas construções ao longe da rua, existem muitas habitações e alguns escritórios nos andares superiores. E agora vamos aos endereços:

 

 

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All’Antico Vinaio –  Sem dúvida alguma, este é o local protagonista da região, que vende panino e vinho. O nome vinaio deriva de um local que vende vinho, que é na verdade como começaram, há mais de 25 anos.  A pequena bodega  uma das mais antigas da cidade deste setor, já ganhou por vários anos como o melhor panino de Firenze.O local é praticamente uma instituição aqui na cidade e faz parte da tradição dos cidadãos. A fila é sempre muito grande mas não desista. Experimente a focaccia, uma espécie de panino mais crocante e de um sabor irresistível! Quando se fala em street-food impossível não lembrar do Antico Vinaio. À noite  oferecem também aperitivo, com crostini, polenta frita, almôndegas e outras delícias!  Número 65 r

Osteria All’Antico Vinaio – A osteria fica bem em frente ao vinaio e aqui você poderá se sentar para experimentar as irresistíveis tábuas de frios e crostini, preparados com produtos de excelente qualidade. Oferecem também massas e carnes.  76 r

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Uma experiencia simples, onde talvez você faça a sua refeição na calçada, mesmo durante o inverno. Esta foto eu fiz no início do ano, quando passei no Antico Vinaio antes das 12 e ainda não tinha fila. Não tinha planos de comer ali, mas não resisti… comi 2 sanduichinhos

 

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Eles possuem 1 saleta interna que também é uma graça. O ambiente é pequeno, descontraído e muito acolhedor

La Prosciutteria – uma excelente alternativa para quem busca um saboroso panino (preparado com ingredientes de alta qualidade) e não quer esperar muito tempo na fila. Oferecem também outras gostosuras da culinária toscana, como apetitosas tábuas de frios e também alguns pratos prontos, como almôndega e lasanha. Na Prosciutteria não há serviço de mesa,  cada um pede o que quer no balcão.  54 r

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Pizza Napoli 1955 –  Inaugurado em dezembro de 2016, servem a autêntica pizza napolitana. Ainda não estive  nesta pizzaria  mas dei uma olhada no Tripadvisor e a pontuaçao é  alta. Numero 73
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Club del Gusto – este é o unico onde ainda não estive.  Servem tábuas de frios, panino, massas, enfim, alguns dos principais  pratos típicos toscanos, com destaque para o famoso panino al lampredotto. Número 50 r
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A rua chama-se assim pois Neri, originalmente Nori, é o sobrenome de uma família fiorentina que morava nessa região. Aqui uma bodega com produtos típicos toscanos

Mamagù – O local foi inaugurado em julho de 2017 e é um café e fruir-bar, com muitas opções de smoothies, frappès, sucos e granitas e drinks. Boa pedida para um stop no meio da tarde para os que buscam um petisco. Crepes salgadas e doces, torradas e salgadinhos num espaço simpático e com atendimento simpático.  Disponibilizam cerca de 4 mesinhas na parte interna. Via dei Neri, 78r
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Os smoothies custam 6 euros, granita 3 e o Spritz 5.

Ditta Artigianale – local cool, com roupagem mais hipster e moderna.  Um dos primeiros locais em Firenze onde os clientes podiam usar a internet à vontade enquanto degustam seus deliciosos cafés.   O menu  inclui saladas, sopas e tartare. Das 9 às 14h tem brunch e almoço. 32r
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Esta foto é do meu Instagram @grazieateblog. Tartare e salada da Ditta Artigianale

 

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Gelateria dei Neri – um dos mais gostosos sorvetes da cidade. Não deixe de escolher um sabor exótico na sorveteria dei Neri pra você “encerrar em beleza”, como dizem aqui, a sua experiência gastronômica de street food nessa região tão bacana.  9/11
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Um passeio em Castellina in Chianti

Depois de percorrer algumas curvas pelas estradas do Chianti entre Firenze e Siena- admirando sua paisagem verde constituída de vinhedos e oliveiras – sobre uma colina, fica essa gracinha de lugar: Castellina in Chianti. Com menos de 3 mil habitantes,  este antigo burgo repleto de estradinhas de pedra, ritmo pacato e construções medievais,   é uma das cidades que constituem a famosa região do Chianti Classico, produtora de vinho. Vale muito a pena incluí-la em seu roteiro pela Toscana!

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Castellina in Chianti é uma das sub-regiões que fazem parte do Chianti Classico, que produz o vinho homônimo e que este ano completa 300 anos

Castellina in Chianti, que pertence à província de Siena, é uma dessas cidades que nos cativam logo de cara.  Talvez você percorra todo o centro histórico – a gente passeia a pé pela cidade, que é pequena e bastante acolhedora, em no máximo uma hora. Parte da cidade foi reconstruída , mas mesmo as casas mais “atuais” mantiveram os elementos das antigas casas do burgo.

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Castellina in Chianti foi povoada pela civilização etrusca. A cidade era toda murada, e existiam 2 portas de acesso, uma voltada para Firenze e outra para Siena, mas que foram destruídas

 

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Caminhando por sua ruazinha principal, a Ferruccio, limitada ao tráfego de veículos,  a gente admira as lojinhas de artesanato, as vitrines dos pequenos empórios abarrotados de produtos típicos da região,  como vinhos,  queijos e presuntos, e observa o movimento dos restaurantes com mesinhas na rua e se mistura aos poucos turistas que também ficam maravilhados com a tranquilidade daquele lugar onde o tempo parece não correr. E é essa gostosa sensação que vai fazer com que você se apaixone pelo vilarejo.

 

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Restaurante na via Ferruccio, que é a mais movimentada da cidade

 

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A Via delle Volte é uma estradinha misteriosa e secreta entre as ruínas da antiga cidade. Atualmente sobre os arcos foram construídas casas. É um caminho curto que beira uma parte da cidade, de onde temos uma vista espetacular para as verdes colinas desse cantinho da Toscana repleto de encantos

Em 1500, quando o burgo fortificado passa a fazer parte do Ganducato di Toscana, dia de lado seu caráter estratégico-militar para se transforma em centro agrícola. A partir daí suas colinas começaram a fazendas e casarões, muitos dos quais hoje em dia foram transformados em agroturismo.

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A Igreja de San Salvatore

A igreja de San Salvatore, que foi destruída durante a 2ª Guerra Mundial e reconstruída em estilo neoromânico.

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A Rocca Comunale di Castellina in Chianti, construída no século 14. Ela fazia parte dos muros construídos pelos florentinos

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Caso esteja fazendo o seu tour de carro, você pode tranqüilamente visitar outras cidades próximas no mesmo dia, como Monteriggioni ou San Gimignano ou Greve in Chianti. Tudo vai depender do roteiro estabelecido. Confira abaixo as distâncias de cidades proximas à Castellina in Chianti:

Panzano in Chianti – 13 Km

San Gimignano – 27  Km

Siena– 31 Km

Greve– 20 Km

Firenze –  42 Km

Monteriggioni – 16Km

Certaldo – 28 Km

 

 

 

Perrengues de viagem

Fiz uma enquete através do meu Snapchat grazieateblog esta semana perguntando qual o maior perrengue de viagem que você já passou numa viagem ao exterior.

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E não tem jeito, por mais que a gente planeje, organize e programe tudo com antecedência e nos mínimos detalhes, imprevistos e percalços acontecem. E além das historias de viajantes,  vocês vão conferir também relatos de expatriados que passaram sufoco no exterior. Bem, pelo menos, tudo sempre terminou bem:

 

londrespravoce – a Tina mora em Londre há 24 anos e confessa que costumava dirigir mesmo após beber um pouco. Uma vez ela estava dirigindo e falando no celular quando estava indo buscar o marido, que na época era noivo, e foi parada por policiais.  Fizeram o teste do bafômetro e acusou que ela havia consumido álcool ( e ela tinha tomado uma dose de whisky). A colocaram no carro da polícia e a levaram para a delegacia. Ela ficou presa por 2 horas, até o noivo chegar. Ela foi fotografada segurando a plaquinha, ficou um ano sem dirigir, levou multa e ainda levou uma bronca do juiz.

juxbenetti bjj – A Juliana morou em Varese mas chegou a estudar um período em Firenze, fazendo o percurso de trem.  Na estação, voltando do curso, ela apresentou os bilhetes  de trem que estavam no i-Pad no momento de entrar do embarque. Mais tarde, quando estavam em outra cidade,  uma funcionária solicitou o bilhete mas o i-Pad estava descarregado. Ela foi ao banheiro tentar carregar mas não conseguiu localizar a confirmação do bilhete. A fiscal pediu que ela saísse do trem em Bolonha e chamou os policias (ela teve mais medo da funcionária que dos policiais). Depois de muito choro e desespero,  uma outra passageira, vendo a situação,  emprestou o celular para ela poder ligar para o avô, que havia comprado os bilhetes com cartão de credito, para ele informar o número do bilhete. Por causa disso ela nunca mais deixou de imprimir os bilhetes.

helorighetto – A primeira vez que os pais da Heloísa vieram visitá-la aqui na Europa eles resolveram foram para Berlim.  Devido a uma nevasca em Londres, os aeroportos foram fechados e o vôo de volta cancelado.  Daí precisaram remarcar por Paris e voltar de ônibus. No dia seguinte tentaram embarcar em Paris mas o aeroporto estava fechado por causa de nevasca e nos mandaram para Lyon. Chegando em Lyon não estavam preparados para acomodar todo mundo, estava demorando para conseguir remarcar a passagem.  Por incrível que pareça, no dia seguinte o vôo tinha sido cancelado e nem hotel eles tinham. Aí o Martin tomou providências e conseguiu resolver a questão da hospedagem e  remarcaram  a passagem para o dia seguinte e finalmente conseguiram embarcar. Voltaram  pra Londres 3 dias depois, e nem aproveitaram Lyon porque estavam todos tensos com esses imprevistos.

fkoetz – A Flávia mora em Seattle e tinha ido para o Hawai com mais  2 casais aproveitar as paradisíacas praias de Lanikai. O clima estava ótimo, com aquela brisa gostosa e ela nem se preocupou em colocar protetor.  No dia seguinte viu que estava toda vermelha e precisou ir para a emergencia do hospital devido às queimaduras. Ela nem teria se importado em pagar os 200 dólares do atendimento se tivesse podido curtir os outros dias. Ela passou 3 dias trancada no quarto e só após o 4 º dia ela saiu para curtir um pouco a piscina,  mas toda coberta, dos pés à cabeça!  Ela entrou no mar com blusa de manga comprida e meia.

catalogodeviagens– a capixaba Liliana chegou em Londres com (na época) o  namorado,  que tem cidadania alemã. Eles queriam se casar em Londres mas precisariam esperar 5 meses para dar entrada nos documentos. Exigiram muitas entrevistas, inclusive entrevistas individuais,  pois na época havia muito matrimônio por business na Inglaterra.  Ela tinha um período de 6 meses para se casar devido ao visto de permanência. Perto de vencer esse prazo, foram ao cartório mas como ainda ela não falava muito bem, precisava de intérprete na hora da entrevista individual. Quando ela viu que não ia conseguir, pois custava muito caro e não haviam tempo, sentou no chão e começou a chorar de desespero achando que jamais conseguiria. Foi quando apareceu uma enfermeira da Nova Zelândia oferecendo ajuda, em português, dizendo pra ela não se preocupar e que poderia ficar com ela o tempo que fosse necessário. Ela esperou 3 horas,  ajudou na tradução e tudo terminou bem.

kelypelomundo– Kely mora em Viena e quando foi passear em Amsterdam se encantou com uma orquídea azul. Ela teve a maior preocupação em levar a orquídea na mao no avião e sempre tomou o maior cidade. Depois que floriu de novo e nasceram flores brancas ela descobriu que era corante.

vivinaviagem – Vivi estava na Suíça viajando com uma amiga e pegaram um trem para uma cidade onde  tinha muita neve. Elas pegaram o trem errado mas não falavam inglês e não conseguiam se explicar. Devido  ao problema de comunicação, o fiscal não conseguia nem tirá-las do trem.tatimrqs –  Tati estava voltando para o Brasil, depois de férias na Disney com a família, num vôo que saía de Orlando,  via Atlanta. Mas devido à uma nevasca ouve atraso e quando chegaram em Atlanta não puderam embarcar. Eram mais de 100 passageiros que precisavam ser reacomodados. Como estava ficando tarde e os restaurantes no aeroporto estavam fechando, ela chamou mais umas 10 crianças e comer pizza enquanto os pais tentavam resolver. No 2 º dia voltaram ao aeroporto mas também não conseguiram voar . E o pior é que estavam sem as malas pois a bagagem havia sido despachada. Precisaram comprar tudo,  até roupa intima.  E eles precisavam voltar devido à compromissos profissionais do marido no Brasil.  Até que conseguiram adquirir 4 passagens para voltar.  Eles entraram contra a companhia, que não deu assistência e perdeu as bagagens, e acabaram ganhando a causa. Foram indenizados pela Delta com uma viagem à Portugal.

rodriguesmarla – Marla foi pra Suíça visitar a prima que estava estudando lá.  Só que a prima estava super atarefada com os estudos, aí  deu o carro pra ela, o cachorro e falou que ela podia rodar à vontade. Um dia ela foi parar numa estrada super estreita, que ia ficando cada vez mais estreita até conseguir passar apenas 1 carro e ela começou a se assustar. Mas  como estava com o GPS foi seguindo em frente. A tal estrada terminou  numa espécie de bosque onde tinham muitas árvores e do outro lado um precipício.  Ela precisou fazer uma manobra  que durou uns 20 minutos pra tentar virar o carro… e conseguiu por milagre. Depois disso voltou chorando de tanto aperto que passou. E depois contou pra minha prima que morreu de rir da aventura.

camilapicolli – Camila mora em Seattle e estava indo para o Brasil visitar a família.  Quando chegou no aeroporto estava a maior confusão e ficou sabendo que a American Airlines havia cancelado os vôos.  Decepcionada,  voltou pra casa para embarcar no dia seguinte. E devido à uma tempestade em Chicago seu vôo estava atrasado. Com toda aquela confusão, ela chegou a embarcar, depois desembarcou e quando chegou em Chicago havia perdido o (único) vôo diaria da companhia  para SP. Com o tumulto no aeroporto, pediu ao marido para conseguir hotel. Ele a orientou pedindo pra ir pro hotel e quando ela chegou lá não tinha apartamento disponível.  Passou a noite sem dormir. No desespero,  na manhã seguinte, pediu toalhas limpas e acabou usando o apartamento que nem havia sido arrumado. Ela tomou banho e às 6 da manhã foi pro aeroporto, sendo que o vôo so sairia à noite. Foram 3 dias de sufoco.comerecocar – o  perrengue da Dani foi em dezembro de 2013, quando viajava para a Itália com o marido e a sobrinha adolescente.  No 2º dia ela se acidentou esquiando.  Precisou passar 5 dias no hospital, pois colocou pino e placa. Por sorte estavam em Rimini, cidade do marido.  Foi muito angustiante, pois além da responsabilidade, ela estava num país que não era o dela. As férias bacanas que haviam planejado foram por água abaixo. Mas mesmo assim rodaram uma pouco , e foram até Roma, passeando empurrando a cadeira de rodas.

pollyana-paiva – Polyana viajou com uma amiga por 20 dias na Europa.  Escolheram fazer um trecho num trem noturno, saindo de Praga.  Ela colocou o despertador no horário que imaginou que precisavam descer. Só que não sabiam que esse trem era composto: tipo, metade ia pra Áustria e a outra metade para Moscou. Elas pegaram no sono, o despertador tocou bem depois e precisaram quase pular do trem para não irem parar em Moscou. Ela conta que essa viagem foi cheia de “emoções”

milaonasmaos – A aventura da Mage foi em 98, em Los Angeles. Elas chegaram na cidade e estava chovendo muito. Foram pra um albergue e como não tinham reserva, estava tudo cheio. Tinha um quarto para 8 pessoas, sendo que ja estava ocupado por 6 rapazes.  Ela conta que dormiu de roupa na mesma cama que a amiga.

lianabdaiha– a primeira viagem da Liana para a Europa foi meio traumática. Saíram de Salvador indo pra  Madri com parada em Lisboa, com a Tap. E depois iriam para Londres também. Em Lisboa anunciaram o nome dela e do marido e pediram para se apresentarem.  Ficaram parados na pista, no maior frio.  Depois apareceu a policia que os levou para o balcão da Tap. Um funcionaria disse que não haviam pago os bilhetes. E que descobrimos depois que a operadora havia cancelado não apenas o trecho de Lisboa a Madri, mas cancelou tudo, Foi uma estreia traumatica. Para se desculpar, a operadora os acomodou em classe executiva para o retorno.

larissakobay – Quando se mudou para Londres  passou  2 semanas em casa de família e depois começou a procurar casa pra morar.  E muitos brasileiros alugam quartos.Ela conheceu o Junior, goiano, e disse que ele não vale nada.  O combinado era que todas as despesas estavam incluídas. Um dia chegou um senhor cobrando a licença de TV. Ela passei todos os dados dela, documentos , etc, e avisei ao Junior, que ficou de arcar com o valor da licença.  Depois de um período  Larissa foi intimida pois o pagamento não havia sido feito.  O rapaz havia inclusive falado que tinha pago dando o número e quando  ela ligou para a empresa a atendente disse que aquele numero não correspondia. Ela pediu ajuda na Embaixada (e o rapaz já era conhecido por lá por outros golpes), pois era uma estudante e não podia pagar a despesa.  Ela e  roommate juntaram cada moeda para conseguir pagar  a licença.  No dia do julgamento conseguiu apresentar o recibo e se explicar, mesmo não falando muito bem inglês e com um promotor grosso. No final a juíza falou pra ela ter mais cuidado pois esse tipo de golpe era comum.

flaviapoggi – Em 2009 em Roma, fui com  2amigas . A minha tia deixou o loft pra gente.  Nos saímos e depois percebemos que não tinhamos o endereço. A gente sabia Somalia, mas não lembrávamos se era o bairro a rua. Fomos  ate a rua onde haviam indicado o numero de ônibus que podíamos pegar. Mas tinha A e B. Escolhemos no chute.  A um determinado momento a minha amiga viu um smart com adesivos de vaca e conseguimos identificar o lugar. Descemos correndo do ônibus morrendo de rir.

agendaberlim– a Nicole, que mora na Alemanha, conta que estava viajando com a minha mãe e avó e tínhamos vôo de Paris a Roma mas que havia sido cancelado. E devido à greve dos controladores de trem em Paris, nada de trem. Então resolveram alugar um carro de Paris até Roma,  sem GPS. Elas compraram um mapa e foram embora. So que imaginem entrar de carro em Roma, sem mapa e sem nada. Ela disse que foi uma aventura!

papiccin- O casal passou sufoco no Chile. Falaram que não precisavam levar dinheiro em espécie portanto não levaram muito , confiando nos cartoes de credito. Primeiro o cartão do mardi que começa a dar problema e depois o dela. Tentaram falar com o banco Santander, que não foi capaz de resolver. Souberam depois que era um problema com a Rede Plus.

dicasedestino -o Ricardo e a Lu, que moram em Madri,  uma vez saíram de casa, bateram a porta e esqueceram de tirar uma chave por dentro que impedia que entrassem em casa. Como estavam morando ali há pouco tempo não sabiam nem a quem recorrer.  A única solução era chamar um chaveiro 24 h. O rapaz conseguiu abrir a porta e sabem quanto cobrou? Módicos 240 euros. Pois é, prestador de serviço na Europa é super caro!

carinasdcosta–  Em 2003, quando a Carina voltava de Paris para Londres, onde fez intercâmbio,  desembarcou do Eurostar e tentou sacar dinheiro na estação, pois não tinha apenas 20 libras na carteira. O problema é que nenhum caixa eletrônico funcionava, pois domingo era dia de manutenção. E como era tarde não tinha nem mais transporte público.  A “mãe” inglesa estava na Escócia e ela não sabia o que fazer.  Teve a ideia de conversar com os taxistas mas a corrida até sua casa era caríssima. Antes de pensar em dormir na estação foi atrás do terceiro taxista que aceitou levá-la e mesmo sabendo que ela tinha apenas 20 libras ele disse pra ela não se preocupar. Era um senhor jamaicano que naquele dia foi o anjo que a salvou da dificuldade.

anaabate – Foi em Nova York, quando a cidade estava lotada e chegaram no hotel onde haviam reservado e não tinha vaga. Tinham outras pessoas na mesma situação, pelo saguão do hotel.  Ana ligou para a polícia que chegou a ir até o local mas depois que conversou com o recepcionista foi embora. Arrumaram um quarto pra ela, mas  no dia seguinte ela soube que era o quarto dos funcionários.  Depois disso a acomodaram numa suíte mas ela viu que muita gente continuava a dormir no saguão.

thatily– A primeira vez na Itália com o namorado e eles iam de Roma para Firenze. Antes, decidiram visitar o Coliseu. Quando voltaram para o estacionamento viram que haviam quebrado os vidros do carro e levado todas as 3 malas, documentos, computador. Foram ate a policia e depois ao shopping fazer compras. Como a cidade estava cheia, não conseguiram hotel.  Por fim conseguiram um que mais parecia um hospital, com as barras no banheiro. Devido a esse problema do roubo  acabaram ficando mais tempo em Roma.

maripelomundo – O sufoco da Mari foi na Argentina, para onde ela foi com mais 2 amigas para o casamento de outra amiga. Chegaram no hotel e viram que tinham secador mas o sufoco começou na hora de se arrumarem  porque só depois perceberam que tinha apenas 1 secador de cabelo para todo o hotel

vilmaloureiro – Vilma conta que essa viagem foi pura aventura. Ela e o marido resolveram viajar 5 dias antes, tudo de última hora. Saíram de Recife para Lima e uma das poucas coisas pré-determinada é que iram até o Ushuaia. Não tinham um roteiro muito definido, a cada cidade iam parando e ficando. Viajaram com apenas 2 mochilas nas costas e usavam as lavanderias dos hotéis.  No Chile, num percurso de ônibus entre Iquique e Antofagasta começou a ficar quente porque o ar estava quebrado e o vidro não abria. Quando começou a escurecer e no meio do deserto o ônibus parou. E não passava ninguém, estavam sem conseguir usar o celular e fazia muito calor. Até que o marido da Vilma pediu para ver o que podia estar acontecendo. Resultado: ele mesmo consertou uma corrente que estava quebrada. Graças a ele o ônibus partiu e conseguiram chegar ao destino. Tudo que ela queria era tomar um banho. Ela disse que topa qualquer aventura , mas precisa de um bom banho e uma cama limpinha pra dormir.

mairacw – Numa viagem com o marido em 2008 para a Europa, durante uma visita ao Castelo de Neuschwanstein (que serviu de inspiração ao Castelo da Cinderela), na Alemanha, onde o marido começA a sentir-se mal. Logo depois foi Maira que precisou pedir a guia para sair porque não tinha condições de continuar o passeio. Ela não sabe como o marido conseguiu seguir dirigindo ate Munique, onde estava acontecendo a Oktobert, mas não puderam aproveitar absoltamente nada. Eles acham que pegaram food poisoning.

destinoprovence–  Em 2014 a Natália estava viajando com o marido pelo norte europeu e o trecho da Suécia até a Finlândia era de barco. Antes de chegar em Helsinki ela colocou o despertador para tocar uma hora antes do horário de desembarque. Mas acordaram assustando com o capitão  já anunciando a chegada em Helsinki. Só depois eles lembraram que não tinham calculado a diferença de fuso de 1 hora. Pegaram tudo e saíram correndo quase do que jeito que acordaram para não perderem o desembarque.

lidi.albuquerq –  a Lidi disse que tem memória seletiva e não lembro de muitos perrengues. Mas contou uma situação que disse que foi chatinha. Ela foi no final do ano para Berlim,  e estava super frio. Como não havia levado secador, precisou usar o do hotel. Mas o secador era muito fraco e ficava desligando. Toda hora o secador parava e ela tinha que esperar uns 5 minutos para reiniciar.

vidadearquiteta – A furada de Thaís foi durante uma viagem pela Europa com o marido. No percurso de Amsterdam até a Itália resolveram fazer um trecho num trem noturno, imaginando que seria super romântico.  Mas não foi bem assim. No vagão em que estavam tinham muitos africanos vestidos com roupas coloridas e turbantes. E no meio daquele monte de homens, so ela de mulher. E para piorar, ninguém estava usando cueca. Até que um que estava sentado resolveu levantar a saia e com isso dava pra ver as partes íntimas. Com isso ela fez quase todo o trajeto do lado de fora e em pé. depois do ocorrido ela e o marido riram muito.

larrorex – Ainda antes de pensar em ser comissária, a Larissa passou 2 meses em Nova York. E no dia de voltar pro Brasil estava fazendo as últimas compras quando começou a se sentir mal no metrô. Estava estava com febre e precisava dormir. Com isso sobrou pouco tempo pra arrumar as malas, mesmo assim fez tudo correndo. Pegou um ônibus às 3 da manhã porque o vôo era bem cedo. Depois que embarcaram precisaram esperar 5 horas dentro do avião, pois não puderam decolar.  Perdi a minha conexão no Brasil para Brasilia. , perdi o ultimo voo de sP pra Brasilia. Me colocaram num hotelzinho e não tinha ningume para ajudar com as malas….. eu arrastava uma e depois voltava pra pegar a outra.

sylviagiordano–  eu nunca passei perrengue. Mas por trabalhar com turismo eu lido com os perrengues de outras pessoas, tipo quando os pais esquecem da autorização de um menor se somente um dos pais viaja, quando esquecem o passaporte ou quando tem cancelamento de vôo por nevascas.

Obrigada pela participação de todos vocês!!! 😉 

E você, já passou aperto durante suas viagens? Deixe aqui nos comentários. Bom final de semana!!!!

 

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