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“Nós que escolhemos Firenze”

Há quase 3 anos comecei a dividir com vocês aqui no blog um pouquinho das belezas das cidades italianas por onde passo e principalmente de Firenze, cidade onde vivo. Através de fotos e relatos registro o cotidiano de tudo aquilo que de alguma forma me encanta, exprimindo amor e respeito pelo local onde escolhi viver.  O jornal Il Reporter me contatou para esta entrevista da edição de março, mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. Eu conto o motivo da minha escolha de viver aqui e o meu modo de ver a cidade. É com imensa satisfação e gratidão que compartilho com vocês. Aqui vai a tradução para o português:

“Nos que escolhemos Firenze”: a cidade vista por quem vem de longe

 

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Sasha, Denya e Georgette deixaram os seus países de origem para viverem nas proximidades do Arno. E agora contam, através do seus olhares, qualidades e defeitos da cidade e de seus habitantes. Com uma curiosidade: são todas apaixonadas pela mesma praça

Em Firenze nascemos, estudamos e  trabalhamos. Mas tem quem chega de longe e opta por fazer desta a sua nova casa, o lugar onde construir o futuro. Será devido às suas ruas estreitas e encantadoras, pelo inconfundível som do sotaque fiorentino ou pelos seus memoráveis monumentos. Firenze é (e sempre mais) de todos, de qualquer um que a ame. Sasha, Denya e Georgette deixaram seus respectivos países de origem para viver nas proximidades do Arno.  E Il Reporter, este mês – em que se celebra a festa da mulher – quis compartilhar a história delas. Histórias de 3 blogueiras que, todos os dias, descobrem alugma coisa de novo sobre a cidade, sejam qualidades que defeitos. Para provar – por uma vez- a ver Firenze com outros olhos.

por Valentina Veneziano

 

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Denya Pandolfi, mãe, blogger, brasileira e em Firenze desde 2005

“A beleza? Está no cotidiano”

 

Grazie a Te blog Denya

Foto: Kelly Stein (ao fundo a Ponte Vecchio)

1- Por que escolheu Firenze e o que significa acordar todos os dias em uma das cidades mais lindas do mundo?

Nao foi exatamente uma escolha a de viver em Firenze. Conheci meu marido no Brasil há 14 anos e resolvemos viver em Firenze depois do nosso casamento, em 2005.

Acordar todos os dias em uma cidades mais lindas do mundo é realmente maravilhoso! Adoro observar  e fotografar o dia-a-dia: a nonna que vai à mercearia, o artista de rua e os artesãos em ação. Nesta cidade a beleza está em todos os lugares… nas cenas do cotidiano.

 

2- Firenze: uma qualidade e um defeito

As belezas históricas que convivem em harmonia com uma cidade que está se modernizando. Defeito: Firenze é uma cidade suja, mal-cuidada, que merece mais respeito e atenção da parte dos cidadãos e turistas

 

3- A tua praça ou rua do coração e o motivo

Piazza della Passera. Mas gosto muito da Piazza della Repubblica, cheia de vida, o coração da cidade

 

4- A palavra ou expressão fiorentina que mais gosta

“Mi garba”, que significa eu gosto (apesar de não usá-la)

 

5- Tem alguma coisa do seu caráter o teu comportamento que se “fiorentinizou” com o passar do tempo?

Um pouco sim. Sempre fui uma pessoa muito aberta e comunicativa. Em algumas situações não recebia o mesmo sorriso e reciprocidade por parte das pessoas. Decidi então fazer como fazem aqui. Sempre sou educada e gentil mas a minha simpatia muda de acordo como sou tratada.  (Explico pra vocês o que acontece e o motivo dessa resposta, já que devido à edição uma parte precisou ser cortada:  às vezes você encontra uma pessoa que já conhece ou entra num local onde frequenta e as pessoas mal te cumprimentam, apesar de te conhecerem.  Se no momento elas estiverem chateadas ou aborrecidas com alguma coisa, simplesmente te ignoram. E no dia seguinte, se tudo vai bem, é aquela festa! Nunca consegui entender esse comportamento)

 

6- Um conselho que daria a uma amigo que, como você, decidesse deixar o país para fazer de Firenze a sua casa?

Compreenda e aceite as adversidades. Respeite as regras, as pessoas, a cultura e o ritmo de Firnze.

 

Tradução: Denya Pandolfi

E para a minha surpresa, a entrevista foi feita também com 2 queridas amigas,  a chinesa Sasha Wang, do blog Stai al Borgo e Georgette Jupe-Pradier, do blog Girl in Florence.

Você pode acompanhar o Grazie a te através  das redes sociais:

Facebook,   InstagramTwitter e Snapchat: grazieateblog

 

 

 

 

 

San Valentino, o Dia dos Namorados na Itália

 

Como em muitos outros países do mundo, o Dia dos Namorados aqui na Italia é celebrado no dia 14 de fevereiro.

Existe mais de uma versão sobre a origem da festa dos apaixonados. Do ponto de vista histórico,é uma iniciativa da Igreja Católica, que tentou  cristianizar o rito da fertilidade,  uma festa pagã chamada  Lupercália, que acontecia na Roma antiga no mês de fevereiro e era dedicada ao deus da fertilidade Luperco e interrompidos a mando do Papa Gelásio I em 496 dC. Eles eram celebrados em 15 de fevereiro e consistiam em celebrações selvagens, que contrastavam com a ideia de amor cristão. O Papa Gelásio, depois de pôr fim às celebrações blasfemas, decidiu adiar a data  para 14 de fevereiro, consagrando o Dia dos Namorados como protetor dos amantes.O Pontífice substituiu esta tradição pagã por uma festa religiosa dedicada ao amor romântico, de acordo com a moral cristã. E ele a vinculou ao culto de São Valentim, que foi decapitado em 347, precisamente em 14 de fevereiro.

San Valentino nasceu em Terni, na Itália e, segundo uma lenda, ele fez dois amantes fazerem as pazes depois de chamar um bando de pombos ao redor do casal. Segundo outra lenda, ele doou o dote a uma menina pobre para permitir que ela se casasse. De qualquer forma, o Dia dos Namorados é considerado o santo padroeiro desta festa e comemorado no mundo há muitos séculos.

 

E para não passar em branco essa data tão especial, condivido algumas imagens que conotam amor,  romance e ternura:

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Cópia romana de Amore Psique, exposta no museu Uffizi de Florença. Existe uma célebre escultura, realizada por Canova, que popularizou o mito de Eros e Psique e está conservada no museu do Louvre de Paris

Amor e Psique – uma lenda da mitologia greco-romana que retrata esse nobre sentimento. Amor (ou Eros, é conhecido na mitologia grega como  Cupido),  é filho de Afrodite, deusa do amor e da beleza e Psique, uma das 3 filhas de um rei, é uma lindíssima mortal. A vingativa Afrodite (ou Venus), invejosa pela beleza da jovem, armou um plano  e pediu ao próprio filho Eros que o executasse,  lançando uma de suas flechas e  fazendo ela se apaixonar por um monstro horrível.  Eros aceitou, mas, quando se aproximou da moça, ficou tão encantado com sua beleza que se distraiu a ponto de uma de suas flechas o acertar, fazendo-o apaixonar-se perdidamente por Psique, que em grego significa alma.
Para viver seu amor “mortal” sem que sua mãe soubesse, Eros levou Psiquê para  um palácio, sem revelar a sua identidade. Durante as noites,  o Cupido ia se encontrar com Psique, mas sem nunca mostrar o rosto, e os dois viviam momentos intensos de paixão. A jovem princesa havia aceitado o acordo, mas,  como era muito curiosa, e instigada por suas irmãs, queria ver o rosto de seu amado. Ela  esperou que Cupido dormisse e  se aproximou dele com uma vela. Ela ficou tão extasiada com a beleza do marido que se distraiu e deixou cair acidentalmente uma gota de cera no corpo de Cupido, que acordou e fugiu raivoso. Para conseguir ficar com Cupido Psique precisou superar várias provas e  acabou sendo perdoada por Eros, que também estava sofrendo com a sua ausência.  A partir desse momento os dois  nunca mais se separaram. O mito de Eros e Psiquê retrata a união entre o amor e a alma. É uma tema retirado da fábula mitológica do escritor Apuleio, do século II dC.

 

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Valentine

 

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E que seja constante em nossos corações: a capacidade de amar!  O amor, em todas as suas formas, sempre vale a pena!

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Colheita de azeitonas na Umbria

A região da Umbria é famosa produtora de azeite de oliva. A colheita das azeitonas geralmente acontece nos meses de novembro e dezembro. Ainda nunca participei mas espero em breve poder vivenciar essa experiência. Hoje na seção Amici Miei a querida Dóris Sochaczewski  conta como foi participar dessa atividade. Junto à família do senhor Luciano, italiano que produz azeite, ela ajudou a colher azeitonas de forma  artesanal nos campos de Todi. E a experiência –  que é trabalho, viu gente? –  é quase uma festa! Na pausa das atividades um almoço improvisado com panino e vinho tinto!  Venham ver que barato:

Doris

Doris colhendo azeitonas

Vamos acompanhar o relato da Dóris, que conta como foi o seu dia no campo e registra o que aprendeu com essa experiência: “Tem 3 tipos de oliveiras, que são consideradas as melhores.  E no campo geralmente eles misturam esses 3 tipos porque nem sempre todas dão, nem todo tipo se adapta ao clima e ao terreno. Por exemplo, na minha casa eu  tenho umas 30, 40 mas algumas não deram nem uma azeitona sequer enquanto  outras estão bem cheias.  Aprendi que é preciso manter as oliveiras baixas porque senão fica muito difícil na hora da colheita e é preciso  botar escada, é super incômodo; tem que podar. Outra coisa Sr Luciano me ensinou é que  quando começam a crescer aqueles galhos embaixo, convém cortá-los pra dar mais força para a planta. Me falaram também que eles colhiam as azeitonas mais para frente, tipo em dezembro. Mas com as mudanças climáticas estão colhendo cada vez mais cedo. E esta safra de azeite vai ser muito boa. Aliás vai ser um ano excelente seja para o azeite que para o vinho. E a gente fica muito feliz por isso!”
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Dá pra trabalhar e se divertir!

A colheita é bem simples: “Coloca-se aquela rede embaixo, ao redor da árvore,  e vai com a mão mesmo colhendo as azeitonas, puxando. Elas caem, a gente colhe e depois coloca nos engradados. Depois vai direito para o frantoio para fazer o azeite.”

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Piquenique com pão e presunto: e por ironia não tinha azeite!

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E um grande viva à natureza!!!

 

Obrigada Dóris pelo relato e pelas lindas fotos enviadas! Sem dúvidas foi um dia feliz e divertido! 😉
Para que quiser conhecer a linda cidade de Todi, clique aqui .

Nonos da Itália

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Tenho grande admiração e respeito pelos “noninhos”!  E aqui na Itália difícil quem não perceba o quanto eles são ativos e participativos. É comum vermos idosos completamente independentes ao volante, ao supermercado e inclusive ainda trabalhando, principalmente em alguma atividade da família. Eu fotografo os nonnos e as nonnas da Itália há muitos anos e já dividi algumas fotos com vocês seja na fanpage do Facebook  que no Instagram. E aproveitando que hoje é o Dia Internacional do Idoso, nada mais justo do que compartilhar com vocês essas imagens:

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nonni

nonni-italia

nonni

nonni

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A Itália tem a 3ª maior expectativa de vida do mundo. Um dos motivos que contribuem para isso é a alimentação, diretamente relacionada à longevidade.

not my nonni italia

nonni italiani

nonni

E olhem que legal: convido vocês para conhecerem o perfil Instagram da minha amiga americana Tiana Kai, que há cerca de 3 anos criou um perfil dedicado aos nonos, o Notmynonni.

velhinhos-italianos

Registro aqui meu respeito e admiração pelos nonnos e nonnas do mundo inteiro. É uma pena que em muitos países eles não recebam o tratamento que merecem e não possuem condições de envelhecer com segurança e dignidade. Que eles tenham serenidade e possam viver dignamente para compartilhar suas histórias e experiências. E cabe a cada um de nós lançarmos um olhar com mais ternura e buscar termos um pouco mais de paciência para compreender suas limitações e dificuldades. Parabéns a todos os nonos!

Portas italianas

Tenho verdadeira paixão pelas portas e janelas italianas! Mesmo as mais simples são bastante características,  adornadas por vasinhos de flores e plantas que conferem tanta graça e chamam a atenção. Já registrei e publiquei aqui várias fotos das janelas e fachadas que me fascinam e  hoje trago fotos de portas feitas em diversas cidades dessa linda  e fascinante Itália. Vamos admirá-las?

Florença

 

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Volpaia

 

portas

Firenze

 

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Greve in Chianti

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Firenze

portas-italianas

Greve- Chianti

Portas-Toscana

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Firenze

 

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Volterra

 

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Firenze

 

Citerna

Citerna

 

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Marche

 

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Firenze

 

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Anghiari 

 

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Anghiari

 

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Anghiari

 

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Urbino

 

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Borgo Maggiore, San Marino

 

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Firenze

 

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Certaldo

 

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Pienza

 

Firenze

 

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Castiglione della Pescaia

 

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Castellina in Chianti

 

Os produtos da Ortigia

Difícil resistir aos produtos da marca italiana Ortigia Sicilia, que conheci por acaso, quando estava passeando perto da Ponte Vecchio, logo quando vim morar aqui em Firenze. Atraída pelas embalagens com desenhos coloridos de muito bom gosto, entrei para experimentar alguns dos produtos que adoro como cremes, sabonetes e velas perfumadas.  E o que é melhor, feitos com essências naturais, inspirados nas cores e perfumes da região mais tropical da Itália, a Sicília.
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A Ortigia possui uma luxuosa coleção de sabonetes, perfumes, cremes, velas e loções,  formulada com ingredientes naturais da Sicília e  inspirada na beleza, cores e aromas da região mais tropical e antiga da Itália

 

A loja foi fundada na Sicília em 2006 pela inglesa Sue Townsend, que atualmente mora em Firenze, sede  da empresa. Inclusive é ela a responsável pelas admiradas embalagens baseadas em imagens exóticas e cores únicas, encontradas na Sicília, ilha que ela sempre frequentou durante suas férias  e que foi sua fonte de inspiração para a concepcão da marca.
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O nome Ortigia vem da pequena ilha que fica perto de Siracusa, na Costa sudeste da Sicília. É um pedacinho da ilha conhecida como “Sicília Oriental” devido à proximidade com a África e seu clima tropical

Ortigia

Visitar a loja da Ortigia é fazer uma viagem sensorial em meio às embalagens e aromas. As fragrâncias são as seguintes Mandorla, Ambra Nera, Bergamotto, Corallo, Fico D’India, Florio, Geranio, Gelsomino, lavanda,  Lime di Sicilia, Neroli, Pomegranate, Sandalo e Zagara, que é a minha preferida, que tem como base destilado de flor de laranja e madeira.

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A inspiração são as plantas sicilianas, como zagara, melograno, figo da Índia e lavanda. Reparem nas embalagens desenhadas pela proprietária da marca. Uma mais linda que a outra!

 

Quem assina os perfumes,  destilados das flores sicilianas, é o florentino Master em perfumaria,  Lorenzo Villoresi.  A base de todos os produtos é natural, com ingredientes como o azeite de oliva, glicerina vegetal e corantes orgânicos.
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A Ortigia criou também uma linha de acessórios como echarpes, bolsas, saídas de praia e chaveiros

O que acharam desta dica de presente? Uma boa pedida para quer levar uma lembrança exclusiva  e de bom gosto. A Ortiga tem lojas em Siracusa, Roma, Veneza e Lucca, além de estar presente na Inglaterra e na Alemanha. A  loja de Firenze fica pertinho da Ponte Vecchio, no Oltrarno.
Ortigia 
Borgo S. Jacopo 12/R
Firenze

A Itália e as roupas no varal

Difícil ficar indiferente a um varal de roupas secando nas sacadas e balcões das casas e apartamentos aqui da Itália. Um choque cultural para nós, brasileiros. Ou vai dizer que não tem preconceito? Fato é que, por diversos motivos,  estender ou secar roupa nas áreas externas é um costume impensável e estritamente proibido na maioria dos prédios, pois para os brasileiros está associado à desordem, pobreza e  provincianismo.
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Mas aí você muda de país, adquire outros hábitos, costumes e conceitos… E isso passa a ser normal. E percebe que alguns costumes pertencem e combinam tão bem com determinados locais.  Se a pessoa não admira,  que ao menos respeite. E um fator super importante: deixando de lado as secadoras e preferindo  secar roupas ao ar livre significa também economia e sustentabilidade. 
Roupas no varal são comuns não apenas nos pequenos burgos, mas também nas cidades maiores. Na foto abaixo, a cidade de Siena. Portanto, prepara-se para ver roupas penduradas por todos os lugares  onde passar.
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As roupas no varal fazem parte de diversos cenários italianos

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O post de hoje é uma ode à liberdade de secar e exibir ao vento as nossas peças, inclusive as íntimas.  E agora que o frio está indo embora é que as cidades ficarão ainda mais coloridas.
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Quem nos segue no Instagram já reparou que temos grande simpatia e atração por varais ;). E vocês, também gostam? Se ainda não segue, aqui vai perfil:  @grazieateblog

 

Dia dos Namorados na Itália

Enquanto o clima no Brasil é de festa pré-carnaval, aqui na Itália, como em muitos outros países do mundo, o final de semana vai ser especial para os apaixonados, já que no dia 14 de fevereiro comemora-se o Dia dos Namorados, na Itália chamado de San Valentino.
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Ano passado postei uma série de fotos para mostrar a atmosfera aqui na Toscana (clique aqui). E agora com vocês imagens inspiradoras que têm o amor como protagonista. Porque é sempre bom celebrar o amor!!!
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Decoração de Natal em Firenze

Firenze está ainda mais linda arrumada para o Natal. O frio típico deste mês de dezembro contribui para deixar a atmosfera da cidade ainda mais charmosa e aconchegante.
No último dia 8 de dezembro, feriado nacional da Imaculada Conceição, foi acesa a iluminação da árvore que fica na Piazza Duomo. É geralmente nesta data que as famílias italianas montam suas árvores e presépios.  Agora um pouquinho de como a cidade se enfeitou para uma das festas mais importantes do Cristianismo.
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A Ponte Vecchio e ao fundo a cúpula do Duomo

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Linda a Loja Rinascente toda iluminada!

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Aqui a decoração da via Calzaioli, que liga o Duomo até a piazza Signoria, onde fica o Palazzo Vecchio

As ruas principais ganharam luzes e arranjos e muitas lojas capricharam na decoração.
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Cenas da cidade – São típicas deste período as castanhas, que exalam um cheirinho irresistível pelas ruas da cidade…

Neste período acontecem diversos mercadinhos de Natal  não apenas em Firenze mas também em cidades vizinhas. Além de artesanato e roupas, muitas delícias para comer e beber. O mercado de santa Croce acontece pelo 14 º ano e termina no próximo dia 21/12.

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As luzes de Natal da via Tornabuoni, uma das ruas mais luxuosas da cidade

Para quem estiver de passagem por aqui, fique sabendo que na Itália é feriado também no dia 26/12, data em que se comemora Santo Stefano. 

No Duomo, a tradicional missa da Vigília de Natal acontece à meia-noite, celebrada pelo Cardeal de Firenze. E no dia 25 a missa é às 10:30

E a gente se anticipa para desejar um Natal de muita luz, paz, amor e confraternização aos nossos amigos e leitores.

O Fiat 500 vintage

Acho que em nenhum lugar do mundo os carros vintage integram tão bem um cenário como num país como a Itália. Eu também sou fã de automóveis de décadas passadas e hoje trago um post repleto de fotos de diversos modelos, sendo que o nosso xodozinho é, e sempre será, o Fiat 500. Registrei um monte deles pra vocês, um mais lindinho que o outro!
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Os proprietários dos carros antigos prezam e cuidam com carinho e orgulho de seus exemplares, que sempre chamam a atenção por onde circulam

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Que star! Aqui estamos na luxuosa via Tornabuoni, no centro de Firenze. Os carros antigos não conquistam apenas a simpatia dos aficcionados por carros. É muito comum ver como atraem a atenção dos turistas que fazem questão de registrá-los

 

 

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Um Fiat 500 da década de 60 custa entre 3 e 6 mil euros

 

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O Fiat 500, produzido entre 1957 e 1975, é um símbolo da Itália. Existem alguns modelos super bem conservados que podem custar até 10 mil euros

 

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De volta ao passado- Os automóveis antigos valorizam um estilo de vida que já ficou pra trás e complementam super bem um cenário como este, olhem que gracinha este modelo desfilando pelas ruas de Firenze

 

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Os carros antigos exercem grande fascínio e despertam a nossa curiosidade. A gente adora flagar os modelitos antigos pelas ruas das cidades italianas

 

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Lá vem a noiva a bordo de um 500 todo decorado!

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O Fiat 500 há alguns anos significava carro velho. Agora é um carro vintage e virou objeto do desejo, bastante valorizado.  Quem tem, não quer abrir mão de jeito nenhum. E vocês, também curtem o Fiat 500 antigo?

 

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